𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝟐𝟐 🎠

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Louis puxou o cardigã em volta do corpo quando uma rajada de ar o saudou quando ele saiu do prédio

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Louis puxou o cardigã em volta do corpo quando uma rajada de ar o saudou quando ele saiu do prédio.

Eles haviam se reunido para sua última visita à clínica antes da chegada do nono mês de gravidez. Apesar dos últimos dias que teve, do stress e da ansiedade, da incerteza insaciável, das noites tristes... nada disto teve repercussão na sua evolução quando o médico anunciou que tudo estava a correr bem.

Sua barriga de oito meses parecia querer estourar a qualquer momento. Suas costas o estavam matando, seus pés doíam, seus tornozelos continuavam inchados. Tanto que até suava tentando ajustar os sapatos, mesmo que o inverno começasse a se aproximar há uma semana. Louis nem queria imaginar como seria aguentar mais um mês.

Mais do que o reumatismo e a dor física de carregar um filho dentro de si, o coração de Louis não parava de acelerar com o medo que pairava sobre o fim da gravidez. Faltava agora um mês. Aos 30 dias, talvez 28... A ansiedade que o consumia enquanto esperava o momento mantinha o peito apertado e o ômega alerta.

Louis sabia que o mais velho estaria lá quando ele precisasse dele, mas isso não diminuía o pré-estresse de que o trabalho de parto já estava florescendo nele. Outra rajada o sacudiu, mas esta não era do vento. A enxurrada de perguntas que se seguiram apenas a levou a outro espasmo.

Ia doer? Louis poderia conseguir? Ele ia fazer tudo? E se o bebê nascer mal por causa dele? E se ele fosse grande demais para uma entrega? E se ele não pudesse? E se...

– Você quer minha jaqueta? – A voz do alfa o tirou de seus pensamentos, atordoando-o por um momento antes de responder.

– Não eu não...

Foi inútil porque o homem cacheado já estava colocando nos ombros.

– Você tem estado muito quieto desde que saímos da consulta. – Harry apontou para o mais baixo, abrindo a porta do veículo para ele quando eles chegaram. – Não é comum para você. Menos depois de tanto esperar.

– Eu sei, mas... – Louis suspirou. – Esqueça, não sei. Preciso pensar e relaxar.

– Você não vai relaxar se continuar pensando. – Harry apareceu ao lado dele e fechou a porta antes de colocar o cinto de segurança. – Vamos, é seu último mês. O que você gosta?

– Hãn?– Louis olhou para Harry confuso.

– Qualquer coisa que você gosta? – O castanho continuou sem entender. – Quero dizer, as pessoas grávidas não deveriam ter desejos?

𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒓 𝑰𝒔 𝑩𝒍𝒖𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora