𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝟏𝟖🎠

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Louis apertou a bolsa com mais força quando a sentiu escorregar de debaixo do braço

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Louis apertou a bolsa com mais força quando a sentiu escorregar de debaixo do braço.

Ele parou em frente a alguns bancos, deixou sua bolsa sobre eles e sentou-se por um momento para recuperar o fôlego que lhe faltava. Louis respirou fundo com necessidade, pensando nos tempos em que caminhar era tão fácil quando ele não precisava carregar uma barriguinha habitada por um filhote que não parava de se mexer.

– Amor, mamãe está cansada. – Ele falou com ela suavemente, mesmo com uma voz agitada. – Por favor, querido, me dê um tempo.

O de olhos azuis sorriu quando seu filhote parou de patear, parando os movimentos suavemente dentro dele. Ficou ali por mais alguns minutos sentado, normalizando a respiração e acariciando com as duas mãos a barriga inchada. Louis fechou os olhos por um momento, repassando o plano em sua cabeça mais uma vez.

Uma hora atrás, Louis havia saído da casa de Harry.

Pela manhã, ao sair para o trabalho, Louis começou a arrumar suas coisas na mesma mala que carregava ao chegar. Com saudades mas com coragem determinada, acabou de arrumar todos os seus pertences para depois tomar um farto pequeno-almoço que esperava que lhe durasse muito tempo no estômago.

Em seguida, tomou um banho demorado que serviu para acalmar seus nervos quando o medo começou a invadir sua parte racional. Era verdade que Louis sabia o que estava fazendo, afinal já era um adulto. No entanto, não saber o que o espera sempre consegue assustá-lo e deixá-lo ansioso, mas ele tinha certeza de que encontraria uma maneira de sobreviver e encontrar um bom lugar para seu filhote.

Antes de sair de casa, Louis se embrulhou e examinou a casa sob seus orbes uma última vez. Ele sorriu com as lembranças, as boas e as ruins.

Louis estava prestes a sair, mas seu ômega persuasivo o convenceu a ir para seu quarto uma última vez.

Atravessou o quartinho em direção ao quarto do homem encaracolado, sentindo-se fraco ao pegar a maçaneta e girá-la com um leve guincho. Enquanto o quarto se avultava diante de seus olhos, uma vaga lágrima escorreu por sua bochecha.

Louis caminhou até a cama e se jogou nela, agarrando o travesseiro do lado oposto e precisando inalar o cheiro de Harry. Ele abraçou seu perfume com braços e memória, lembrando-se muito bem de sua essência para quando a fraqueza o vislumbrasse e ele precisasse da memória de um alfa protetor.

Louis não sabia quanto tempo ficou ali, pensando e com o coração apertado. No entanto, quando a decisão o lembrou que não havia como voltar atrás, ele arrumou suas coisas e deixou o local.

E agora ele estava ali, sob o leve sol das três da tarde, enxaguando seus cabelos lisos. Ele suspirar. Louis tinha que se apressar se não quisesse que a noite chegasse quando ele estivesse sozinho nas ruas. Louis sabia que a estação de trem ficava aberta 24 horas por dia, mas quanto mais rápido pegasse o dele, melhor.

𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒓 𝑰𝒔 𝑩𝒍𝒖𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora