𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝟐𝟏 🎠

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Harry não tirou os olhos do vestido enrolado em seus tornozelos. 

Inchado e com a metade direita dobrada, exibindo uma aura de inocência que brilhava entre o calor antecipado que emanava de seu corpo. 

Seu corpo. 

Harry olhou para cima, escalando cada fragmento que apreciava até que suas pupilas estivessem presas no início de uma seda transparente e bordada com renda. Eles dilataram tanto que o verde familiar foi esquecido. 

Harry viu Louis através de uma luz que foi ficando cada vez mais fraca. Ele piscou uma vez, apenas uma vez. Ele não queria perder um único trecho dele em algo tão banal quanto piscar. O ômega merecia toda a sua atenção; ele queria que cada parte dele queimasse em sua mente por toda a eternidade. 

Emoldurava o rosto corado e o lábio inferior que tremia em antecipação à voz dele. Seus cílios tremulavam grossos; seus olhos azuis brilharam mais com a expressão expectante de nervosismo. Louis abaixou até a clavícula e lambeu os lábios. Braços rechonchudos ao lado do corpo, um dobrado acima do cotovelo. Um conjunto de rendas pesava em seus seios pequenos e redondos; seus mamilos apareciam através das bordas em cunha. O azul claro, tão doce e celestial, acetinava a fina cortina que lhe cobria o ventre. Sua intimidade, já demonstrando sua necessidade, empurrou suavemente sua calcinha para frente. 

Harry teve um vislumbre de suas coxas grossas e macias, ambas envoltas em meias de comprimento médio que derretiam em seus pés. Seus pés, que ainda estavam um pouco dobrados. 

– Deus. – Harry suspirou, como se o ar tivesse saído dele.

Louis sorriu timidamente entre uma risadinha que saiu como uma respiração. Ele estava visivelmente nervoso. 

– Você gosta? – Louis se virou, com os lábios cerrados entre os dentes. 

Harry deu passos cegos em sua direção sem tirar os olhos de seu rosto. Louis também não parou de assistir; seu peito arfando enquanto ele se aproximava, cada vez mais perto. Quando ele estava a apenas alguns centímetros de distância, com o rosto erguido, ele fechou os olhos e gemeu quando uma mão pesada rodeou sua cintura e a outra segurou seu queixo. Louis os abriu fracamente, sentindo a respiração do alfa dominá-lo totalmente. 

– Você está lindo. Você é lindo. – Suas esferas verdes iam e vinham sobre seu rosto. – Você é tanto que me deixa sem palavras. 

A maneira como Harry falava com ele: sua voz profunda e rouca murmurando para ele em um tom terno e sedutor, soletrando sinceramente sua lisonja, e sua mão segurando-o com devoção... não demorou mais do que isso para ele derreter em seus braços e suspirar por um beijo que ele recebeu tinha gosto de glória 

𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒂𝒓 𝑰𝒔 𝑩𝒍𝒖𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora