Eu vou deixar vocês xingarem muito o Harry nesse capítulo!!!
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Harry chegou em casa horas mais tarde naquele dia, empurrando a porta alguns minutos antes das quatro horas.
Ele haviam sido dispensado duas horas antes do normal, o que parecia fortuito, já que ele não estava se concentrando desde a manhã. Ele se moveu por hábito, seguindo os movimentos automaticamente. No entanto, sua mente ainda estava nublada em uma névoa cinza que gradualmente se dissipou por todo o corpo como uma febre.
Uma febre que o mantinha irritado.
Cruzando a soleira, pareceu estranho não ver Louis imediatamente. Harry largou a sacola ao lado dele e entrou com passos firmes na cozinha. As botas pesadas soavam perigosas no silêncio, e seu coração começou a bater mais forte quando ele não conseguiu encontrá-lo em nenhum lugar da sala. Harry franziu a testa e voltou para a sala, tropeçando no caminho com um corpo batendo em suas costas e um suspiro.
– Harry!— O menor exclamou surpreso, deixando as duas mãos no peito do adversário. – E-eu ouvi barulhos e pensei que era outra pessoa e...
– Calma, Ômega. – Harry acariciou seus braços para cima e para baixo. – Eu estava procurando por você, onde você estava?
– Estou no porão lavando roupa. – Louis apontou para si mesmo, mostrando-lhe o avental molhado e a espuma nos braços. – Eu não estava esperando você até mais tarde, ainda não fiz o jantar.
– Saí cedo. – Harry afastou as mechas que estavam grudadas na testa dele. – E não se preocupe, acabei de almoçar.
– Está bem. – Louis ficou na ponta dos pés, beijando-o nos lábios. – Vou continuar lá embaixo.
O alfa assentiu.
– Bom. – Harry fez uma pausa. – Precisa de ajuda?
– No momento não, mas obrigado. – Louis pegou a mão de Harry. – Se eu precisar de ajuda com alguma coisa eu falo com você, ok?
O mais alto assentiu novamente, inclinando-se para dar um beijo em sua testa. Ao fazê-lo, seu peito arfou suave e despreocupado, e a névoa que o invadiu o dia todo pareceu se dispersar junto com a incerteza que o dominava. Harry sentiu que não havia nada a temer, que estava tudo bem.
Seu alfa inalou seus doces feromônios constantemente e Louis produziu mais para ele, deixando claro o quanto ele gostava de marcá-lo com seu cheiro. Suas mãos foram para a cintura dele e Louis o abraçou gentilmente, sentindo o calor do corpo menor contra o dele.
– Te quero. – Harry disse-lhe – Bastante. Você sabe disso, certo?
– Claro que eu sei, alfa. – Louis beijou sua mandíbula. – Eu te quero mais.
