12. aquarium day

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Joseph's point of view on

A manhã seguinte havia chegado e junto dela os braços de Anna em minha cintura, não me lembrava de ter pego no sono e muito menos de ter subido até nosso quarto, mas sim de que esperei a morena tempo o bastante para cair no sono.

Estava orgulhoso da minha garota e de como ela estava ganhando seu espaço na indústria da moda ao lado de grandes nomes como Vogue e Esquire, mas sentia falta de sua presença em cafés da manhã, do cheiro de seu shampoo contra o travesseiro, ou de banhos longos após uma noite de amor entre nós dois, sentia falta de poder senti-la.

— Bom dia, amor — sua voz ainda rouca diz próximo ao meu ouvido em um tom carinhoso.

Sorrio acariciando suas pequenas mãos sob meu abdômen e então me viro após espreguiçar levemente, ficando de frente para ela que tinha os olhos verdes fixados aos meus, seus traços ainda que recém amanhecidos eram a minha coisa preferida sobre Anna, os cabelos em tom de chocolate e os lábios perfeitamente desenhados faziam festa em meu peito.

— Você é linda... — digo também com a voz rouca, alinhando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, e então ela esconde o rosto no travesseiro — Senti sua falta no jantar — digo carinhoso e sinto a ponta de seus dedos contornarem meus olhos.

— Senti sua falta o dia todo... — ela diz e meu sorriso foi quase que imediato.

Sabia que fazia falta para ela, tanto quanto ela fazia para mim, e em algum lugar entre uma rotina cansativa e um set de filmagens lotado de câmeras, eu estava perdendo ela, sentia que estávamos cada vez mais distantes e não fazia ideia do porque.

— Podemos ficar aqui para sempre? — sua voz manhosa me faz encher seu rosto e pescoço com leves beijinhos molhados, enquanto ela ria alto.

Mamãe? — a voz de Ben quebra o momento e encaramos um ao outro de forma divertida.

— Receio que não, querida! — respondo sua pergunta assim que Ben invadiu o quarto com seu pijama de astronautas.

— Bom dia, amigão — digo me sentando na cama, seguido por Anna que bate no colchão a nossa frente para que Ben se junte a nós.

E de forma adorável, o pequeno escala nossa cama se sentando em meio à nós dois, Anna tinha as costas apoiadas na cabeceira e a cabeça levemente apoiada em meu ombro, enquanto meu braço rodeava sua cintura e minha mão estava repousada na lateral de seu quadril, observávamos Ben falar de forma confusa.

— A-A gente... — suspira — A gente pode tomar sorvete juntos hoje? — questiona com os cachinhos brilhando pelo fecho de luz que adentrava a suíte.

— Não sei... papai, você acha que o Ben merece um sorvete? — ela questiona brincando com o mais novo e entro na onda.

— Não sei mamãe, será que deveríamos? — o garotinho ri encantado

— Acho que não devemos permitir sem antes testar algo — ela me encara e eu sabia exatamente o que aquela feição significava.

Em um rápido movimento nós dois iniciamos cócegas leves por todo o corpo de nosso filho, que tinha a gargalhada mais gostosa que já ouvi em toda a minha vida, e naquele momento éramos apenas nós três, e um quarto com raios de sol adentrando pela janela, sabia que ela ainda era minha, sabia que aquele ainda era o meu lar.

~*~

Dirigia pela avenida principal no centro da cidade, o tráfego estava moderado para um dia de semana, Anna havia pego uma folga na agenda e Amélia cuidaria de toda a sua rotina naquela tarde.

NEIGHBOR II - JOSEPH QUINN & HARRY STYLESOnde histórias criam vida. Descubra agora