NEIGHBOR II - JOSEPH QUINN & HARRY STYLES

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4 years after Quinn's weeding
London, UK

Anna's point of view on

Quatro anos haviam se passado desde o meu casamento com Quinn, decidimos que nos manteríamos morando em um flat na grande Londres, porém dessa vez estávamos localizados na parte nobre da cidade, e se me perguntassem há uns três anos atrás se me imaginaria nesta posição e não em meu sofá em um apartamento próximo ao campus, jamais diria que sim.

Balanço a cabeça em negativo com um sorriso no rosto, era a estreia de um dos grandes trabalhos de Maya com Ollo, e como parceira de ambos durante os estágios da faculdade no grandioso The Times, fizeram questão de me chamarem como convidada especial em sua grande noite.

Após o primeiro ano de Ben, e a formatura da dupla na universidade, nos sentamos no que apelidamos carinhosamente de "reunião de família", para a possível abertura de uma agência de comunicação no centro da cidade, e o que parecia loucura estava decolando a cada dia, e para nossa alegria contratos multimilionários eram fechados diariamente.

Joseph por sua vez, assim como nossos demais amigos, estavam em uma breve pausa nas gravações da última temporada da conhecida Stranger Things, Joe junto de Quinn se dedicavam em ser o que mulheres solteiras na casa dos quarenta chamam de "marido perfeito", saíam com Ben e Alice a garotinha dos Keery-Heaton, para um passeio vespertino no parque próximo ao conjunto de flats, e buscavam o loirinho na creche quando Emma, nossa babá e namorada de Ollo, não estava disponível.

A correria do dia a dia sequer me dava espaço para um café, mas por sorte Joseph sempre estava na ponta da escada com um copo de café quentinho e meus cookies prediletos, ainda me mantinha fascinada na atenção aos pequenos detalhes do rapaz, e se não fosse o caos dos negócios, arriscaria dizer que vivia o conto de fadas perfeito ao fim do expediente, quando o loiro me aguardava com bolsas de água quente e um combo de massagens nos pés, se soubesse que se casar seria tão recompensador assim teria o feito antes.

— Bom dia, amor — diz beijando meu ombro descoberto pelo vestido de cetim.

— Bom dia querido! — sorrio com o ato — Ben... — me interrompe colocando o indicador em seus lábios.

— Ele está brincando na cadeirinha, será um caminho tranquilo até a creche, querida — sorri e me vira delicadamente, fazendo com que encarasse seus grandiosos olhos em tom de chocolate, que faziam meu coração acelerar mesmo em tanto tempo.

Se aproxima e era possível sentir a respiração contra meu rosto, suas mãos envolvem minha cintura e repouso a direita em seu peitoral coberto por uma linda camisa de botões em tom bordô, ele ficava ainda mais bonito em tons quentes.

Sela meus lábios de modo delicado, enquanto a mão boba desliza por meu quadril indicando as verdadeiras intenções da ação, sorrio contra os lábios do mais alto após alguns minutos nos beijando, me afasto.

— Qual é... são nove da manhã ainda — resmunga com minha recusa, e olha em seu relógio.

— Podemos brincar mais tarde, uh? — sorrio de modo provocativo, descendo as escadas em direção a porta.

Seguro nas mãozinhas de Ben, enquanto Joe leva a cadeirinha em seus braços, antes ocupada pelo garotinho, o mais alto instala a mesma no banco traseiro assim que chegamos no estacionamento, e então ajuda a criança a se sentar, fecha o pequeno cinto e logo em seguida a porta.

— Vou acabar chegando um pouco mais tarde, pode avisar Emma por gentileza, amor? — sorrio com os olhos brilhantes encarando o rapaz.

— Achei que teríamos uma noite juntos... — suspira e me sinto ligeiramente culpada.