Ꮖ ᎠᏆᎬ ҒϴᎡ ᎽϴႮ - Tom Kaulitz / h͓̽i͓̽a͓̽t͓̽o͓̽s͓̽

011- Precisamos Conversar

Chegando perto do mar, tiramos nossas roupas, ficando apenas com as peças íntimas, nadamos até uma parte mais distante, perto de algumas pedras grandes e alguns coqueiros, mas não muito longe da casa. 

Nosso momento no mar foi o melhor que poderíamos ter naquele momento, ríamos de piadas e falas aleatórias que cada um contava, nós nos abraçavamos e quando menos esperávamos estávamos nos beijando novamente. 

Tudo isso só me fazia cada vez mais me odiar por ter que partir em breve. Minha real vontade era por os dois em uma mala e viajar para um país ou uma ilha isolada, até que todas as merdas que seja la quais são que meu pai está metido sumissem. 

Os kaulitz eram minha salvação, sem ironia, e sim de uma forma literária. Eles me salvaram dos meus piores momentos e nunca, nunca mesmo me abandonaram. 

Mas eu definitivamente não poderia fazer nada quanto a eles, o máximo que eu posso fazer é me afastar para que eles não sejam um alvo para me atingir. Eles são meu ponto fraco, tenha eles e você me terá em suas mãos para fazer o que quiser. 

Não era justo, mas era necessário, cada vez que isso me assombrava, eu apenas lembrava que estava salvando eles também. 

Eu não me via mais sem eles... Então.. Como eu sobreviveria sem eles?

Todos os meus melhores momentos sempre que vinham a memória, eles estavam lá comigo, nos meus piores momentos eles estavam lá comigo também. 

Eu ainda não sei como seria a minha despedida, mas com certeza ela não seria a mais linda de todas as histórias de romance e amizade já contadas antes, mas com certeza será a mais corajosa. 

Eu definitivamente não estava preparada, e sei que eles muito menos, então como eu seguiria em frente sabendo que iria machucá-los de uma forma ou de outra?

Se eu fico corro risco de perdê-los para sempre, se eu for embora corro o mesmo risco, Mas eles ficariam a salvo. 

Toda vez que eu penso nisso, toda vez que esse assunto vem à tona em minha mente, eu morro um pouco por dentro. 

Depois de uma hora de muita diversão no mar, decidimos que iríamos voltar para dentro pois nossas mãos já estavam enrugando. 

Ao adentrar praticante todos já haviam ido embora. 

Tate: Todo mundo já se foi, e quem não foi, ta dormindo. Eu ja ia chamar vocês para entrar, o tempo para agora de madrugada promete frio. Não quero ter que cuidar de vocês resfriados. 

Tom: Onde está Bill? - ele pergunta, mas a atenção de nós três é voltada para a escada. Ellise estava descendo a mesma calmamente, pois parecia um pouco bêbada. 

Ellise: ele está no quinto sono agora. - ela sorriu — Bebemos de mais, e Bill não estava falando mais nada com nada, então... O coloquei para dormir. - deu uma leve piscada para mim terminando de descer as escadas. — Bom, agora preciso ir para a minha casa pois tenho um contrato para ler. 

Nesse instante meu coração pareceu errar algumas batidas, tenho certeza que fiquei pálida, ela não teria a ousadia de jogar essa Indireta, não é? 

Para minha sorte Tom apenas deu de ombros achando que era só mais um comentário de uma garota que estava muito bêbada. 

Tom: você não parece bem para dirigir... - ele aparentou preocupação, a segurando nos braços para não cair do último degrau. 

Ellise: Capaz, não se preocupe, eu estou be.. - ela esbarra em Tate também, a garota parecia preocupada com a amiga. 

Tom: sem chances, eu levo você, amanhã eu mando alguém vir buscar seu carro, não se preocupe, está bem? - ele disse preocupado

Céus? E se essa garota lançasse alguma frase que pudesse estragar todo o plano? Eles ficariam alarmados e isso chamaria a atenção. Fazendo com que eles automaticamente ficassem na mira. 

Não, não, não. Ela não seria tão louca assim. 

Mas ela estava bebada. 

Mas também não é algo que ela deixaria de fazer sóbria. 

No entanto ela precisava de ajuda, eu estava morta de cansada e não estava em condições de dirigir por conta do sono, e também não seria legal eu ir com o Tom pois iria parecer que eu estava com ciúmes. O que não é verdade. 

Não é? 

Tom a carrega junto a Tate até a porta da frente da casa, ele me da um sorriso sincero, e seus olhos também sorriam, poderia jurar por Deus que nesse momento eu esqueci como respirava. 

Retribui o sorriso acenando um tchauzinho para ele, em instantes vejo Tate voltando para dentro. 

Tate: para não pagar esse mico, irei dormir aqui. - rimos — Amiga, Você sabe que te amo, mas se eu ficar em pé por mais cinco minutos eu vou cair no chão roncando. 

Nessa: tudo bem, pode ficar no quarto ao lado do meu, eu ja ja vou ir dormir também. 

Tate: Amiga... hoje pude sentir você um pouco distante, não faço ideia do que está acontecendo aí dentro dessa cabecinha, mas quero que saiba que você é incrível e que tudo acontece por algum motivo tudo tem um "porque" no final, tudo acontece por uma razão. Quero ver você bem, e feliz. - ela sorriu e me abraçou. 

Aquele abraço era tudo que eu precisava naquele momento, por mais que ela não fizesse ideia do que estava percorrendo a minha mente, aquilo foi de muito ajuda. 

Beijei seu rosto vendo em seguida a menina sonolenta subir as escadas. 

Tudo que percorria minha mente agora era: "espero que Tom não dê ouvidos a nada do que ela disser." 

Ellise poderia deixar qualquer coisa escapar, mas Eu torcia para que Tom apenas pensasse que era um surto de sua cabeça por conta do álcool que ela havia bebido na festa. 

Mas isso não iria impedi-lo de pensar sobre qualquer coisa que ela possa dizer e é isso que está me corroendo por dentro. 

Ando de um lado para o outro à espera dele, mas sei que toda essa ansiedade por notícias seria inútil. 

O espero aflita no sofá, meu sono se fazia cada vez mais presente, e quando percebo, ele está me acordando devagar no sofá. Seu semblante era sério. 

Tom: Nessa... Precisamos conversar.

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Nt autora:
Oi amores!

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Um beijo, eu amo muito vocês.