Ꮖ ᎠᏆᎬ ҒϴᎡ ᎽϴႮ - Tom Kaulitz / h͓̽i͓̽a͓̽t͓̽o͓̽s͓̽

032- Precisa-se Saber A Hora De Partir

Levo um susto quando sou puxada, algumas gotas caem da minha taça molhando o chão. 

Fineas: preciso saber se está tudo certo para amanhã... - ele diz sussurrando, parecia com pressa. 

Nessa: o que? Como assim? - eu estava meio desnorteada por conta da bebida. 

Fineas: ah, pelo amor! preciso saber como vai funcionar amanhã, ta sendo um sacrifício segurar seu pai aqui até amanhã, ele quer partir no máximo amanhã de tarde. 

Nessa: Sim... Já ta tudo certo. - lembrar que aquele momento estava chegando, acabava comigo. — apenas preciso que alguém me acompanhe no processo, amanhã de manhã na Mansão, pode ser você? - pergunto me segurando na parede. 

Fineas: dificilmente, seu pai está precisando muito de mim ultimamente... 

Nessa: espera... Ele não vai dormir la na nossa casa? - pergunto confusa. 

Fineas: ah... Não. Ele acha melhor ficar em outra casa, pra não chamar a atenção. Ele acha que você... - ele coça a nuca. 

Nessa: que eu...? Vai desembucha fineas! - falo já estressada. 

Fineas: ele acha que você vai ficar aqui por mais alguns dias. - ele fala de uma vez. 

Nessa: o que? Não faz sentido... Ele quem estava desesperado para que eu fosse logo e... Fineas... - parei pra pensar um pouco. — Você tem algo pra me falar? 

Fineas: olha, Nessa, eu serei bem sincero com você. Eu ja sabia que a qualquer momento seu pai viria pra cá, pois realmente precisou resolver umas coisas... Mas... Ele não vai demorar muito. E como sabemos, apenas eu, você e Ellise sabemos do plano. Seria bem mais realista se você partisse com seu pai ainda aqui, ele não sabe de nada, então suas expressões no velório seriam de muita ajuda no seu plano. Presta atenção Nessa. Você não pode ficar mais uns dias e perder essa oportunidade. A gente precisa saber a hora de ir embora.  

Nessa: okay, muita informação... Você ta querendo dizer que segundo o meu pai eu poderia ficar mais uns dias? - uma gota de esperança começava a se criar dentro de mim, e isso era desesperador. 

Fineas: Nessa, por favor! Preste atenção. Esse é o melhor momento. Se você ficar mais um pouco, você e todos a sua volta estarão correndo perigo. Eu não deveria te contar isso, mas.... Seu pai veio pois recebeu um bilhete... Uma ameaça. Nesse bilhete algumas letras aleatoriamente eram maiores que as outras... E juntando todas elas... Deu um nome...

Minha mão gelou e meu estômago embrulhou, minha ansiedade estava querendo vir à tona, então termino de tomar minha taça para afoga-lá ali mesmo. 

Fineas: o seu nome. 

Eu concordei com Fineas, e disse que amanhã de manhã eu já estaria em casa. O que não era mentira. Eu estava tão confusa. 

Mas eu precisava saber disso tudo antes... Agora eu simplesmente não tenho muito o que fazer. Fineas estava certo. E isso me matava lentamente. 

Nessa: tudo bem, até amanhã. Preciso ir ao banheiro. 

Vou até o banheiro e faço xixi, em seguida vou lavar minhas mãos e molhar a nuca. Sinto a porta do banheiro ser aberta, e toda a confusão que havia em mim, naquele instante se foi. 

Fico presa em seus olhos o admirando profundamente sem falar nada. O álcool do vinho já corria pelas minhas veias. 

Nessa: O que um moço tão bonito está fazendo perdido no banheiro feminino, hein? - digo me aproximando aos poucos dele, coloco minhas duas mãos na gola de sua roupa ajeitando a mesma. 

Tom: Vi uma bela mulher entrando aqui, e acho que me apaixonei... - ele sorri para mim. 

Nessa: a é? - encosto nossos lábios calmamente, minha respiração estava calma, assim como a dele. 

Nosso beijo se inicia e o gosto da mistura de vinho com cerveja parecia muito boa em meu paladar atual. 

Ele passa suas mãos pela minha cintura, a apertando com certo cuidado. 

Tom: tá tudo bem? - ele pergunta assim que interrompe o beijo. — você parece meia... Distante. É porque seu pai veio? 

Nessa: não, não, na verdade eu estou muito feliz por ele ter vindo, eu realmente não esperava que ele viesse. - digo com meus braços entrelaçados em seu pescoço. 

Tom: hm, entendi... Seu pai parecia com pressa, ele mencionou a treta dele com as irmãs sicilianas e com os 'Ndrangheta. - ele diz dando de ombros, e meu estômago volta a revirar por conta da ansiedade. 

Eu rezo a Deus que ele não tenha falado nada sobre mim. 

Nessa: e ele disse mais alguma coisa? - pergunto disfarçando o interesse na pergunta. Lá fora, aparentemente quem iria cantar agora era ellise. Eu iria cantar minha última música depois dela. 

Tom: tava muito barulho, eu escutei ele mencionar o seu nome, mas eu realmente não entendi nada. Estavam cantando muito alto. 

Tento disfarçar minha voz trêmula e minhas mãos geladas as trazendo de volta para mim, dou um sorriso para ele e me viro para o espelho para arrumar meus cabelos. 

Nessa: e o que achou da casa em Nova York? - sorrio mundano de assunto. 

Tom: Casa? Meu bem, pelas fotos aquela Mansão é do tamanho da de vocês. Eu e bill simplesmente não acreditamos quando vimos as fotos... Queria fazer aniversário mais vezes no ano. 

Eu ri alto de sua fala, eu já estava levemente alterada. 

Nessa: que bom... Sabe... Eu estou meia bêbada. - sorri de canto para ele, sem desviar de seus olhos. — Eu iria te propor algo depois da minha última música... Mas... Não sei se você toparia. - passo a ponta de meu dedo indicador pelo seu peitoral até seu ombro, indo em direção a porta do banheiro e segurando a maçaneta. 

Tom: Com você eu toparia até matar alguém... - ele sorri para mim, eu sorrio de volta e saio do local, indo até o palco, Ellise terminava de cantar. 

As palavra de Tom tiveram um significado fortíssimo. 

E se eu largasse tudo que estou fazendo e só contasse pra ele? 

E se eu simplesmente pedisse para ele me prometer não fazer nada e não contar pra ninguém... Apenas sumir no mundo comigo e com Bill. 

Sem pensar duas vezes, refaço o caminho de volta que eu acabará de fazer. Ellise cantava o último verso de sua música. 

Nessa: Tom! - grito por ele assim que vejo ele caminhando para perto do palco. — Tom! Me escuta... Eu... Eu preciso... 

Tom: oi purple heart! O que está fazendo aqui? - ele pergunta com um sorriso simples no rosto. 

Nessa: Tom eu preciso te contar algo... - eu digo nervosa. 

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NT autora: MEU DEUS!