Fineas leva um susto em ver que o frasco da injeção estava levemente trincado. Seu coração acelera em perceber que por pouco ele poderia perder Nessa para sempre.
A seringa era de vidro, por conta do líquido que ela portava. O vidro ajudava a conservar.
Seu relógio apontava que ele precisava aplicar nela a injeção em no máximo cinco minutos.
Ele tira a tampa da seringa procurando a veia no pescoço de Nessa. Antes que ele pudesse injetar, o carro passa por cima de um grande quebra mola, fazendo com que ele por pouco furasse o local errado ou até mesmo derrubasse a seringa.
— Merda, merda, MERDA! - ele murmuravam se abaixando perto do caixão, se sentando na beira do mesmo para achar novamente sua veia no pescoço.
Depois de alguns minutos, ele acha e consegue aplicar no local.
As instruções era que o líquido fosse inserido calmamente e cautelosamente, pois o conteúdo que havia na seringa era muito forte se colocado as pressas poderia vir a gerar uma morte verdadeira.
Assim que ele tira a seringa começa a massagear o pescoço da garota, pois a sensação daquele líquido correndo por suas veias era de queimação, e ele sabia disso. Todo esse processo era para ajudá-la a sentir menas dor.
Cinco minutos se passa e nada de Nessa acordar, faltava alguns quarteirões para chegar ao cemitério, e o plano poderia simplesmente ir por água a baixo se ela não acordasse antes de chegar ao local.
Faltavam apenas algumas esquinas, Fineas volta a se sentar na beira do caixão, de costas para o mesmo. Suas lágrimas caiam em frustração de não ter salvo a garota a tempo.
Seu desespero era presente e tudo que ele fazia era chorar e por as mãos na cabeça.
— chora mais baixo por favor... Minha cabeça ta doendo.
— Desculpa, é que eu fracassei... Eu fracassei! - ele diz em prantos tentando enxugar suas lágrimas.
— Ei, ta tudo bem. O que aconteceu?
— Ela morreu de vez agora. E eu... Eu... - ele se vira de uma vez para o caixão. — CARALHO! você ta viva!
— É... Pensei que esse era o plano. - Nessa esfrega seus olhos fazendo várias expressões de dor. — Meu Deus, eu sinto como se um caminhão tivesse caído em cima de mim. Eu tô sentindo muita dor....- ela encara uma uma grande região avermelhada em seu braço. — Parece que fui mordida por um cachorro. Meu braço tá todo dolorido.
Fineas pega uma garrafinha d'água em sua maleta, abre e dá a ela.
— toma. Vai se sentir melhor. Você precisa de repouso absoluto nos próximos dias, lembra quando eu disse que seus sentidos ficariam aguçados? Então, você vai conseguir ouvir em dobro, bem mais alto que o de costume. Sua visão ficará perfeita, e verá a quase um quilômetro em sua frente. Seu paladar, olfato, tato, tudo.
— Porra... - ela parecia um zumbi, mal conseguia falar, e sequer se mexer.
— olha, o plano é o seguinte... - ele ajuda ela a se levantar. — Você vai se deitar e se esconder atrás desse banco, até tirarem seu caixão, depois disso, vou estacionar o meu carro ao lado desse, e você entra nele assim que eu abrir a porta. Ninguém vai ver pois esse carro vai estacionar no início do corredor do cemitério, então todos vão seguir o caixão.
— okay... Porque eu me sinto sonolenta mesmo estando apagada por anos... Ou melhor, horas, considerando que o tempo daqui não é o mesmo dos meus sonhos.
— Isso é normal, na primeira semana o que você mais irá fazer é dormir. - ele percebe que o carro entrava pelo cemitério. — Chegamos, vem...
— Senhor fineas, tudo certo aí? Posso pedir para abrirem ou espero mais um pouco? - o motorista questionava.
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Ꮖ ᎠᏆᎬ ҒϴᎡ ᎽϴႮ - Tom Kaulitz / h͓̽i͓̽a͓̽t͓̽o͓̽s͓̽
Fanfic"Eu sou uma casa em chamas e você é o meu oxigênio." Drew Barrett, é dono da segunda maior máfia do mundo. Nessa Barret, filha de Drew e melhor amiga dos Kaulitz se vê em uma situação onde a mesma precisará se ausentar por um tempo para que ela e os...