Capítulo 9.

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NOTA DO AUTOR:

👀... olá. Faz um tempinho que a gente não se fala né? Mais ou menos 1 ano kkkkk 😅

Perdão pelo sumiço, mas é que andei bastante desanimado com Genshin. Vocês sabem de todo o caos que está rolando ao redor do jogo, então não vou comentar sobre isso, mas gastei esse 1 ano focando em outros jogos (tenho quase 600hrs em Baldur's Gate 3). Mas bem, estou de volta! As atualizações podem ser um pouco esparsas de início porque tenho andado um pouco sem tempo ultimamente, mas vou me esforçar para atualizar bunitinhu aqui pra vocês.

Ah! Se voltarem nos capítulos anteriores (e olhar nesse daqui também), vão perceber que todos (quase todos) agora TÊM MÚSICA!! gosto de ouvir música enquanto escrevo, então montei uma playlist com músicas que "ditam o tom" do capítulo. Estou pensando em uma forma de por a playlist aqui, então quando conseguir aviso vocês.

Enfim, espero que gostem desse tão aguardado novo capítulo! ❤️❤️

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Capítulo IX: Fome de você.

Algumas semanas se passaram desde que Dottore e Pantalone estabeleceram seu peculiar acordo, atualmente, eles passavam mais noites juntos do que não. Porém, apesar de tudo, Dottore não vê o Nono há dias. Ele tem estado muito ocupado com uma delicada placa de circuitos que vêm consumindo seu tempo e, aos poucos, sua sanidade também - ou pelo menos o que restava dela.

Entretanto, outra coisa que vinha minando a paciência do doutor nos últimos dias, era o silêncio ensurdecedor de Phi. A criança ainda o seguia como uma sombra, como sempre fazia. Mas agora, o pequeno segmento está mais para uma sombra rancorosa e sinistra.

Com um suspiro profundo e ranger de dentes, Dottore abandona suas ferramentas e finalmente gira a cadeira para encarar a criança. Phi está sentado no chão com o caderno de desenhos aberto e uma confusão de cacos de giz de cera ao redor. Dottore apenas o observa em silêncio por um momento antes de respirar fundo e perguntar:

— Certo, o que foi?

— Nada. — a resposta da criança é curta e grossa, muito diferente de suas respostas habituais. Algo estava aborrecendo Phi, e Dottore queria saber o que para que pudesse voltar a trabalhar em paz.

— Nada? — ergue uma sobrancelha desconfiado — Seus irmãos estão implicando com você outra vez? — às vezes isso acontecia. Alguns dos segmentos, principalmente aqueles que eram reflexos de seus anos logo após a expulsão da Academia, tendiam a ser maldosos com Phi - eles desaprovam sua existência.

— Não.

— Então que bicho te mordeu, pirralho?

— Nenhum! — ele grita, enfim erguendo o olhar raivoso para encarar o doutor.

— Tem certeza? — Dottore apoia o cotovelo no braço da cadeira, e então apoia o queixo sobre a palma da mão — Me conta o que está acontecendo, Phi. — exige. Ele não iria aturar insubordinação de um merdinha que nem alcança o pote de biscoitos no armário — Não suporto você me seguindo pelo laboratório como uma nuvem agourenta!

— Você não se importa com meus projetos! — Phi se levanta, apontado para a caótica mesa de trabalho de Dottore — Prometeu que iria me ajudar a melhorar isso, mas eu esperei e esperei... e você usou meu projeto como peso de papel!

— Merda... — Dottore avista o carrinho espião que Phi havia construído. De fato, na pressa ele o usou para segurar alguns papéis, mas conforme os dias foram passando, agora ele está meio soterrado sob uma nova pilha de papelada — Me esqueci completamente.

ZYDRATE GUNOnde histórias criam vida. Descubra agora