NOTA DO AUTOR:
Olá, pessoas, tudo bem com vocês? Espero que sim! :)
Peço desculpas pelo atraso do capítulo, era pra ele ter saído ontem (estou tentando postar sempre nas quartas e domingos, mas tá difícil kkkk) mas não consegui terminar de escrever a tempo.
O capítulo de hoje seria bem maior, mas decidi cortar pra não ficar muito cansativo pra vocês (e pra mim). No mais, espero que gostem do capítulo de hoje ❤️________________________________________________________________________________
Capítulo XVIII: Notícia Inesperada.
É madrugada em Snezhnaya, os corredores do Palácio estão tão silenciosos como sempre, e através da escuridão daqueles salões congelantes, uma figura se esgueira rumo aos aposentos dos Arautos.
Pantalone está em seus aposentos particulares, dormindo tranquilamente após mais um frutífero dia de negócios. Porém, anos vivendo em minas traiçoeiras e ruas movimentadas, lhe ensinaram a sempre dormir com um olho aberto - guarda baixa era um prato cheio para a morte. Por isso, quando a ponta de uma lâmina afiada encosta em sua pele, Pantalone acorda imediatamente, atacando o agressor com uma cotovelada violenta e então o rendendo com a faca que mantém escondida debaixo do travesseiro, pressionando a lâmina banhada a prata contra a garganta do sujeito.
É apenas quando está cara a cara com o invasor, que Pantalone o reconhece - ele reconheceria aquele cabelo azul rebelde em qualquer lugar.
— Dottore? — surpreso, Pantalone abaixa a faca.
O cientista ri: — Bons reflexos, banqueiro.
— Você disse que voltaria em um dia. — Pantalone volta a se sentar ajoelhado na cama e coloca a faca sobre a mesa de cabeceira. Ele ainda consegue sentir a pressão da suposta lâmina que foi pressionada contra a garganta, mas assim que leva a mão para inspecionar se houve algum corte, ele descobre que não foi uma faca contra sua pele, mas sim dentes - dentes tão afiados quanto navalhas. Dottore o havia mordido — Aliás, como você entrou?
Dottore retira a máscara: — A biblioteca da Academia de Sumeru tem uma sessão proibida que apenas o Grande Sábio tem acesso. Se quisesse acessar o conhecimento mantido atrás daquelas portas, teria que saber como abrir a fechadura sem uma chave. — pontua com um sorriso orgulhoso, e então ele responde a primeira pergunta, se jogando na cama do banqueiro — Chegamos um pouco mais cedo. — Dottore se inclina e o beija.
— Hum... — Pantalone derrete em seus braços e segura o rosto do cientista para aprofundar o beijo, os dedos da mão direita passando pelos cabelos da nuca do ômega mais velho — o que~? — e ele nota a textura estranha em meio aos fios azuis, algo um tanto... arenoso. Abrindo um olho, Pantalone percebe do que se trata — Você está cheio de lama! — ele se afasta horrorizado. A lama não estava apenas no cabelo do Doutor, mas sim cobrindo o homem da cabeça aos pés — Saia! Saia da minha cama!
Pantalone bate e o empurra para fora da cama. Dottore protesta, se esquivando dos golpes do banqueiro, mas deixa o outro ômega empurrá-lo em direção ao banheiro. "Você não pode subir na minha cama parecendo que acabou de fugir de uma sepultura!", o Nono reclamava, dando um sermão enquanto ajudava Dottore a se livrar das roupas enlameadas, "Você sabe quanta Mora aqueles lençóis me custaram?"
Pantalone faz Dottore entrar na banheira e, apesar da cara emburrada, não demora muito para o cientista se render aos prazeres de um bom banho quente. Conforme seu corpo relaxava, dores que nem sabia que estavam lá se faziam presentes, e o esgotamento do dia também começava a dar sinais.
— Como foi a missão? — Pantalone está sentado em um banquinho de madeira cuihua, cuidadosamente levando os cabelos do Doutor. Ele percebeu que Dottore está com alguns hematomas novos aqui e ali, nada grave, mas eram o sinal de que uma luta aconteceu em Gorkhon.
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ZYDRATE GUN
Fanfiction[A/B/O Omegaverse | não convencional] Desde que se uniu aos Fatui, Pantalone nutre uma paixão secreta pelo mais infame dos Mensageiros: Il Dottore. Após anos observando o ômega a distância, finalmente uma preciosa oportunidade de aproximação surge.