Capítulo 16.

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NOTA DO AUTOR:

Olá pessoas, como vocês estão? Espero que bem :)
Antes de mais nada, gostaria de agradecer imensamente a todo mundo que deixa um comentário nessa história! Sou uma lesma pra responder, mas saibam que eu SEMPRE leio TODOS os comentários, e vocês tornam meu dia mil vezes melhor ❤️ Muito obrigado a todos vocês 😘❤️

O capítulo de hoje é um pouquinho maior do que os anteriores, então para os amantes de capítulos longos, espero que gostem!

Como sempre, desde já peço perdão por algum errinho bobo que eu possa ter deixado passar. Escrevi parte do cap. pelo celular, e vocês sabem como o corretor é às vezes kkkk

P.S: o vídeo de hoje tem DUAS MÚSICAS!! mas como o Sr. Wattpad não permite que eu coloque ambas aqui, a segunda estará disponível apenas na playlist (vou deixar o link no meu mural pra vocês)

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Capítulo XVI: E que todos saibam a verdade.

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Havia uma falácia ridícula sobre ômegas na qual a maioria das pessoas - inclusive os próprios ômegas - acreditavam. A crença de que apenas o nó de um alfa era capaz de saciar um ômega no cio. Acreditavam que era a única coisa capaz de salvá-los inclusive em situações críticas quando o cio se transformava em uma febre delirante.

Nada disso era verdade.

Quando foi levado para Snezhnaya, Dottore estava terrivelmente doente graças à suspensão repentina dos supressores após anos de uso contínuo, e também graças à extensão dos ferimentos em seu corpo - queimaduras extensas e dolorosas que tinham infeccionado devido à falta de tratamento adequado. Essas duas coisas unidas ao estresse da viagem de navio, jogaram o pobre Zandik de cabeça no que foi o pior ciclo de sua vida!

Em resumo, depois de tudo o que havia passado, ele seria morto pela febre e pelas dores se nada fosse feito a respeito.

A médica residente - uma beta da qual Dottore não se lembra o nome - preocupada com a situação do rapaz, disse a Pierro que enviasse um alfa para resolver o problema. Ela era uma excelente médica, mas acreditava nessa ideia idiota de que "nós salvam vidas."

Dottore não se lembra muito bem do que aconteceu. Ele lembra apenas quando um alfa - mais ou menos na mesma idade que ele - entra na cabine onde estava trancado, e se aproxima de seu ninho improvisado, já desabotoando as roupas e desafivelando o cinto. A cena seguinte, era o homem sufocando no próprio sangue até a morte em uma poça crescente no chão de madeira. A pele nua e febril do ômega estava coberta de carmesim como um animal feroz e o gosto ferroso em sua boca estava começando a deixá-lo ainda mais enjoado.

É quando Pierro entra em cena mais uma vez. A médica o aconselha a tentar novamente, "Talvez o perfume desse alfa não se sentisse certo para ele", Dottore lembra das palavras dela. Mas o Bobo da Côrte recusa a sugestão, ele não correria o risco de sacrificar mais homens, então, para a surpresa de todos, o Líder dos Fatui decide assumir a tarefa.

Quando a porta se fechou mais uma vez, Zandik rosnou ferozmente, exibindo todos os dentes afiados como navalhas e manchados de sangue fresco, mas o alfa mais velho não se intimidou com a hostilidade daquela pobre criatura doente, queimada pelo sol e enrolada em bandagens como se fosse uma múmia. Pierro também não o tocou. Apenas permaneceu ali, sentado em uma cadeira ao lado do ninho bagunçado, oferecendo companhia e o conforto de seus feromônios calmantes.

Quando Zandik se acalmou o suficiente, Pierro cuidadosamente limpou o sangue de sua pele e trocou as bandagens ensanguentadas por novas - o que inicialmente resultou em rosnados e tentativas de mordidas por parte do rapaz, mas o alfa mais velho era rápido em se esquivar daqueles dentes afiados e manso em suas repreensões.

ZYDRATE GUNOnde histórias criam vida. Descubra agora