NOTA DO AUTOR:
Olá pessoa! Como vocês estão? Espero que bem :)
Sim, esse capítulo acabou demorando muito mais pra ficar pronto do que eu esperava. Tenho andado um pouco cansado de Genshin e, além do bloqueio criativo, esse é um dos motivos de todas as minhas fics estarem terrivelmente atrasadas kkMas enfim... O capítulo de hoje é bem curtinho e simples, mas espero que gostem <3
P.S IMPORATNTE: o símbolo ||| representa o início/fim de um flashback. Pra não ter q escrever tudo em itálico, por exemplo, tive essa ideia, só espero que não tenha ficado confuso. Essa sinalização irá aparecer de vez em quando na história a partir de agora.
________________________________________________________________________________
CAPÍTULO VIII: Manhã seguinte.
A ventania cessou em algum momento daquela longa noite, e o sol mal havia se erguido no horizonte, iluminando os blocos de pedra cinzenta das paredes do palácio com sua luz tênue e dourada.
Hoje será um bom dia.
Dottore foi o primeiro a despertar e se deparou com a figura adormecida de Pantalone. Cabelos negros espalhados como um véu sobre o travesseiro, rosto sereno... e um pouco de baba escorrendo. O cientista acha a imagem cativante, e um pequeno sorriso brota em seu rosto sonolento.
Dottore se perde observando Pantalone. O Nono tem a pele mais suave e macia que um homem poderia ter, entretanto, agora sob a luz da manhã, Dottore percebe que aquela pele de veludo não é tão imaculada quanto parece.
Pantalone tem cicatrizes - muitas delas.
Não tão brutais quanto às que o Segundo carrega em seu próprio corpo, mas ainda assim estão lá, profanando-o.
Lorde Regrator tem muitas cicatrizes nas mãos. Dezenas de pequenos cortes esbranquiçados e calos nos dedos delegados e nas palmas que teimam em desaparecer apesar da vaidade do Nono. Apesar da postura muitas vezes esnobe, suas mãos delicadas contam a história de um homem que trabalhou duro na vida.
Ele também tem cicatrizes nos ombros - mais linhas esbranquiçadas, fruto de pequenos cortes. "Trabalhava nas docas do Porto de Liyue?", Dottore se pergunta, "Um carregador de caixas, talvez?". Porém, onde está deitado, com Pantalone praticamente aconchegado no calor de seu peito, Dottore pode ver uma série de cicatrizes nas costas do banqueiro. Estas são maiores, brutas e perpendiculares. Sob a máscara, o Doutor franze as sobrancelhas profundamente - ele viu muitas cicatrizes do tipo em sua terra natal, tanto em meio ao povo da floresta quanto em meio a aqueles que habitam o deserto. "Chicotadas", a voz em sua mente é rancorosa.
Olhando-o bem de perto, Dottore também percebe que Pantalone tem uma pequena cicatriz na testa do lado esquerdo. Era a única marca que o banqueiro tem em seu rosto, e Dottore nunca reparou antes porque a cicatriz - um pequeno corte irregular - é mantido oculto sob uma mecha de cabelo negro. Movido pela curiosidade - e porque não poderiam ficar na cama a manhã inteira - Dottore cutuca com o dedo indicador direito com um pouco mais de força do que era necessário. A ação bruta acorda o banqueiro, que franze as sobrancelhas e resmunga aborrecido, mas permanece de olhos fechados.
— Dottore... — resmunga, sua voz grogue de sono.
— O que foi isso?
— ...Hum...? — o banqueiro ergue uma sobrancelha. Seus olhos ainda estão fechados, recusando-se a aceitar que já era de manhã — Esse é o seu bom dia?
— Bom dia. — o doutor responde a contra gosto.
Um pequeno sorriso satisfeito desenha-se no rosto de Pantalone: — Bom dia, querido. — diz, aconchegando-se ainda mais no calor do outro ômega, ele envolve os braços ao redor do torso do homem mais velho, e está a ponto de voltar a dormir, mas Dottore não o deixaria em paz.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ZYDRATE GUN
Fanfictie[A/B/O Omegaverse | não convencional] Desde que se uniu aos Fatui, Pantalone nutre uma paixão secreta pelo mais infame dos Mensageiros: Il Dottore. Após anos observando o ômega a distância, finalmente uma preciosa oportunidade de aproximação surge.