_PAIS_ 6

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Agora as meninas já estavam em suas esperadas casas. Aposto que já enjoaram de uma da outra.

Agora irei mostrar o básico e o olhar da vida de cada personagem (Anne, Marcy, Sasha) em suas próprias casas.

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_POV SASHA_

Depois de algumas horas de viagem entreguei as meninas no centro e segui à minha casa. Onde meus pais Myck e Gustavo estavam a me esperar.

- Dessa vez veio rápido! Como foi com suas namoradinhas? - Meu pai Myck pergunta me dando um abraço (que foi retribuído em tapinhas no braço).

- Ah, foi legal, eu acho. Só que eu não gosto mais de cinema. - Respondo pegando um biscoito que estava em um pote de vidro em cima do balcão da sala de jantar, e indo em direção da escadaria.

- Espera! - Meu outro pai Gustavo manda.

Eu paro confusa.

- Não vai me dar um abraço? -

- Que susto, pai. - Volto em sua direção para um abraço e recebo um beijo na testa, no qual limpo depois. - Achava que você tinha descoberto algo sobre mim. - Digo aliviada.

- Que você assiste pôrno? Já sabia desde os seus 4 anos.. -

- U-uouh. Deixa quieto. - Subo as escadarias e entro a quarta porta do corredor a direita, que dá direto ao meu quarto, entro e logo fecho a porta.

O meu quarto, particularmente, é muito bonito, gosto de pôsteres, fotos de personagens, ou bandeiras LGBTQIA+ nas paredes ou em meu armário. Meu pai fala que tem muita informação, mas continuo gostando.

Sinto uma respiração a mais... Assustada me viro lentamente...

- Puta merda. Mas que porra você esta fazendo aqui? - Ufa, caguei agora. Fiquei aliviada ao ver que era apenas a Maria.

Começo a tirar a roupa para me trocar, por que não tirava minha roupa a 1 dia e meio. Anne e Marcy ficam com ciúmes de eu ter mais intimidade com Maria do que com elas. Mas não consigo me imaginar me trocando na frente delas... apenas em alguns pensamentos mais maliciosos.

- Minha mãe saiu com o boy dela. Não queria ficar sozinha então eu vim pra cá. O problema é que isso foi ontem. Por que saiu sem mim, vadia? - Maria pergunta puta da vida.

- Só saí com Anne e Marcy. - Tiro o sutiã, coloco um top com um dedo do meio estampado no centro da blusa.

- Ah, pelo amor do pau, você ainda sai com elas? -

- Sim, eu saio. - Coloco uma bermuda jeans.

- Ah, sério que você me troca por umas vadiazinhas que dão o rabo na esquina? -

- Ah, sim. Falou a garota que engravidou de um velho. - Falo sentando ao lado dela em minha cama pegando meu celular.

- Como soube disso? -

- Cara, você literalmente esta grávida, se alguém descobrir de alguma forma, você acha que a pessoa vai se segurar e não falar pra ninguém? Fo-fo-ca, colega. -

- Mas que caralho, eu não sabia que o Anderson iria falar pra meio mundo. -

- Pois é. Mas já devia saber. Ele é mas fofoqueiro que minha vizinha.

- EU NÃO SOU FOFOQUEIRA! - Gritou minha vizinha.

- VOU FALAR PRO TEU MARIDO SOBRE O SEU AMANTE! - respondo-a. A vizinha fica em cilêncio.

- Então... -Volto a conversar com Maria. - Como esta o bebê? -

- Tá uma bosta. Eu sou uma adolescente, não vou cuidar de bebê nenhum. Por isso vou fazer um aborto. -

- É isso que dá quando você não segura o fogo no rabo. Quantos meses a criança tem? -

- 1 mês e meio. -

- No mínimo, né. -

- Que? -

- Depois de um determinado tempo, mais ou menos 3 meses, o bebê começa a não só desenvolver sentimentos mas como dor também. Então se você abortar uma criança de mais de 3 meses seria praticamente um assassinato infantil. Mas como só tem 1 mês e meio não se torna TÃO ruim assim. -

- Oxe, e você não era a valentona? Não aguenta nem se quer um abortozinho? - Ela ri.

- Não é que eu seje frágil, eu só não gosto de colocar crianças no meio de coisas ou assuntos adultos. - Falo corando.

- Oh, meu, amorzinho. - Fala segurando o meu queixo e o levantando para olhá-la diretamente no olho. - Não precisa se envergonhar, todos sabem que você continua sendo uma menininha medrosa. -

Consigo sentir seu cheiroso álito morno... Ela parecia dócil, mas é mortal, ela consegue manipular as pessoas melhor do que eu. Eu sou apenas mais um peaozinho dela. Mas, mesmo assim, quando fico perto dela sinto um frescor, como se a minha significância subia e descia. Não sei direito o por quê. Mas eu gosto.

- Eu não sou frágil! - Falo.

- É claro que é! Todos sabem disso. Todos sabem que você é apenas uma criança chorona. -

- Vai se fuder! - Digo. Ela, aparentemente não gostando muito de ar porque o matou celando nossas bocas com um leve e satisfatório beijo.

- Sim, você é! Mas tem um jeito de mudar isso! - Ela se levanta e senta no meu colo (com cada perna num lado da cintura, frente a frente.) - Sabe, tem um garoto que se acha o tal, fica batendo em menininhas idiotas que ficam com ele. E, por pura conhecidência nós já ficamos. Então, eu acho que se você conseguir dar um jeito naquele filho da puta, as pessoas vão saber que você não é somente uma garotinha. E sim uma garotona. -

- Esta certa! E-eu vou dar um jeito naquele filho da puta! - Digo mais alegre.

- Perfeito! - Exclama ela. - Mas agora eu realmente preciso or para casa. E eu espero que a vagabunda da minha mãe já esteja em casa se não ela vai ver. - Diz sainda do meu colo e me dando um leve beijo em minha boca. - Celinho de despedida! Se você quiser mais, sabe onde me encontrar, né, amore? - E sai do meu quarto.

Só uns 10 minutos depois que ela saiu consegui dizer alguma coisa:

- Mas que porra foi essa?

E sobre o beijo, a nossa amizade é assim: Eu pego na bunda dela, ela pega em meios seios, oque eu acho bem normal. Mas nunca chegara a esse ponto, sabe? Boca a boca.

Eu já havia beijado praticamente todos da escola, já estou acostumada a ficar de pegação com os outros. Mas, geralmente sou eu que dou a iniciativa.

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E já vou avisando que esse bagulho vai dar muita merda.

_3 promessas e 1 adeus_  Sashannarcy.Onde histórias criam vida. Descubra agora