Professora Gracie

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NOTAS DA AUTORA:

Oi, boa noite!

Eu tava sem conseguir postar o capítulo em casa, tava uma barulheira, minha sobrinha pequena tá passando esses dias aqui e eu tenho que ficar olhando ela às vezes.

Consegui agora terminar o cap, aqui na faculdade, mas o que importa é que tá aqui 💖

Boa leitura <3

"O segredo se resume em três palavras: pense nos outros"

Fernando Sabino


G

RACIE P.O.V

Recebi uma ligação de Conan alguns minutos atrás mas não pude atender, tava arrumando o que eu ia colocar na mochila. Não queria levar muita coisa, só o caderno, estojo e meu carregador, caso o celular descarregue.

O celular tocou novamente. Peguei minha chave e fui saindo de casa.

"— Oi, Gracie! Conseguiu colocar a localização no uber?

— Oi, Conan. Consegui sim, vou chamar agora.
— Ah, certo! Quando tiver aqui me mande uma mensagem.
— Ok!"

Abri o aplicativo do uber e coloquei a localização. Troquei a forma de pagamento para cartão, ainda bem que meu pai emprestou o dele. Estou sem nenhum dinheiro na mão.

Faltavam 4 minutos para o uber chegar. Durante o caminho, 7 minutos depois, quando foi chegando perto da casa de Conan, mandei uma mensagem. Ele respondeu com um "Ok".

Vi uma pessoa abrindo a porta na casa do lado direito, assim que coloquei a cabeça na janela achei que fosse ele mas não.

— Do outro lado!

Ouvi a voz de Conan no lado esqurdo da rua.

— Pode parar aqui mesmo — falei ao uber.
— Certo.
— O dinheiro já foi depositado. Foi por cartão.
— Certo moça.

Desci do carro e vi Conan com uma camisa preta do Guns N' Rose e uma calça moletom.

— Gostei da camisa — elogiei, sorrindo.
— Eu gosto de algumas músicas. Essa camisa quem me deu foi Olivia.
— Bem a cara dela gostar de presentear — falei, lembrando do meu violão branco.

— Pra quem ganhou um violão deve estar feliz da vida.

Eu ri.

— Ela pediu para eu aceitar, e também não queria fazer desfeita do presente.

— Vem, minha mãe está na academia. Deve chegar umas 18:00 por aí.

Olhei as horas no celular. 16:16.

Conan foi mostrando a casa e depois seu quarto. Era típico de um fã de bandas e música. Só não ganha pelo o de Olivia, que tem fotos da Taylor Swift espalhada por tudo quanto é canto.

O quarto de Conan tinham algumas polaroids dele, da Olivia e da Sabrina. Na praia, no cinema, cafeteria, karaokê... Tinha o violão dele, dentro da capa e pendurado numa cadeira. Um notebook, tablet e um fone sem fio em cima da mesa.

Não tinha visto o gato frajola em cima janela do quarto.

— É seu? — me aproximei para fazer carinho na cabeça dele e o bichinho deixou.

— Não. Do vizinho. Ele sempre vem pra cá, nem adianta espantar, ou chamar o Sr. Harris, ele pode até ir mas sempre volta.

— Vai ver ele gosta de você — falei, sorrindo.
— É. Não é, Miau?

Quando o Lilás encontrou o RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora