{Dylan}
- Há uns dias detetaram que, se ela acordá-se tinha poucas hipóteses de não conter a memória no seu perfeito estado normal. Podia não se lembrar de algumas coisas ou... - Engulo a comida na minha boca e limpo a boca ao guardanapo. - Acordar sem memória alguma. - Bebo um pouco do meu iced tea.
- Pobre família Thomas, devem estar a passar por uma má fase. - O meu pai suspira.
- Dylan, sabe tão bem estar contigo. - A minha mãe coloca a sua mão sobre a minha.
- Também gosto muito de estar com vocês. - Suspiro. - Mas sabem o quanto eu gosto da Melody e juro-vos que nunca sofri tanto como agora. - Sinto o meu peito a doer. - Desculpem se não vos tenho dado atenção, mas já se passaram cinco meses. E além do mais não estou habituado a isto... A ter-vos por perto. - Suspiro e a minha mãe baixa a cabeça.
- Nós sabemos que não temos estado aqui quando mais tens precisado, mas Dylan, nós amamos-te muito, és o nosso único filho e finalmente ter-te por perto é maravilhoso. Tem estado a ser uma altura crítica para ti, nós sabemos, mas também sabemos que és extremamente forte e que vais conseguir ultrapassar isto, especialmente agora que já há certezas que ela vai acordar. - A minha mãe profere as palavras e eu suspiro.
- Provavelmente não se vai lembrar de mim. - O meu péssimismo até a mim me está a enervar, mas neste momento mais vale não criar falsas esperanças.
- Dylan, como? Como é que ela se vai esquecer de ti? Eu lembro-me de dizeres que a última coisa que ela disse, antes de adormecer por completo, foi o teu nome. Já pensaste que também podes ser o único que ela se pode lembrar? Quando a reanimaram ela acordou e disse Dylan, porque é que agora quando acordar não se lembrará de ti?- O meu pai demonstra-me os factos.
- Eu... Eu não sei. - Suspiro.
- Tu sabes, Dylan. Tu ainda tens esperança que ela acorde e se lembre de ti, não queres é criar falsas espectativas, não queres sofrer mais. Mas meu filho, não podes ficar pior do que aquilo que já estás e acreditar, ter fé nas coisas só ajuda. Ajuda-nos a pensar que afinal as coisas podem ter uma resolução. - O meu pai diz e a minha mãe recolhe os pratos levando-os até á cozinha.
- A Melody vai acordar, e vai lembrar-se de ti. Tenta pensar isto para ti. - O meu pai diz e eu suspiro.
O meu olhar foca-se na televisão, ligada num canal de notícias e suspiro mais uma vez.
- Acho que está na hora de ir andando. - Digo e a minha mãe volta ao mesmo espaço que nós.
- Porque é que não descan- Interrompo-a.
- Não. Eu vou voltar para o hospital, a Melody precisa de mim lá. - Digo firmemente.
- Dylan, nós também precisamos de ti aqui. Já não nos viamos á cinco meses. Ás vezes devias pensar que no mundo, também existem pessoas que te amam e que gostam de passar tempo contigo. - A minha mãe julga.
- Peço desculpa por isso, mas é ela que está em coma, é ela que pode não acordar.
- Mas não é por uma noite que tudo vai mudar, não é por ficares uma noite sem ir lá que algo vai mudar. Dylan, tens que pensar na tua família também. Mas se queres ir, eu não te impeço, apenas não acho correto o facto do teu mundo girar á volta da Melody. - Ela critica voltando a sentar-se.
- Dylan a tua mãe tem razão, fica esta noite. Tu precisas de descansar, andas consistentemente numa rotina exaustiva que te cansa mais do que tu pensas. Devias ficar, tentar dormir pelo menos uma noite bem. - O meu pai aconselha e eu suspiro.
Eles têm razão, também não é por uma noite que algo vai mudar, certo?
- Okay. Eu fico, mas tenho que ir ligar á Mrs Thomas. Se acontecer algo eu quero estar informado. Com licença. - Digo retirando o telemóvel do bolso e subindo até ao meu quarto.
Marco o número da progenitora da minha namorada e suspiro.
- Olá! - Digo para a morena dos olhos esverdeados enquanto esta me sorri.
- Então, tu é que és o famoso Dylan. Muito prazer em conhecer-te. - Ela diz sempre com um sorriso na cara.
- Igualmente, Melody. Tu por acaso, não queres dançar? - Pergunto com o barulho alto da música de fundo.
- Claro. - Ela diz começando a caminhar até á pista, comigo sempre a segui-la.
Chegamos até ao centro da mesma e começamos a movimentar os nossos corpos juntos.
- Tu és muito bonita, Melody. - Digo ao seu ouvido, pois neste momento ela não me ouviria de outra forma, estamos mais perto das colunas.
- Obrigada, Dylan. Tu também não ficas nada atrás. - Ela diz igualmente ao meu ouvido.
- Recorda-me a tua idade.
- Dezanove e tu?
- Vinte e três. - Digo e ela sorri.
- Pareces mais novo.
- É... Ninguém me dá a idade que tenho. - Rio-me um pouco e ela sorri.
- Obrigado Mrs Thomas.
"Dylan, por favor. Achas mesmo se se passasse algo eu não te avisaria?"
- Eu vou logo a correr. Mas muito obrigado. - Agradeço e quase que aposto que a senhora se encontra a sorrir neste momento.
"Descansa Dylan. Estás a precisar. Adeus, meu querido"
- Adeus, Mrs Thomas.
Desligo a chamada e suspiro.
Atiro-me para a cama e encaro o luar, que entra pela minha janela e me embala com a sua clareza.
Os meus olhos começam a ficar mais pesados e lembro-me de me colocar dentro dos lençóis.
Coloco uma das almofadas atravessadas, contra o meu corpo, e a minha mente voa.
Encaro a lua, um pouco tapada pelas nuvens e suspiro.
- Eu preciso dela. Não a tirem de mim. - Sussurro. - Por favor. - Fecho os meus olhos e agarro a almofada com mais força.
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Se publiquei a Immortal hoje, também tinha que publicar a Melody, certo?
Então, meus amores como estão? Bem? Mal? Falem comigo nos comentários.
Tenho algumas perguntas para vocês:
-» Quantas directioners aqui temos que não se importariam de ler a minha nova fanfiction do Niall Horan? Chama-se "Count On You" está no meu perfil se quiserem.
-» FALTAM 25 DIAS PARA A QUINTA TEMPORADA DE TEEN WOLF!! QUANTAS SÃO AS MALUCAS??? VÁ LÁ NÃO ME DEIXEM A FANGIRLIZAR SOZINHAAAAAA
Beijinhos,
Maddie
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Melody » o'brien
Fanfic" - Porque choras, meu rapaz? - Pergunta-me um senhor que se encontra na sala de espera. - Porque a vou perder! - Digo e limpo as lágrimas com a manga da camisola. - Nada está garantido, pode ser que te surpreendas e que não percas quem tu mais amas...