Capítulo 30

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Quem é vivo sempre aparece né? Eu estava sem criatividade para escrever e quando é assim prefiro ficar off... mas vamos ao que interessa.

Boa leitura :)

Minha mãe me assustou com isso de querer conversar, na hora veio a Larissa na minha cabeça e já pensando que ela tinha aprontado algo novamente. Nos sentamos no sofá e olhei atentamente ao que minha mãe iria dizer.

— Filha é sobre a Larissa. — falou.

— Eu imaginei, o que ela fez? — falei com desdém.

— Calma, a mãe dela me procurou ontem.

— Te procurou? Por que? — fiquei curiosa.

— Bom filha, a Larissa foi internada em uma clínica para dependentes químicos. — me choquei e continuei ouvindo. — Larissa não veio embora para o Brasil por vontade própria e sim porque perdeu tudo lá fora, se envolveu com gente ruim e entrou nas drogas.

— Mãe.. eu estou chocada. Última vez que a vi realmente a Larissa estava bem alterada!

— Então, parece que depois disso ela foi pedir ajuda a família. A mãe dela me contou que eles tentaram de tudo pra tirar ela desse mundo mas Larissa não colaborava, não queria ser ajudada mas graças a Deus ela se deu conta das besteiras que estava cometendo e implorou por ajuda.

— Meu Deus mãe! Que coisa terrível.

— Muito! Eu vim aqui te dizer isso pois Larissa te mandou uma carta, não li, ela é sua. — Minha mãe me entregou um envelope branco. — É isso, não se preocupe mais com ela. Vou indo que ainda preciso passar no mercado. — Minha mãe me deu um beijo no topo da minha cabeça e saiu me deixando segurando aquela carta.

Abri pois queria ler logo o que Larissa havia escrito.

"Luiza,

Primeiramente quero te pedir perdão por tudo, a você e sua namorada. Sinto vergonha das coisas que fiz com você e com minha família, a essa altura você sabe de tudo. Eu não enxerguei que precisava de ajuda, pensei que era coisa de momento e agora estou aqui indo me internar em uma clínica de São Paulo. Não se preocupa que nunca mais vou lhe procurar, você merece ser feliz e eu sei que é com a Valentina! Fique bem e espero que possa me perdoar algum dia.

Larissa."

Não senti ódio e nem nada do tipo, senti alívio. Eu espero de verdade que ela melhore e siga sua vida longe de mim e da minha família!

Mostrei a carta e contei a Valentina tudo, ela ficou ainda mais aliviada. Me abraçou e disse que tudo ficaria bem, e ficou.

***

POV VALENTINA

Finalzinho do ano se aproximou e com ele o natal, eu e Luiza decidimos passar com a família dela. Foi muito gostoso e feliz, fora que comemos muito pois minha sogrinha Sônia caprichou na ceia.

No ano novo decidimos passar com minha família já que minha mãe daria uma festa na casa dela. Tinha familiares, amigos, tudo muito chique e organizado como dona Catarina gostava. Chegamos por volta das 20h, eu estava de conjunto social branco e Luiza com um vestido longo também branco.

Bebemos, jantamos e ficamos ali de bobeira conversando e esperando dar meia noite.

— Eu quero saber quando vocês vão me dar netos! — disse minha mãe.

— Mãe! — repreendi brincando enquanto a Luiza ria. — Nem casamos ainda, já quer netos?

— Ué, vocês moram juntas e tem uma vida de casadas. Isso pra mim já basta para um casamento.

Valu - Aquele Verão Onde histórias criam vida. Descubra agora