Capítulo 33

4.3K 362 186
                                    

Voltei! Vi as teorias de vocês, e eu posso dizer? Se preparem para chorar nesse  capítulo. Bjus

Boa leitura! :)

— Valentina fala logo! Você tá me deixando nervosa.— falei.

— Quero ser mãe! — ela disse e tampou o rosto com as mãos. Eu confesso que fiquei surpresa, quando namorávamos Valentina me disse que não queria ser mãe tão cedo. 

— Amor, olha pra mim. — ela olhou.— E por que você estava com receio de me contar isso?

— Não sei, a gente não tem nem um ano de casadas e eu não quero que isso seja uma vontade só minha.

— Faz tempo que pensa nisso? — perguntei.

— Talvez. Sabe eu não queria ser mãe tão de repente, mas quando a gente casou muitas coisas mudaram na minha cabeça. Quando a gente vai à praia por exemplo, vejo vários pais com seus filhos brincando na areia e sinto vontade de viver isso, mas é só um desabafo amor. Eu sei que ainda é cedo para tanta responsabilidade.

— Ei. — puxei o queixo dela fazendo Valentina me olhar. — Não é loucura, muito menos cedo, eu sempre quis ser mãe e confesso que já cogitei isso mas pensava que você não queria.

— Você quer? — ela perguntou e eu balancei a cabeça confirmando. — E agora?

— E agora a gente vai ser mamães. — dei um sorriso largo e recebi outro dela.

— Não acredito. A gente já pode ir atrás de clínica de fertilização? Quem vai gerar? Vamos escolher doador anônimo?

— Amor. Calma! — Valentina estava tão empolgada, nunca imaginei ver ela assim. — Vamos fazer uma coisa de cada vez, sem pressa, tá? Mas eu confesso que adoraria ver você de barrigão, você quer engravidar?

— Não sei amor, eu tenho pânico sabia? Sei la, minha barriga vai crescer e gerar alguém dentro de mim. Você não quer não? — eu ri.

— Não precisa ter medo, é algo que faz parte do ciclo da vida. Você pode engravidar e depois eu, vamos ter no mínimo dois filhos!

— Tá, acho justo. — demos um selinho e fomos comer nosso fondue.

Naquele semana eu e Valentina pesquisamos em segredo clínicas de fertilização no Rio. Era um procedimento muito caro por isso precisava ser analisado com calma. Achamos uma ótima clínica que nos explicou o passo a passo de tudo, resolvemos tentar.

A partir dali não é tão simples assim, Valentina passou por baterias de exames para atestar suas condições de saúde. Tudo deu certo e com isso decidimos fazer uma fertilização in vitro que é quando uma doa o óvulo, para que seja fecundado, por meio da fertilização convencional, com um espermatozoide doado, disponível no banco de sêmen. Uma vez fecundado, o embrião é implantado no útero da outra mulher, no caso será da Valentina.

Isso tudo demorou cerca de um mês e meio. Valentina fez tudo o procedimento na clínica e eu claro o tempo todo ao lado dela, já imaginando minha esposa gerando nosso filho ou filha. Após todo o processo de fertilização fomos para casa, a médica disse que tínhamos agora que esperar entre 9 a 12 dias para fazer o teste de gravidez.

— Amor você está bem? — perguntei vendo Valentina deitada no sofá.

— e se der errado? Tem grandes chances disso acontecer. — me aproximei e sentei no sofá colocando sua cabeça em meu colo.

— Amor não pode pensar assim, vai dar tudo certo. Você fez exames e seguiu à risca as ordens da médica, não tem como dar errado! — beijei sua testa. — Você ainda quer mantém segredo? Duda vai matar a gente.

Valu - Aquele Verão Onde histórias criam vida. Descubra agora