Passa a noite lá em casa?

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Fiquei tão feliz com a cena de segunda-feira que resolvi escrever isso aqui também descrevendo o que aconteceu naquela noite. Fonte: confia.
E mais uma vez, me desculpem qualquer errinho, vou ler mais algumas vezes e arrumar o que precisar.
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Helena ainda pensava sobre o convite de Clara. Ficou tão feliz quando soube que a empresária havia finalmente tomado coragem para expulsar o marido de casa, que não conseguia conter o sorriso em seu rosto.

Agora, sentada em uma mesinha na varanda de seu apartamento, ponderava sobre a proposta da mais velha ao ser chamada para passar a noite em sua casa.
Por mais que as duas já tivessem estabelecido a relação que tinham, ainda lhe causava arrepios imaginar que passariam a noite juntas. Aliás, tudo poderia acontecer, e por mais que Helena estivesse feliz e quisesse, a deixava tensa.

Mil coisas se passavam por sua cabeça e tinha medo de estar servindo como um tapa buracos naquele momento. Sabia o quão fragilizada Clara estava por toda situação que havia ocorrido nos últimos dias.

– Você vem? Estou preparando um jantar pra nós duas – a mensagem de Clara surgiu na tela brilhante que segurava em sua mão, a tirando de seus devaneios.

O nervosismo se tornava ainda mais presente, suas mãos tremiam e as sentia geladas.
Demorou um, dois, cinco minutos para responder, encarando a mensagem e lendo diversas vezes durante todo o tempo.

– Claro! Quando você estiver pronta me avisa que eu vou – finalmente sua resposta veio. Enviou, desligou a tela jogando o aparelho em cima da mesa se levantando e indo até sua cozinha pegar um copo do chá de capim-limão que havia preparado.

– Ótimo! Daqui a uma hora tá bom pra você? Acho que consigo terminar tudo nesse tempo.

Voltou em passos apressados quando ouviu o som estridente da notificação.

– Daqui a uma hora está perfeito! Te vejo mais tarde.

Não demorou muito para que terminasse seu chá e começasse a se arrumar.
Por mais aflita que estivesse, estava decidida que não tomaria muito tempo escolhendo suas roupas para ir à casa de Clara. Qualquer coisa cairia bem nela, então se vestiu de uma forma simples porém muito bonita e elegante.
Uma camisa branca de manga longa que também possuía uma gola, com um tecido extremamente delicado e uma saia preta.

O caminho até o apartamento de Clara não demorou muito já que moravam no mesmo bairro. Estacionou na garagem e subiu.

– Que bom que você veio! – afirmou Clara puxando Helena para um abraço e depositando um selinho na mais nova. – Vem cá, entra - puxou Helena pela mão a levando para a mesa localizada na sala.

– Com licença – pediu. – Claro que eu vim, não tinha como recusar esse convite – sorriu olhando para Clara enquanto se colocava à mesa.

– Eu já volto, vou terminar de pegar algumas coisas que faltam – passou sua mão gentilmente no rosto de Helena se afastando em direção à cozinha.

– Você precisa de ajuda? Posso te ajudar a terminar se você quiser.

– Não, imagina. Você é minha convidada e eu quero fazer meu papel de boa anfitriã – riu. – Fica sentadinha aí que hoje eu vou te servir.

– Bom, quem sou eu pra contestar? – suas mãos foram ao ar em um sinal de rendição à medida que sorria de olhos fechados, fazendo a mais velha rir novamente.

Weinberg servia as taças com a água armazenada na jarra de vidro enquanto esperava que a empresária voltasse da cozinha.

– Mademoiselle, gostaria de uma taça? – Clara indagou imitando um garçom de forma descontraída com um decantador em suas mãos. Segurava a parte mais longa com a mão direita e apoiava a base em sua mão esquerda.

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