Capítulo 135

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Narrações off

No dia seguinte…

Sala de jantar

"Então filha, pra onde você gostaria de ir?" Gustavo pergunta ao colocar café na xícara.

"Sinceramente, eu não sei. Eu queria ir pra um lugar onde eu tivesse todo mundo que eu gostasse. A titia perucas, o titio Vitor, a Cassandra, até o namorado dela. A tia Fafa, a Lulu…"

"Filha, você não pode querer todo mundo que você gosta no mesmo lugar. Talvez sua tia queira ir para o mesmo lugar que a gente, mas talvez a Fa e o Cris não queiram." Gustavo diz.

"Seu pai tá certo, meu amor."

"Mas eu vou poder levar a Puppy comigo, né? Eu não quero deixar ela aqui. Ela é minha cachorrinha."

"Claro que vamos levar sua cachorrinha. Mas temos que decidir para onde vamos primeiro, não é mesmo?" Gustavo toma mais um gole de seu café.

"Sim. Filha, eu e seu pai estávamos pensando em ir pra Europa."

Dulce arregala os olhos. "Sério?"

"Sim. Claro, se você concordar." Gustavo diz com um sorriso.

"Licença senhor." Silvestre entra na sala de jantar.

"Bom dia Silvestre."

"Bom dia. O senhor tem uma ligação." Silvestre estende o telefone fixo.

"Quem é?"

Silvestre olha para Dulce já sabendo que é Adolfo. "Não disse senhor!" Mente e entrega o telefone.

"Obrigado… vou atender."

"Claro, meu amor." Cecília diz e Silvestre sai para cozinha.

"Alô?" Gustavo coloca o telefone no ouvido.

"Gustavo. Eu voltei pra vingar a morte da minha filha e provar que você é o assassino dela!" Adolfo diz. "Pode me ignorar o quanto você quiser, mas eu vou provar a verde e você vai pra cadeia." Gustavo prende a respiração e desliga na cara de Adolfo nervoso.

"Amor… o que foi? Tá tudo bem?" Cecília pega na mão de Gustavo.

"É papi, parece que você viu um fantasma. Quem era?"

"Adolfo… Rezende."

"Quem? Eu conheço?"

"... Seu avô!"

"O papai da minha mamãe? O que ele queria, papai? Ele perguntou por mim?"

"Filha, o papai já te falou que seu avô é meio cabeça dura! Ele só disse que está aqui em Doce Horizonte, mas eu não acredito que ele queira saber da gente. Ele é um homem rancoroso e ainda não aceitou que perdeu sua mãe!"

"Meu amor, tá tudo bem!" Cecí sussurra e acaricia a mão do marido para passar conforto.

"Não entendo porque ele não quer saber da gente!" Dulce suspira chateada. "A gente fez alguma coisa?"

"Não sei, filha! Mas também agora não é hora disso. Eu tenho que trabalhar, sua mãe tem que trabalhar e você tem que estudar e hoje eu vou levar vocês duas pro colégio."

"Iupiiii! Eu vou pegar minha mochila, então. Já volto." Dulce levanta da cadeira e sai correndo.

"Então você decidiu deixar meu carro de folga na garagem hoje?" Cecí pergunta com um sorriso.

"Aham." Gustavo bebe o resto de seu café e Cecília se levanta e senta no colo do marido.

"Então agora me diz… o que ele falou pra você? Porque essa carinha, lindo?"

New Life - Depois do Casamento (Parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora