Capítulo 33: 폭풍이 지나가면

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  Ela se senta e puxa um dos copos para ela e o que ela havia colocado o pó ela empurra para mim. A olho sorrindo e desvio o olhar para outro canto de sua sala de estar.

— Por que me drogou aquele dia? — pergunto pegando o copo. Ela revira os olhos e suspira     

— E vem ao caso agora? — ela pergunta arqueando sua sombrancelha.

— Claro. Não se esqueça que eu estou com sua sobrinha. Apenas responda — a ameaço. Realmente eu não faço a mínima ideia de quem seja a sobrinha dela.

— É o Taehyung, você tirou ele de mim e eu quis tirar você dele. Eu sabia como tirar você do meu caminho então só uni forças com aliados mais fortes. Eu não devia ter mexido nem se quer um dedo meu para te prejudicar porque o tempo vai tirar de você tudo que você tem, começando pelo Taehyung, os meninos, sua inocência, sua...— bato a mão na mesa e ela para de falar. Ela cobre seu rosto com as mãos e começa a gargalhar aproveito e troco os copos de whisky.

— Só vou perder se saírem de perto de mim, mas tenho certeza que não vão — digo com firmeza e ela volta a tomar seu whisky.

— Pessoas como nós nunca vão encontrar a felicidade e vamos ver sempre as pessoas que amamos virarem estrelas brilhantes no céu e nós ainda temos que ser condenados ao verdadeiro inferno aqui na terra — ela diz sorrindo.

— Sinto muito pelo seu ponto de vista, Nataly. Vai agora atrás da sua sobrinha e vai rápido porque ela está em perigo. Ela está na ponte principal, aquela que estão concertando — digo enquanto meus olhos lacrimejam.
— Nataly, nunca é tarde para recomeçar — digo antes que ela atravessasse a porta.

— Até parece — ela diz pegando a chave do seu carro e saindo correndo. Acompanho ela até a saída e vejo ela se incomodar com a minha presença

— Se quiser viver dirija com cuidado, querida — digo e aceno com a mão enquanto ela entrava no carro.

— Vai se ferrar, vagabunda — diz ela dando partida no carro e saindo embalada.  Arrumo o cabelo que estava todo desarrumado enquanto meus olhos lacrimejava. Eu espero que ela não tenha colocado drogas na minha bebida ou agora ela vai estar sentindo o que eu sentiria. Penso enquanto sorrio, mas algumas lágrimas ainda insistiam em cair dos meus olhos. Eu vou perder todos?.

   Olho para frente do portão e saio andando de vagar. Meus passos eram lentos e cansados, minhas lágrimas molhavam o meu rosto e no meu tênis ainda havia sangue. Eu não consigo entender porque não estou me sentindo culpada pela Nataly ou pela morte de Lee Jhon Milk, eu queria entender o porquê eu não estou sentindo culpa de nada e ainda me sinto bem com o que eu chamaria de vingança. Por quê?.

  O vento estava forte e as folhas secas que haviam caído das árvores voavam livremente pelas ruas com a força do vento e na mesma direção em que o vento soprava. O tempo estava totalmente armado para chuva e alguns trovões já ecoavam as ruas desertas e com pouca luz.

   Ainda haviam carros nos trânsitos e em algumas partes de Seoul tinha mais movimento. Sinto pingos de chuva caindo sobre minha pele enquanto vai se intensificando mais até chegar no ponto em que a chuva fica forte.

   Algumas pessoas corriam para não se molhar, casais davam cobertura um para o outro para não se molharem e já outras pessoas esperavam a chuva passar em lugares cobertos. Eu andava na rua enquanto enxurradas de água desciam os morros e alguns carros buzinavam enquanto eu passava na frente.

   Volto para a mansão do Taehyung e sento na varanda enquanto eu ouvia ele surtar lá dentro, ele falava de mim e pelo que pude ouvir Jin está ferido.

   Abro a porta e Taehyung estava todo encharcado de água e seus olhos entregavam todo o cansaço presente em seu corpo. Quando ele me vê ele anda de pressa em minha direção me abraçando e acariciando meus cabelos. Os meninos estão com uma feição triste e eu não faço a mínima ideia do que fazer agora.

Um Mafioso na Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora