JEALOUSY - castiel

XII. Desire

Lynn: Cass?

Lynn: Estou na porta

Lynn: Castiel???

Castiel não estava respondendo às minhas mensagens e eu não conseguia ouvir nada de dentro do apartamento, será se ele já chegou? Vou ligar.

Cass: Oi? Lynn?

Lynn: Sim, estou na porta, cadê você?

Cass: Ah, desculpe, eu tirei um cochilo, já vou abrir...

Ele abriu a porta, devia estar mesmo cansado pois ainda estava de jeans e colete. Entrei, deixei minha bolsa em cima do sofá e o dei um selinho.

- O que foi, bebê? Aconteceu algo? — me sentei na bancada da cozinha.

- Eu só estou muito cansado... — ele afagou os cabelos ruivos. — Queria passar mais um tempo com você, você me mantém no chão — ele chegou até mim e acariciou meu rosto.

- Quer ver um filme? Ou então podemos fazer aquelas batatas com cebola crispy que o Leigh fez na fazenda! Boa ideia — ele abriu o congelador para tirar as batatas no pacote.

- Hum... Cass?!

- Sim? — ele deixou as batatas no balcão.

- Tem algo de errado comigo?

- Como assim? Você se machucou? Cortou o cabelo? Desculpe por não ter percebido, eu tô cansado demais e acabei de acord-

- Não, Castiel. Eu nem ia falar sobre isso mas não posso mais fugir do assunto: por que nós não transamos? Eu sei que não estamos juntos há muito tempo, mas... E-Eu meio que fiquei insegura com relação a isso, eu não te gero desejo?

- Lynn... — ele suspirou e riu um pouco. — Eu sei que escrevo sobre amor e sexo, mas não é como se eu tivesse vivido isso esse tempo todo. Você... você foi a única com quem eu passei mais de uma noite, um momento... Por isso eu tomo cuidado com tudo, por isso eu não quero te expor pro mundo, eu não quero arriscar te perder depois de uma noite.

Me levantei e fui em sua direção, fiquei frente a frente com ele.

- Ainda bem que você tem o sono pesado, se não você teria me flagrado algumas vezes na madrugada resolvendo os probleminhas que você me causa... Eu sou maluco por você e quero que nós dois estejamos prontos pra continuar juntos mesmo depois de uma conexão desse tipo.

- Obrigada por falar... Quando você quiser, é só me falar, afinal, eu sempre fui doida por você... por tudo em você — o beijei e me perdi em seus beijos, não posso omitir que o baixo do meu ventre estava se contorcendo de desejo, mas vou respeitar ele.

Sem nem perceber, já estávamos em sua cama, um loft sem paredes para separar os cômodos ajuda bastante. Pensei no quanto eu queria o envolver em meus lábios e não pude resistir a desabotoar levemente sua calça. Ele não reclamou e pude sentir que ele já estava no ponto para mim. (ATENÇÃO: NSFW)

Abaixei seu jeans e ele o retirou por completo, junto com o colete, restando sua cueca vermelha e uma camiseta branca fina. Como não sei até onde posso ir, decidi ficar por cima dele e rebolar em cima do volume da virilha enquanto o beijava. No ponto em que ele arfou, decidi que era hora de fazer a minha parte. Fiz um coque simples com o cabelo e desci até seu quadril.

- L-Lynn, eu tenho... — ele se esticou até a gaveta do canto da cama e pegou um pacote fechado de camisinhas. — aqui... Eu tinha medo de não conseguir me segurar alguma hora.

- Obrigada, e pode relaxar, quero você tranquilo pra mim — abri o pacote e retirei uma camisinha, rasguei o pacote e tirei sua glande da cueca, a beijando e lambendo como eu podia, evitando a uretra.

Decidi retirar sua roupa por inteiro e o ver daquele jeito me deixou maluca, mas hoje é sobre ele e não sobre mim. Distribuí beijos por todo o membro dele e coloquei o preservativo em seu pênis. O envolvi em minha cavidade oral e usei a língua enquanto os lábios o cercavam. Eu consegui sentir que Castiel se contorcia embaixo de mim, enquanto soltava arfadas e gemidos graves.

Como eu senti falta desse som...

Usando as mãos para o estimular aonde minha boca não alcançava, pude sentir que ele agarrava os lençóis tentando se segurar para não vir com tudo naquele instante. Aumentei o ritmo dos estímulos e senti o volume aumentar enquanto havia tensão em seu pênis. Ele tinha vindo com tudo e pelo visto até ele mesmo se surpreendeu pela rapidez, ele também me desejava...

Dei um nó no preservativo e fui jogá-lo no banheiro, logo voltando para o Cass e o beijando nos lábios.

- Eu tenho um dental dam na gaveta também caso você queira que eu retribua... — ele estava com a frequência cardíaca acelerada.

- Não, você não me deve nada — deitei ao seu lado. — Vamos tomar um banho?

- Vamos — demoramos mais um pouco na cama e fomos juntos ao banho, não resisti a ele e ele molhou o loft inteiro indo buscar o dental dam no meio do banho, e foi... incrível.

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O resto da noite foi divertido, fizemos as famosas batatas do Leigh (não ficou nada parecido mas vamos fingir que sim) e assistimos filmes de princesas até que caímos no sono. Ainda bem que era fim de semana e eu poderia ficar mais tempo com ele, liguei para o Lysandre no sábado de manhã dizendo para ele nos encontrar no parque no fim da tarde.

- Cass, eu vou lá em casa e encontro vocês no parque, ok? — peguei minha bolsa e abri a porta.

- Não — dei meia volta no mesmo instante.

- O quê?

- Você foi tão compreensiva ontem e eu... eu não...

- Não pense, fale pra mim...

- Lynn, eu quero que você traga suas coisas pra cá.

- Pra gente se arrumar juntos? Trago sim, você quer que eu traga aquele matizador de cabelo que você gostou?

- Lynn eu não sei como dizer, tinha pensado nisso na última semana mas ontem, como você faz eu me sentir, eu não quero perder isso — o olhei confusa, não entendi o que ele queria dizer. — Eu quero que você traga suas coisas pra cá, pra... morar comigo nos fins de semana — ele estava vermelho como um tomate maduro.

- V-você quer que eu more aqui? — não consegui esconder o nervosismo.

- Não quero me separar de você nem por um segundo, mas não posso impedir que você estude ou fazer com que dependa de mim, você sempre foi independente! No seu dormitório as coisas são complicadas por conta das fãs e eu quero que você se sinta em casa — ele se aproximou de mim e pegou minha mão. — Eu tô procurando um lugar bacana mais perto da Anteros, mas enquanto eu não consigo, você pode ficar lá enquanto tiver aulas e ficar comigo no resto do tempo. É só você... dizer sim.

- Sim, Cass — sorri de orelha a orelha. — Quando eu trago a mudança? — ele sorriu e me abraçou.

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FIM DO CAPÍTULO 12