Jeon Jungkook, um dos maiores empresários do ramo de cafeterias, quieto, as vezes até considerado frio e sem sentimentos por quem mau o conhece. Em uma de suas viagens a Vegas ele ganha um convite de um desconhecido.
Park Jimin, um jovem bonito, es...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Jimin, você realmente quer fazer isso? - Questionou Jungkook pela décima vez em quinze minutos.
-Namjoon, manda seu amigo calar a boca, se não eu mando o Kim prendê-lo. - Digo irritado ao mais alto do lado dele.
Um dos agentes da equipe terminou de colocar a escuta em minha roupa e Seok veio até mim, parecendo me checar de cima a baixo.
-Lembra do plano?
-Não me aproximar demais, falar o necessário e só entregar o dinheiro quando ele soltar o Chris. -Repeti o que passamos dezenas de vezes nos últimos minutos enquanto estavam preparando todo o equipamento.
-Jungkook, onde está o dinheiro? -Questionou a investigadora.
O olhar do moreno foi até Namjoon, que caminhou corredor adentro.
Provavelmente meu pai foi assassinado, minha mãe não sabe disso. Estou caminhando em direção a algo completamente incerto, que nem se quer sei como irá ter fim. Apenas cansei de ficar de braços cruzados esperando as pessoas resolverem meus problemas.
-Posso fazer uma ligação antes? -Questionei baixo.
-Claro, quer privacidade? -Dessa vez Yoongi que perguntou, apenas neguei com um aceno.
Peguei meu celular e sentei no sofá, deslizando algumas vezes a tela após desbloquear o aparelho. Na lista de contatos, cliquei no número de minha mãe, começando a ligar para ela.
A ligação chamou quatro vezes antes de ela atender.
-Mochi? -A voz da mais velha chamou meu apelido do outro lado da linha. Suspirei pesado e sorri leve, mesmo que ela não possa ver.
-Oi, mãe...
-O que aconteceu, hein? Christopher não sai do quarto, a viagem foi adiada?
-Então... O Chris acabou se envolvendo em um problema por culpa minha, mas prometo que vou resolver logo, quer dizer... Daqui a pouco. - Um nó começou a se formar em minha garganta, fazendo minha voz embargar. - Mãe... Eu amo muito a senhora, sabe disso, não é? E que eu também amo o papai, mesmo que ele tenha feito o que fez comigo.
-Confusão? Do que está falando, querido? Você nunca foi de se meter em confusões. - Questionou preocupada. - Oh, meu bebê... A mamãe também ama você, logo vamos estar em casa e faço aquela torta que sempre comemos no seu aniversário, o que acha?
Senti a primeira lágrima escorrer em meu rosto, minha garganta dói enquanto tento conter um soluço doloroso. Respirei fundo, limpando a trilha salgada em minha bochecha.
- Acho perfeito... Mas, mãe, agora preciso ir, tudo bem? Não esquece que eu te amo, muito mesmo.
Antes que ela me respondesse, desliguei a ligação, erguendo meu corpo do sofá com pressa. Encarei a equipe a minha frente, meus amigos e o cara pelo qual sou apaixonado estão me olhando de volta.
