Capítulo 11 - Sequestro

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Oii luazinhas, estão bem? Espero que sim
Pelo nome do capítulo vocês já sabem né...enfim

Preparem os lencinhos e a bazuca 👀
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NARRADOR POV

O casal de mulheres no carro riam e se divertiam enquanto faziam o caminho até o seu destino final. A atmosfera quando estavam juntas era sempre muito boa e leve. De fato as duas eram um ponto de paz uma pra outra. As crianças vinham pra completar o que faltava, e se divertiam igual. Era de dar inveja a energia que estava dentro daquele carro. Por enquanto.

:- Juliette sossega! Olha esse ombro - Sarah já havia perdido as contas de quantas repreensões tinha feito pra morena ao seu lado. Com sua energia renovada, ela se virava no banco de maneira brusca, brincando com as crianças no banco de trás, sem nem se preocupar com o ombro enfaixado - Tá pior que as crianças - a mais alta balançou a cabeça de forma negativa e sorriu de leve. Não adiantava muito falar, já que também dava uma sensação gostosa de vê a cena de Juliette com as crianças. Eram raros os momentos que ela sorria verdadeiramente e era gratificante poder fazer parte desse momento

Maya era a mais quietinha entre todas elas, tirando Samantha, que pela pouca idade, interagia do seu jeitinho, mas a menininha já tinha soltado algumas palavras e frases curtas. A cada minuto que passava, ela se sentia mais a vontade e relaxada. Era uma menina calma e desconfiada, então Sarah e Juliette respeitavam seu processo. Até porque não sabiam o que tinha acontecido com a pequena menina.

Em um dado momento, o carro ficou silencioso e Juliette pode finalmente virar pra frente e se ajeitar no banco. O ombro doendo um pouco, mas ela nunca admitiria. O medo de levar um esporro da morena alta dos olhos verdes era grande. E isso fez ela olhar pro lado e admirar a mulher no volante. A postura descontraída, mas ao mesmo tempo rígida pra dirigir, os ombros relaxados, a feição serena e a pele que cintilava com o sol que entrava pela janela aberta. O tempo ainda era bastante frio, mesmo com o sol que fazia, isso fazia as bochechas de Sarah ficarem mais velha que o normal, o que Juliette reparou que deixava ela ainda mais linda.

:- Eu queria muito te beijar agora - as palavras pularam da sua boca e chamou a atenção da moren que dirigia. As bochechas de Sarah, que já estavam vermelhas, ficaram ainda mais coradas de uma forma que Juliette achou ainda mais adorável. Seu corpo se projetou se esticando até mais próximo Sarah deixando um selinho rápido nos seus lábios.

Juliette sentia um reboliço dentro dela, há tempos que não se sentia assim. Desde a morte de Luna, era difícil pensar em um relacionamento, era difícil pensar em seguir a vida a dois ou até mesmo em ter mais filhos. Sua depressão e ansiedade também fazendo ela não pensar nisso. Pra ela, quem estivesse disposto a estar junto dela, iria ter que aguentar uma bagagem e toda a bagunça que ela carregava e que viria junto com ela, como um combo, o que ninguém era obrigado. Ninguém era obrigado a ficar do seu lado tendo que entender todas as suas lutas e todos os seus bloqueios.

Mas pra Sarah era tão fácil chegar até ela. Era tão fácil se sentir bem com a presença da mulher ao seu lado, de se abrir e de se sentir viva de novo. Ela não sabia como tinha acontecido, mas sabia que Sarah vinha rompendo todas as suas barreiras de maneira rápida e contínua. Ela havia conseguido chegar no mais profundo do seu ser, a desvendando e a deixando nua sob seus olhos. Sarah a a enxergava por inteira e sem julgamentos. Era irreversível.

Na primeira parada depois de voltarem para o carro, as crianças dormiam e Juliette também. Sarah havia trocado seu curativo, já que com esforço tinha sangrado um pouco, havia alimentado suas crias e levados todos ao banheiro. Todos prontos para voltar pra estrada.

Não se sabia a quanto tempo Sarah estava dirigindo, mas a tarde já estava caindo novamente. O carro tocava uma música baixa e a morena dos olhos verdes batia no volante no ritmo da música e cantarolava baixinho. Pelo GPS, não se faltava tanto assim pra chegarem. Era questão de 1 dias e meio no máximo, dependendo de como tudo sairia.

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