The return of soulmates (Kavetham | Cynonari)

Childhood

A vida é feita de encontros e desencontros, alguns inesperados e outros predeterminados pelo destino. Acreditemos que seja os rumos e os caminhos que escolhemos que levam a essas ocasiões tão surpreendentes que podem mudar tudo. Eles podem custar simples segundos ou quem sabe séculos? É o que veremos a partir destes dois protagonistas a seguir.

Tudo começa, em Agra, cidade localizada no norte da Índia, sendo bastante referenciada devido a construção do Taj Mahal como um grande tesouro artístico da cidade. Primeiramente, temos Alhaitham, um pequeno garotinho ainda. Apresentando, cabelos acinzentados, olhos verdes e pele clara. Além disso, sendo um pouco tímido e reservado, mas com um temperamento forte que ganhava destaque. Apesar de seu tamanho, já se mostra uma grande pessoa em alguns de seus feitos.

Seus pais são pessoas ocupadas, acabam dedicando muito em seus trabalhos e projetos. Praticamente, adultos sendo adultos, mas claro sem esquecer da devida atenção ao seu pequeno filhote. Eles sempre que podiam, inventava algum passeio ou alguma viagem mesmo que para perto de onde morava. E na maior parte do tempo, era incentivado a leitura, tanto que aprendeu a ler já em torno de três anos de idade.

Ficava horas a fio em busca de novos livros, sempre foi apaixonado por histórias mesmo que irreais ou verdadeiras. Como amava até a mitologia grega, apesar de interpretar de sua maneira e com suas pequenas encenações que davam vida a algum Deus. Também passou a escrever em pequenos cadernos em seu tempo livre, gostava de criar suas próprias histórias e que um dia poderia virar um grande escritor.

Seus pais acreditavam que poderia ser uma fase de Alhaitham, porém da maneira que mostrava seu fascínio pela arte e a escrita era questionável ser apenas um mero passatempo. Não eram de acordo com a ideia inicialmente, tanto que tentavam moldar aos seus determinados futuros, sendo que sem sucesso. Como era muito pequeno, não iriam se prolongar tanto nessa questão e dar a infância que seu pequeno merecia viver.

Alhaitham, é um garoto de destaque na escola onde tem estudado, entretanto tinha uma enorme dificuldade em comunicação e também era notório a rejeição de alguns colegas por ser o "preferido da professora". Não que o viesse afetar, mas a solidão era presente e foi se acostumando com ela, só esperava que não fosse sempre eterna ou viraria uma prisão.

Ao menos, o bom de não ter irmãos era que não precisava dividir suas coisas com alguém a todo momento que estivesse em casa. Fazia pouco tempo que ganhou o seu novo quarto, finalmente, estava ficando um pouco independente tendo seu próprio cantinho, onde poderia colocar as coisas que gostava em suas paredes. Talvez alguns quadros de alguns personagens e músicas que gostasse se possível fosse. E com certeza, faria o melhor para organizar à sua maneira.

Agora, para o nosso segundo protagonista chamado Kaveh uma criança de peles claras e cabelos loiros e olhos avermelhados. Ele sempre era fascinado nas artes ao redor dele, principalmente de grandes prédios bonitos e quando chegava em casa sempre desenhava os prédios que via e lia sobre as arquiteturas de suas estruturas. Seus pais, sempre o apoiaram nisso, pois achavam maravilhoso, apenas seu pai que não lhe demonstrava muito orgulho, porque era muito ocupado com projetos e ao próprio trabalho, mas a mãe ao contrário sempre demonstrava e estava presente.

     Kaveh, na escola, não era das crianças mais inteligentes, mas sempre quando tinha a aula preferida dele era o melhor da classe tanto que a maioria dos colegas de classe constantemente pediam para fazer os projetos. Porém, a parte ruim nisso ele acabava se sobrecarregando e ficava a noites à tona fazendo esses projetos.

A mãe de Kaveh passeava com ele para onde queria ir e ficava fascinada com ele, demonstrava muito interesse nas arquiteturas e nas construções na cidade. Até porque a maioria das crianças da idade dele não tinham interesse e gostavam de outras coisas. Apesar disso, ela ficava preocupada caso ele não se encaixasse e quase não fazia amizades, por conta desse gosto.