Pain Of Love. | Tom Kaulitz

04

POV'S BELLA

Passou algumas horas, minha mãe não abriu a porta do meu quarto a nenhum momento, e eu também nem fiz questão de sair dele

Tomei meu banho e fiquei por ali escutando algumas musicas, até que escuto meu celular vibrando

Era uma mensagem de um desconhecido

SMS ON

- Oii! aqui é o Bill

- Ah oii!
- Salvei aqui.

- Deu tudo certo quando te deixei ai?

- Não muito, meio que discutir com a minha mãe

- É serio? Oque ela te disse?

- Não seria uma boa hora para falar, ela está em casa

- Me encontra na lanchonete perto de sua casa, se puder, estarei esperando

- Certo.

SMS OFF

É, não seria uma má ideia conversar com alguem, eu odeio ter que guardar as coisas apenas para mim.

Com a mesma roupa que estava vou até a lanchonete, chegando lá vejo Bill sentado em uma das mesas

Ele dá um sinal com a mão me chamando e eu vou até ele

- Eai - eu falo me sentando em uma das cadeiras

- Você tá legal? - ele me questiona

- Estou sim, eu não me importo muito com oque minha mãe fala, virou costume

- Costume? - ele me questiona mais uma vez

- É, minha vida inteira foi tendo que escutar ela no meu ouvido, o meu irmão sempre foi o favorito dela, sempre recebeu muito amor, em mim ela nunca se importou - eu falo e ele faz uma cara de decepção

- Mas como você consegue lidar com tudo isso? Eu realmente não teria cabeça. - Bill fala

- Com o tempo eu fui sabendo separar as coisas, eu só ainda considero como mãe porque me dá comida e um bom conforto, mas não vejo a hora de completar 18 e tudo isso mudar.

- Eu sinto muito, mesmo - ele fala - Pode contar comigo

- Contar comigo? - eu o questiono

- Claro, podemos ter uma amizade, não? - ele fala

- Isso não é uma caridade não, né? - eu falo ironica

- É claro que não, você parece ser uma garota muito boa. - ele fala - Qualquer coisa que precisar todos estaremos aqui, principalmente eu. - Dou um sorriso bem aberto para Bill, isso me tocou de um jeito.

- Vamos pedir alguma coisa, fica por minha conta hoje. - ele fala e logo em seguida chama a garçonete

[...]

Passamos bastante tempo conversando sobre nossas vidas, eu falei praticamente sobre tudo de mim.

Bill ficou me contando sobre como começou sua carreira, ele parece ser um garoto incrivel

Estava tudo bom, até chegar a hora de voltar para casa, Bill me ofereceu uma carona

Chegando em casa eu sabia que teria que me resolver com Bryan, tentar pelo menos

Abro a porta e já vejo Bryan andando de um lado para o outro, igual um louco

Ele me vê e em menos de 5 segundos ele vem até mim segurando meu braço

- Oque você tá fazendo? - falo alto tentando me soltar dele - Tá ficando maluco?

- Oque eu estou fazendo? - ele me questiona - Oque você está fazendo Arabella? Não acha que ontem foi o bastante de não dar nenhum sinal de vida?

- Você está me machucando - eu falo ainda tentando tirar suas mãos de mim - Me solta e vamos conversar como pessoas normais

- Sou eu quem falo agora - ele fala apertando mais meu braço, quando ele pressionou acabei soltando um gemido de dor - Olha o estado da mamae! - ele aponta para Lay e quando olho vejo a mesma chorando

- Garota mal agradecida - ela sussura, dava para ver que esse choro não passa de uma farsa

- Eu já me resolvi com ela Bryan - eu falo - Me solta! - aumento o tom de voz, meu braço Já estava ficando vermelho

- Eu não te solto até pedir desculpas para ela Arabella, você errou, e muito - ele grita

Nessa hora eu já começo a chorar, mas não sobre a situação e sim pelo o meu braço que estava sendo esmagado

- Quem me deve desculpas é ela! Oque ela fez para mim na infancia não se compara a eu que passei a noite fora de casa - eu falo chorando - E olha, você sótem 17 anos e faz coisas mais tragicas Bryan.

- Como consegue ser tão vadia? - quando ele fala isso não consigo me controlar e guspo em seu rosto

Ele tira suas mãos de mim e vai até seu rosto limpando seu guspe

- Eu posso ser tudo Bryan, menos vadia - eu falo isso enquanto passava minha mão pelo local onde ele apertou - Familia linda essa - falo e subo as escadas sem falar nada

Meu irmão nunca se alterou tanto comigo, eu admirei como ele agiu comigo na sala, ele sempre me defendeu de tudo, principalmente quando Lay surtava comigo.

E foi a partir desse dia que o clima começou a ficar pesado em casa.