Cap UM

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Engfa Waraha era uma ótima médica, conhecida por toda Miami. Dentro do hospital, a morena era um amor, uma médica atenciosa e sempre sorrindo. Todos os pacientes a adoravam, principalmente as crianças, que tinham uma atenção especial da moça de olhos castanhos castanhos.

                             

O que muitos não sabiam era que por trás daquele sorriso que ela mantinha em suas horas fora do conforto de sua casa, existia uma pessoa triste, que sofreu a maior parte da vida por seu pai não aceitar sua opção sexual e, pela doença que sua mãe possuía.

                             

[...]

                             

Engfa estava, nesse momento, sentada em sua sala no hospital, esperando sua melhor amiga, Samanan Anantrakul, vir lhe trazer os resultados dos exames para saber se possuía a mesma doença que sua mãe. Ela já sabia que a resposta seria sim, afinal a doença era genética, mas Khum Sam insistiu em fazer os testes.

                             

A morena ouviu leves batidas em sua porta e Sam adentrou a sala com uma cara triste.

                             

- Engfa, os resultados chegaram e... - Uma lágrima escorreu pelo rosto da latina.

                             

- E eu tenho Huntington - Engfa terminou a frase no lugar da amiga, com um sorriso fraco nos lábios. Sam começou a chorar fraquinho.

                             

- khum Sam... Não chora, eu já sabia, e você também já... - A morena abraçou a amiga com força.

                             

- Tem tratamento, a gente podia tentar... - Sam falava apertando Engfa contra seu próprio corpo.

                             

- É um potencial tratamento khum Sam, nem foi testado em humanos ainda, e nem é um tratamento direito, só vai prolongar minha vida uns seis anos a mais. - Engfa falou se soltando do abraço e olhando nos olhos de sua amiga.

                             

- Ai Engfa, eu não vou conseguir viver sem você... - Sam voltava a chorar.

                             

- Ei, calma, cadê a beldade que eu tenho como melhor amiga? Não é como se eu fosse morrer amanhã Anantrakul, a expectativa é de quinze a vinte anos, e os meus sintomas são fracos, nós ainda temos tempo Khum Sam, eu vou continuar sendo a sua madrinha de casamento daqui a três messes, e você vai continuar tendo que me aguentar aqui nesse hospital por muito tempo. - Engfa passava a mão no braço de Sam e sorria.

                             

- Eu passei minha vida inteira com você por perto Engfa, foi você que sempre me ajudou em tudo, não dá pra imaginar ficar sem você, mesmo que você seja um pé no saco...

                             

- Sam, eu já disse, eu não vou morrer amanhã ou esse mês, não vamos pensar nisso agora tá? Mas... Agora que eu tenho certeza disso, eu quero te pedir uma coisa... - falou meio receosa.

ENGLOT • SALVA-ME • {ช่วยฉัน} VISION Onde histórias criam vida. Descubra agora