Capítulo 9

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Wrurk

Não gosto dos machos que Larissa trouxe consigo, cada um deles fala e age como um monte de esterco de dvalos. Até que um deles a ofende, pelo menos é o que parece pela reação dela. Larissa pegou o pão com formato comprido para acertar o homem, rosnei e o ameacei, fazendo-o quase se mijar de medo.

Bom, rapidamente ele se desculpou com ela e manteve a boca fechada. Agradeci aos deuses quando os homens foram embora e pudemos partir para a montanha em relativa paz. Durante o trajeto, enquanto eu dirigia, ela se debruçava sobre o painel, o que me dava uma imagem muito clara de como seria se ela montasse em mim de costas. Claro que ela não fez de propósito, afinal estava focada em ouvir a história de como Emilie acabou com a marca élfica e todo o resto.

A história por si só é impressionante, uma fêmea humana que descobre ser herdeira da família de elfos que tentou escravizar a humanidade. Não é algo que se descobre todos os dias. Demorei para acreditar quando Kaell me contou, e agora, ouvindo novamente, ainda parece mentira. Mas Larissa ouviu tudo e agiu com muita tranquilidade, como se não fosse nada demais. Sua relação parece ter acalmado um pouco o nervosismo da amiga.

Foi quando Larissa se debruçou sobre o painel do veículo para olhar o céu e falar das nuvens, esticando seu corpo e jogando os fios do cabelo para o lado. Por um instante, tudo o que eu conseguia ver era o sol batendo em seu cabelo flamejante e refletindo em seus olhos brilhantes. Nunca vi olhos como aqueles. Todos os orcs possuem olhos negros, a pupila, a íris e até a parte branca natural dos olhos humanos nos nossos são pretos.

Larissa ainda sorria olhando para as nuvens, até que ela mudou completamente de assunto e começou a cantar e dançar no lugar, listando o que ela havia colocado nas suas malas. Foi quando ela começou a esfregar seu traseiro cheio de um lado para o outro, roçando meu braço quase todas as vezes, que naquela altura comecei a deixar a mão sobre o câmbio manual do veículo apenas para senti-la roçar em mim.

A tortura que estava me infligindo por manter a mão ali, só aumentou quando ela jogou os braços para cima e mostrou como o tal do sutiã que ela usava e que era resistente, por isso havia comprado mais alguns do mesmo modelo, ela agitou os seios que transbordavam da roupa e naquele instante eu quase fiz o veículo bater no da frente.

A fêmea balançou e ainda inclinou o corpo para mostrar a qualidade da roupa interior, Emilie tentou desesperadamente impedir que a amiga continuasse e lutei para manter meus olhos grudados no caminho, meus dedos ficaram brancos de tanto apertar o volante e o câmbio. Fiquei com medo de olhar e acabar me derramando como um adolescente que derrama sua semente até quando uma brisa fresca passa pelo seu membro.

Eu deveria ter ido em outro veículo, eu deveria ter me oferecido até mesmo para ficar na caverna humana, mas eu devo ser algum tipo de sádico que adora a tortura de ficar perto de uma fêmea que eu não posso ter. Uma que fez questão de mostrar seu interesse em mim e que eu nunca! Em hipótese nenhuma deveria sequer desejar ter... nunca vai acontecer eu não posso permitir, porque se eu ceder vai ser meu último dia de liberdade condicional.

— Emilie você já viu o meu presente para você? — Larissa perguntou animada depois de parar de falar da peça que segura seus seios no lugar.

— Ainda não, só enfiei na mala... — Emilie responde parecendo envergonhada e a reação acende outro sinal de alerta na minha cabeça. O que a Larissa deu para a amiga?

— Tenho certeza que quando usar seu orc vai gostar tanto quanto você! — Larissa responde e eu me mexo desconfortavelmente no lugar, sentindo a curiosidade de saber o que é me fazer imaginar todo tipo de coisa — Sem querer me gabar, mas comprar lingerie sexy é um dom! Eu tenho tantas, mesmo não tendo para quem mostrar... Até agora...

Degustação - A noiva humana do ORC Despedaçado (disponível na Amazon completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora