Capítulo 5

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Wrurk


Deixei Kaell e Emilie em paz, enquanto continuei olhando pelo terreno da casa da fêmea. Esse lugar emite uma sensação estranha e que pode ou não ser decorrente de magia élfica, mas não sou o especialista. Carguk é e ele é o único que poderia dizer com certeza do que estamos sentindo nesse lugar, continuo vagando mesmo depois de ter me encontrado vagamente com Kaell para atualizá-lo sobre o que senti, passando mais um bom tempo longe de casa. Esse lugar é muito grande assim como a casa, uma família inteira poderia morar aqui com várias outras famílias podendo dividir o espaço.

Me pergunto o quão grande era a família da Emilie para que uma caverna com um terreno desse tamanho fosse necessário para abrigar todos, na montanha ou nos outros clãs. Lugares grandes assim são destinados a comportar muitos orcs para atividades em grupo, nunca apenas para uma família. Seria um desperdício de espaço e de manutenção. Estou tentado a dar outra volta pelos fundos da casa quando escuto o barulho de um veículo se aproximando, o que me faz voltar para o portão principal. Afinal, estou aqui há bastante tempo e nenhum veículo se aproximou tanto dos arredores da caverna humana.

Quando escuto o portão sendo aberto, acelero meu passo para chegar o mais rápido possível. Encontro Emilie abrindo o portão para um pequeno veículo vermelho, cujos faróis estão acesos em uma luz muito intensa, impedindo meus olhos de ver quem é o motorista e se está sozinho. Quem está no veículo começa a tocar a buzina sem motivo aparente, até que a pessoa coloca a cabeça para fora e grita.

— Mili! — É uma fêmea que está atrás do volante, e ela não parece estar completamente lúcida.

Ela se joga para sentar na janela do veículo, esquecendo-se completamente de desligar o motor. Quase cai pela janela do veículo minúsculo enquanto tenta se sentar através dela, e agora se segura em algo que não consigo ver dentro do veículo enquanto balança seu corpo.

— Sua amiga está bem para ter dirigido até aqui? — Pergunto para Emilie ao me aproximar dela em completo choque com a cena que estou vendo diante dos meus olhos.

— Quando ele chegou aqui? — Escuto Emilie perguntar, mas não respondo.

A fêmea parece se desequilibrar, seja lá como aconteceu e está prestes a cair, me fazendo correr para ela antes que um acidente maior aconteça. A fêmea grita assustada, mas também enlaça seus braços ao redor do meu pescoço com força e levo meu tempo para finalmente ver a fêmea em meus braços.

Ela é mais alta que a Emilie e tem curvas de uma fêmea orc, mas sua pele é clara e rosada, salpicada com pontinhos que combinam com seu cabelo de fogo. Seus olhos são um mistério, a cor parece mudar enquanto ela me olha, e o maior choque para mim é o quanto ela parece adorável. Seu nariz é arrebitado de um jeito que uma fêmea orc nunca poderia ter e sua boca parece pequena e cheia, com suas bochechas fofas. Aliás, ela é toda fofa. Sua pele é macia e me faz querer esfregar meu corpo contra o dela... Hokk! Estou me perguntando se ela seria ainda mais macia em seu núcleo e se não fosse por todo o autocontrole que adquiri com o tempo eu estaria mais que duro agora, meu membro quer saltar livre em toda a sua glória, mas mantenho em mente todas as coisas horríveis que já e vivi na vida para tentar manter as coisas para baixo.

Eu deveria colocá-la no chão, mas por algum motivo também não consigo, seus seios estão quase transbordando do seu decote e quando ela respira eles quase alcançam meu rosto. Hokk! Preciso parar de pensar nisso. Olho para Emilie e para Kaell tentando não pensar na fêmea ou sentir seu cheiro... pelos deuses ela cheira como um campo coberto de botões de flores prestes a desabrochar.

— Acho melhor colocar o carro dela na garagem e depois você fecha o portão... O que acha?  Kaell? — Emilie oferece e engulo duramente enquanto Kaell sai do seu estado de estupor.

Degustação - A noiva humana do ORC Despedaçado (disponível na Amazon completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora