Um filho

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- Não acredito que ele disse isso! Que filho da puta.

Eu estava com Johnny em sua sala de estar. Nós saímos com a banda depois do show e agora viemos pra casa. Já era quase 2 horas da manhã e estávamos conversando deitados no sofá, sem sono.

- Imagine minha raiva. Eu queria ter jogado sua guitarra na cara dele. – Eu havia contado para Johnny o que Robert havia dito para mim e, bom... sua reação foi a esperada. Ele está inconformado.

- Não acredito que temos que passar por esse tipo de coisa. – Ele diz passando a mão no rosto.

Ele está deitado no sofá com as pernas em cima do meu colo, enquanto eu o massageio. Ao perceber sua frustração, largo suas pernas e me levanto do sofá. Ajoelho no chão ao lado de seu rosto e retiro suas mãos dali.

- John... idiotas como o Robert estão espalhados por aí. Sempre haverá um idiota, não é?

- Que tipo de consolo é esse? – Ele pergunta e eu sorrio discretamente.

- O que eu quero dizer é que não podemos controlar a ação dos outros. O importante é que estamos aqui. No final do dia, acabamos juntos. – Por fim, beijo seus dedos e ele olha pra mim.

Seus olhos me prendem e vejo um sorriso crescer em seus lábios.

- Você é tão bonita, sabia?

Começo a rir com seu comentário e me aproximo para beijar seus lábios.

Toco seu rosto de leve e encaixo nossos lábios em um beijo apaixonado. Sua mão vai até minha nuca pressionando minha pele, não deixando eu me afastar. Termino nosso beijo com dois selinhos.

- E você é o cara mais desejado. E está aqui comigo...

- Acho que você está me confundindo com Harry Styles.

- Oh fuck, Johnny! – Dou risada de sua brincadeira. – Você não tem noção do quão é desejado? Deixe o Styles pra lá.

- Hmm, então vocês já se chamam pelo sobrenome? – Ele diz para me provocar.

Eu levanto uma sobrancelha e o encaro.

- Desculpe, não tivemos tempo para escolher outros apelidos no dia em que nos conhecemos. Estávamos ocupados beijando loucamente na pista de dança.

Acho que Depp não esperava essa resposta minha pois seus olhos arregalam e ele fica quieto por alguns segundos.

- Pare de se comparar com esses caras... – Digo suavemente fazendo carinho em seu rosto.

- Não estou me comparando. – Ele diz e eu beijo a ponta do seu nariz. – Já que tocamos no assunto, você nunca me disse o que rolou naquela noite. Do Grammy.

- Acabei de te contar...

- Vocês só se beijaram?

Por que caralhos ele queria saber disso?

- Ahm... sim.

- Onde?

- Sério mesmo que quer saber? – Pergunto indignada e ele assente com a cabeça. – Estávamos dançando, eu acho. Estávamos um provocando o outro até que nos beijamos. Sei lá, John... eu havia bebido um monte.

Era estranho falar disso pra ele.

- Eu bem lembro de você bêbada aquela noite. – Ele sorri pra mim. – Não foram pro banheiro nem nada?

- Não, Johnny. Porque? Quer que eu ligue para Harry e o chame para transarmos juntos? – Pergunto um pouco brava com sua insistência.

- Desculpe. Deite-se aqui. – Ele se afasta para trás do sofá e me puxa para deitar ao seu lado.

Suddenly, youOnde histórias criam vida. Descubra agora