Logan
Minha garganta estava mais seca que um deserto, daria qualquer coisa por um copo de água. Eu não conseguia me meche, fui arrastado para uma gaiola suja feita de barra de ferro. Meu corpo estava espremido naquele cubículo, a maldita gaiola estava em cima de uma carroça, não sei para onde estavam me levando, mais tinha que arrumar um jeito de sair.
Os servos e o restante dos soldados estavam em uma fila, um atrás do outro todos acorrentados. Eram poucos, alguns que me restaram do meu antigo castelo. A raiva me consumia, como fui tolo em confiar em um espião que há séculos estava de baixo do meu nariz.
Estava ali sendo feito de troféu, vendo os soldados negros rindo da minha cara. Eu não sabia que hora do dia era, tudo que eu pensava era um plano, não queria ser um inútil.
Quando eu era mais novo, meu tio me treinou para qualquer tipo de situação. Até mesmo para emboscada e aprisionamento, mais nunca fiquei sem meus poderes. O meu pior pesadelo aconteceu eu era como um humanos qualquer, sem habilidades, apenas ossos e carne.
Luke — Coma isso senão vai ficar sem energias — Oferece um pedaço de pão — Vamos parar para descansar.
Logan — Não quero nada que venha de um traidor — empurro o prato em que estava o pão.
Luke — Juro que não queria te faz mal, eu não controlo meu corpo, nem minhas ações — Começa a se desculpar mais não dou atenção, estava observando minuciosamente quando os guardas trocavam o seus turnos.
Logan — Me poupe de suas ladainhas Luke — o olho severamente — Você não passa de um covarde! — bato contra a grade que queima a minha pele.
Luke — Sempre fui seu amigo — se aproxima da barras de ferro e deixa ali um chave — Sou um covarde eu sei, mais ainda da tempo de corrigir isso.
Ele sai de perto de mim, me deixando confuso será que ele era meu amigo mesmo, se alguém o pegasse me ajudando seria morte na certa.
Percebo que o exercito negro, começa a acampar, com certeza iriam passar a noite naquele lugar. Seria a minha chance de escapar, sei que não é muito honrado fugir, mais era isso ou morrer sendo escravo.
Quando todos ficaram em silêncio e a maioria começa a dormindo, destranco aquela gaiola lentamente, tentando não fazer nenhum barulho.
Quando pensei que finalmente iria conseguir fugir, um grupo de soldados vem em minha direção. Rapidamente tranco novamente o cadeado e fico em silêncio.
*Soldado* — Olha pessoal o anjinho está trancado — fala com uma voz embargada e percebo que estava bêbado.
***— Eai menina como está se sentido? — pergunta tentando se manter de pé
Fico em silêncio o que deixa ele com raiva.
*** — Eu falei com você? — diz balançando a gaiola — A princesinha não fala é?
Dessa vez cuspo em sua cara aceitando bem em seu olho, ele me olha surpreso e dou um sorriso vitorioso, quem mandou ele me provocar.
***— Maldito! — grita fazendo com que um mote guardas viesse ver o que estava acontecendo — Você vai me pagar!
Os guardas me tiram daquela gaiola apertada e me levam para o centro do acampamento e amaram minhas mão em um tronco.
Estava aliviado, minhas assas estavam a muitas horas presas. Por outro lado fiquei tenso sabia o que estava prestes a acontecer eu seria açoitado
O guarda que eu cospi aparece segurando um chicote nas mãos, nunca tinha visto um chicote feito de espinhos.
Ele olha para mim com fúria, assim que sinto a primeira chicotada me contorço de dor, sinto minha pele ser rasgada pelos espinho. O sangue começa escorrer pelas minhas costa, mais antes que ele desse a segunda chibatada, um outro guarda comenta.
*** — Queria tanto ver se ele consegue voar sem as assas — um outro comenta.
Noto que começa a ajuntar mais guardas em minha volta, todos começam a fazer um coro pedindo que cortassem minhas assas. Nunca passei por tanta humilhação na minha vida, que veneno poderoso eu tinha ingerido.
*** — Isso mesmo! Vamos corta suas asas — O mesmo guarda que me acoitou concorda.
Alguns seguram minhas assas enquanto o outro vem em minha direção com um Machado, se cortassem minhas assas nunca mais poderei voar, nunca mais poderei ter dignidade.
Fecho meus olhos, aguardando o empacto contra minhas assas, porém quando o guarda levanta a arma, uma voz estridente soa.
Atemis — Parem!!! — todos olham assustado ela era superior a ele, uma deusa em pessoa.
Suspirei aliviado, pelo ao menos as minhas assas não iria peder.
Atémis — Tragam ele até minha tenda — ordenou entrando na mesma.
Assim eles fizeram, me desamarraram e levaram para aquele lugar, observei como era luxuoso. Havia muitas almofadas e tecidos de seda e ouro, ela se sentou em uma cadeira bem no meio da tenda e mandou os guardas se retirarem.
Antes que fossem embora, amararam minhas mão e colocaram-me de joelhos.
Atemis — Espero que não haja ressentimentos entre nós — diz comendo uma uva.
— Imagina não há nenhum — digo sutilmente escondendo o meu rancor.
Atemis — Sabe adoro te ver assim de joelhos — da uma risada e se levanta indo em minha direção — Como um cachorrinho.
Procuro com os olhos alguma coisa para me defender e vejo em uma bandeja de frutas uma faca enfiada em uma maçã.
Entro no jogo dela e tento a seduzi-la para assim colocar meu plano de fuga em ação.
— Sempre gostei de você, uma mulher forte e gostosa — enrolo o dedo em seus cabelos — Poderíamos reviver os velhos tempos — digo enquanto andava lentamente até a bandeja.
Atemis — Sério? Mais você pareceu me esquecer desde que a prometida chegou.
— E só um passa tempo gata — Digo finamente conseguindo pegar a faca e esconder nas costas.
Atemis — Me prove então — se aproxima dos meus lábios.
— Claro meu bem — quando ela se aproxima o suficiente enfio a faca em seu coração.
Para a minha surpresa ela some virando uma boneca de papel, sabia que algo estava muito estranho. Então ela não era real era apenas uma marionete viva.
Será que hera tinha haver com aquilo, ela que foi o motivo de minha mãe ter morrido. Depois que ela quiz o coração de cristal eloqueceu, ela queria ter alguma forma de controlar Zeus.
Quem tem o coração de cristal, tem o poder de controlar o coração de qualquer um que quiser, e um Artefato desses nas mãos erradas séria o caos.Ela não desistiu de perder, continua querendo o poder absoluto, eram muitas perguntas que só o tempo poderia me responder.
Não perco tempo, visto um capuz que achei na tenda e corro antes que os guardas percebam.
O veneno em um corpo de um Deus é como um resfriado, passa rapidamente e apenas passageiro. Porém ainda não estava 100% estão me restava apenas fugir.
Sabia de cor o caminho para o forte do norte e para lá que eu ia.
Oiii meus anjinhos!
Dois capítulos de já vez, Espero ter tirado algumas dúvidas de você com o passar do tempo você vão entender mais
Bjs de sua louquinha

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O Presente Do Amor
FantasíaAlicie pensa que é uma simples garota, o que ela não sabe e que é destinada ao próprio cupido. Há seculos Logan procura sua alma gêmea. Alicie não acredita mais no amor. Ele está sozinho há muito tempo. Ela odeia como ele a faz suspirar. Esses dois...