Meu caminho para felicidade

08

Severus Snape se arrepende de muitas coisas que fizera em sua vida, e uma delas inclui a forma que ele tratou Harry Potter, o homem nunca quis ser tão duro com a criança, mas ainda assim ele tinha que manter sua máscara como espião para conseguir protegê-lo, ele estava tentando saber como conseguiria proteger o garoto quando ele estava do outro lado da guerra, e então ele apareceu no castelo Slytherin e se juntou a eles, foi uma grande surpresa no começo só que foi uma boa surpresa já que assim o mestre de poções sabia que agora conseguiria proteger o filho de Lily.

Ele sabia que não tinha o direito de pedir o perdão do garoto, mas mesmo assim o fez, mesmo sabendo que poderia não o tê-lo, só que no final ele se surpreendeu quando o garoto disse que o entendia e que eles poderiam tentar do começo já que eles só conheciam um do outro o que achavam que era real. Quando o quadro do casal Potter foi trazido para o castelo, ele foi permitido conversar com eles e após desculpas e perdões, o homem finalmente se sentiu em paz por alguns de seus arrependimentos.

Agora ele estava em mais uma das reuniões da Ordem, eles estavam discutindo sobre como encontrariam Harry, enquanto isso Severus estava os observando bem os dois Marotos, o homem não se importava nenhum pouco com eles, mas ainda assim sabia que o garoto Potter estava péssimo enquanto achava que o cachorro e o lobo concordavam com a Ordem. Por mais que o mestre de poções tenha uma grande animosidade com os dois, ele ainda sabia que dificilmente eles concordariam com os planos que a Ordem tinha para Harry.

— Alguma notícia de Voldemort, meu menino? – Dumbledore perguntou, se virando para Severus.

— Ele também não sabe do paradeiro de H-Potter. – respondeu minimamente.

A reunião continuou e ele pôde perceber o quão hostis o casal de Marotos estava sendo com alguns membros, inclusive Dumbledore, isso poderia ser um sinal de que eles não seriam tão difíceis de trazer para o lado de Harry, os dois homens precisavam no mínimo serem neutros. Quando eles foram dispensados ele pode ver os Weasley mais velhos olharem para ele e seguirem para fora da sala, então apenas os seguiu.

— Como eles estão? – Bill perguntou assim que as alas de silenciamento foram erguidas no cômodo.

— Estão bem. – respondeu e tirou uma imagem de suas vestes. – Harry pediu para lhes entregar, mas tenham cuidado para que ninguém mais veja-o. – entregou a foto que continha o garoto segurando sua filha de apenas um mês.

— O senhor pode entregar essas cartas a Harry? – Fleur entregou duas cartas ao mais velho. – Uma delas é de Sirius e Remus. – ela explicou.

— Nós não contamos muito para eles, apenas o básico e mais importante. – Bill cortou o que o homem iria falar. – Eles chegaram de uma missão faz uma semana, os dois estiveram fora por todo esse tempo.

— Entendo. – comentou, e logo se virou para sair. – Meu senhor pediu para que vocês se programem e procurem uma desculpa para sumirem por uma semana.

**

Harry estava rindo enquanto sua filha puxava o cabelo de Lucius, o homem estava o ajudando a cuidar de Hatsya hoje e por isso estava brincando com ela em seu colo enquanto ele e o garoto conversavam sobre algumas ideias que o mais novo tinha para os ajudar com as questões do Ministério, mas então a bebê de apenas um mês se sentiu curiosa e começou a puxar uma mecha do cabelo loiro.

— Hat, não o coloque na boca. – o patriarca Malfoy falou calmamente enquanto tirava com cuidado o cabelo da boca da menina. – Aqui, tome. – convocou a chupeta dela, que logo aceitou enquanto soltava a mecha loira.

— Tenho sorte que ela não alcança o meu. – soltou uma risadinha, recebendo um olhar de tédio. – Mas voltando, eu estive conversando com o Fen e o pessoal da matilha. – se endireitou no sofá. – Uma ótima mudança seria um lugar para onde os filhotes pudessem aprender como as outras crianças, além de poderem frequentar uma escola mágica, não precisa ser Hogwarts, porém ajudaria para os fazer se sentir aceitos.