Meu caminho para felicidade

09

Quando o Profeta Diário daquela manhã saiu todos os bruxos foram surpreendidos com o artigo que estava na primeira página – ALBUS DUMBLEDORE VIRA O ROSTO QUANDO SE TRATA DE UMA CRIANÇA ABUSADA? –, o artigo se tratava de várias confissões anônimas sobre como Dumbledore havia mandado-os de volta para suas casas abusivas, tudo isso com o pretexto de que "Tenho certeza de que você está apenas exagerando, seus parentes te amam". Harry havia pedido para Severus tomar o café da manhã com a Ordem – sob a promessa de que seria muito divertido para o mestre de poções –, o homem estava curioso sobre o que poderia ser divertido e então o correio chegou com os jornais, todos estavam à mesa, abriram seus jornais e começaram a ler, Snape observou cada uma das expressões e pode ver que poucos deles realmente tiveram alguma reação.

A próxima coisa que o homem viu foi Minerva questionando Albus sobre os parentes de Harry e o verdadeiro tratamento que o garoto recebia, os dois pulguentos pareciam querer voar no pescoço do velho, que por sua vez afirmava que Harry Potter era amado por seus parentes e que ele estava sendo ingrato quando disse que estava sendo abusado, já que era normal uma criança ser punida por suas travessuras. Severus pode observar, também, que Lupin parecia em uma guerra interna, depois teria que falar sobre isso com Harry, mas o mais importante naquele momento era assistir Minerva azarando o velho, ele até mesmo poderia dar aquela memória como um presente de aniversário para o garoto.

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O dia de Harry começou com ele sozinho no quarto – assim como todos os dias –, ao descer para a sala de jantar viu sua filha no colo de Fenrir – que estava fazendo algumas caretas para ela –, todos estavam lendo o profeta diário e o garoto soltou um sorriso de lado ao já saber sobre o que se tratava o artigo de hoje.

— Mal posso esperar por Severus se juntar a nós com suas memórias. – comentou enquanto ia se sentar, ele passou por sua filha e a deu um beijo na bochecha e Marvolo o puxou para um selinho que o fez corar.

— Memórias do que, Haz? – Rabastan perguntou, olhando curiosamente.

— De como foi a reação da Ordem, com certeza. – sorriu só por pensar que haveria algumas pessoas querendo matar o velho. – Minerva e Moody podem até apoiar a Ordem, mas foram os únicos que disseram algo a meu favor e tenho certeza de que eles teriam muito o que falar ao velho.

— Acho que estarei indo mais cedo ao Ministério hoje. – Lucius se levantou e saiu da sala, ele estava mais do que animado para ver como vai ser a reação dos adoradores do velho idiota.

Durante o café da manhã o garoto foi questionado, todos queriam saber como ele saberia sobre o artigo antes mesmo de ser lançado, a única resposta foi "Eu tenho ótimas fontes".

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Dumbledore estava furioso.

Seus planos estavam indo por água abaixo por culpa do garoto idiota, tudo que o menino tinha que fazer era conceber o bebê e deixar que usasse-o para matar Tom, mas o maldito se apegou a criança e havia fugido de alguma forma.

E também havia o artigo daquela manhã, ele não entendia como aqueles imbecis do Profeta Diário haviam conseguido todas aquelas informações, mas fizeram com que ele fosse chamado no Ministério por conta das cadeiras que ele tinha em Wizengamot, lhe disseram que revisaram todas que ele tinha em sua posse para que possa procurar saber se realmente havia alguma de uma das crianças que ele mandou para casas abusivas.

Assim que Dumbledore entrou todos já estavam reunidos e muitos ali estavam o olhando como se pudessem o amaldiçoar a qualquer momento.

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Lucius estava radiante quando foi chamado para participar da reunião em Wizengamot, ele esperava que com isso ele conseguisse tirar alguns dos assentos do homem, assim ele sabia que teria mais oportunidade de conseguir aprovar várias coisas que o lado negro estava tentando conseguir a muito tempo.

Seu dia havia começado, agradavelmente, muito bem e tudo graças ao futuro Lorde consorte do lado negro; realmente, seu senhor havia feito uma escolha maravilhosa quando escolheu Harry como seu parceiro.

Quem diria que o garoto poderia ajudá-los tanto?

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— Ela cheira como você e meu Tommy. – Nagini comentou, olhando Hatsya que estava no colo de Harry.

— Acho que é por ela ainda ser muito pequena, quando ela crescer terá seu próprio cheiro. – deu de ombros.

Marvolo havia apresentado eles formalmente e a cobra decidiu que realmente gostava de ter alguém – além de seu Tommy – para conversar, assim ela não ficaria entediada tão facilmente e não precisaria ficar com aquele rato que nem ao menos a alimentava com bons animais. Ainda não havia comido-o – mesmo sabendo que ele estava nas masmorras – porque lhe disseram que era um presente para Harry e que seria usado para ajudar a liberdade de seu padrinho.

Nesse momento a cobra estava no quarto da ala Royal, em frente a uma lareira, enquanto conversava com o garoto e olhava a bebê. Seu Tommy havia a pedido para não o envergonhar com suas histórias, mas era exatamente isso que ela estava fazendo enquanto Harry gargalhava pelo que estava ouvindo, ela também foi uma boa fonte de aprendizado, já que estava quase sempre com Marvolo e conseguia ler – ela foi um ser humano antes de se tornar uma serpente –; a conversa deles parou quando ambos sentiram a presença de alguém do lado de fora.

— Talvez nunca descubramos como você sempre adivinha quem está por perto. – Severus comentou, entrando, mas logo congelou ao ver Nagini no mesmo cômodo.

— Eu posso diferenciar a magia de todos vocês. – deu de ombros enquanto se arrumava no sofá, sua filha estava meio adormecida. – Aconteceu algo?

— Apenas vim lhe dar seu presente de aniversário, um pouco adiantado. – respondeu, pegando o frasco que estava preso em uma corrente.

— Oh! – os olhos esmeraldas brilharam em animação.

— Moody e Minerva pareciam apreciar lançar algumas maldições em Albus. – disse com divertimento.