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Sábado, 04 de fevereiro de 2023- Nossa que pressa é essa?! Onde é a emergência? - Hyunjin pergunta ao ver Chan passar por si vestindo o casaco meio atrapalhado.
- Vou buscar a Nana.
Combinamos de sair hoje pra comemorar o aniversário de um mês de namoro, e eu já tô atrasado! - Chan falava ofegante ao calçar as botas.- Hum..., mas espera, o aniversário não foi no meio da semana?
- Foi, mas eu tava ocupado, adiamos a comemoração pra hoje. - ele pega as chaves saindo do quarto.
- Ah, e onde vai levá-la? - Hyunjin o seguia pelo corredor.
- Jantar!
Não me esperem, talvez eu volte tarde. - Chan responde abrindo a porta.- Vai pegar a chapeuzinho lobo mau! - Binnie grita da sala enquanto joga o vídeo game com Jisung que cai na gargalhada. - Chan dá uma risada.
Tchau! - responde batendo a porta apressado.
- Ah, espera! Não esquece de comprar flores! - Hyunjin grita em direção ao corredor, apoiado no batente da porta, mas Chan já havia descido as escadas. - Tsc,tsc,tsc. - Hyunjin estala a língua no céu da boca ao fechar a porta novamente.
...
Chan finalmente chega a casa de Nana, com 20 minutos de atraso.
Enquanto tocava a campainha elabora a desculpa que poderia dar, o clássico de "o trânsito estava um inferno" talvez, mas de forma alguma lhe diria que perdeu a hora conversando sobre trabalho e quase esqueceu-se do compromisso!
Enquanto pensava Nana abre a porta.- Nossa, você tá tão linda! - disse,olhando dos pés a cabeça a moça que usava saltos baixos, um vestido branco de comprimento médio, ajustado na cintura, coberto por um sobretudo preto. A maquiagem era discreta e os cabelos ondulados soltos na altura dos ombros com a franja lateral emolduravam seu rosto e Chan não perdeu um único detalhe de tudo que viu. - Agora me sinto ainda mais culpado de ter te deixado esperando. - sorri envergonhado.
- Imagina, não faz mal. Vamos? - ela diz, já passando pela porta.
- Vamos! - Chan responde passando o braço da moça pelo seu. Nana sorri.
...
- Onde vamos? - Nana pergunta ao entrar no carro.
- É uma surpresa, você vai gostar. - Chan sorri confiante.
...
Ao chegarem no local a moça se surpreende com a fachada colorida e as bandeiras de diversos países, o lugar era realmente impressionante.
- Nossa que bonito! - ela diz boquiaberta ao descer do carro.
- Aqui tem comida do mundo inteiro.
É novo, foi um amigo que recomendou.
Então, vamos? - ele lhe estende o braço mais uma vez.Nana está tão feliz, respira fundo e adentra o lugar orgulhosa ao lado de Chan como se atravessasse o tapete vermelho do Oscar.
Ela até poderia dizer que o sorriso dele brilhava mais do que as luzes na fachada do restaurante, mas isso seria muito clichê, ou não?
Então ela se contenta em sentar-se à mesa, previamente reservada por ele, assim que ele puxa a cadeira para ela, como o perfeito cavalheiro que é.- Eu nunca estive num lugar assim. - a moça olhava ao redor.
- Eu imaginei.
- Como assim? - Nana franze as sobrancelhas em confusão. Estaria ele fazendo referência a sua condição financeira? Ela pensa. Chan ao se dar conta do estranhamento da moça se apressa em explicar.
- É que você quase nunca sai de casa, e como eu disse, esse lugar é novo, eu também nunca tinha vindo aqui. - ele sorri e ela relaxa. - Então, o que vamos pedir? - indaga pegando o cardápio.
- Nossa, eu nem faço idéia! - ela responde enquanto ele chama o garçom.
- Meu amigo recomendou a comida mexicana.
- E-eu não como pimenta lembra? - responde baixinho entre os dentes. Perdera a conta de quantas vezes lhe disse isso durante esse primeiro mês de namoro e também antes disso, mas aparentemente, por algum motivo desconhecido, Chan não registrava essa informação. Ele sorri sem graça.
- Ah, é verdade, então...
- Pede uma massa pra mim, italiana.
- Ok. - e Chan fez o pedido.
- O que vão beber? - o garçom pergunta. - temos uma carta de vinhos excelente - ele mostra as opções.
- Ah... pode ser esse aqui. - Chan responde apontando no cardápio. O garçom assentiu e retirou-se.
Nana o observa estranhando não ter sido consultada.- O que... você pediu pra nós?
- Ah, vinho tinto.
Desculpa eu não te perguntei né?! Mas é porque eu sei que harmoniza com a massa que você pediu.- Não, tudo bem, você decide, eu não entendo nada de bebidas mesmo. - ela dá um sorriso mínimo, a maneira como Chan tomava a frente de tudo sem consultá-la às vezes a incomodava, mas não queria se indispor com ele por causa de algo tão pequeno, não esta noite.
...
O vinho é servido e em pouco tempo os pratos chegam e tudo parece perfeito e delicioso.
A conversa entre eles flui como sempre e, como por um milagre, Chan não pega no telefone sequer uma vez durante o jantar.
Algum tempo depois uma música específica começa a tocar e Nana se anima pois a mesa em que estão sentados é bem ao lado da pista de dança.- Ah eu amo essa música! Vamos dançar?!
- Ahn?! Nana, e-eu não sou muito bom nisso não. - ele responde sorrindo envergonhado.
- Ah vem, vamos! Por favor. - ela pede animada, já de pé ao lado dele enquanto lentamente o arrasta pra fora da cadeira, até que finalmente ele se deixa levar, mas dançam apenas uma música pois Chan fica tímido diante das pessoas que os observam na pista de dança.
De volta a mesa o rapaz pede a conta e em seguida a leva pra casa....
- Você não precisava me trazer na porta de casa. - a moça diz, um pouco zonza por conta do vinho, ao abrir a porta do apartamento.
- Imagina!
Que tipo de namorado eu seria se te deixasse de pileque na calçada de casa? - Chan fala ao abraça-la pela cintura. Nana sorri.- Ah! Eu não tô de pileque! - ela ri com o olhar semicerrado.
- Ah você tá sim. - ele toca a ponta do nariz dela fazendo-a fechar os olhos.
- Tá, talvez eu esteja... um pouco.
- Um pouco né?! Só um pouquinho. - ele diz ao encostarem suas testas.
- É... rsrs, eu te convidaria pra entrar, mas a Yumi já deve estar dormindo.
- Não faz mal... é só a gente não fazer barulho. - Chan sussurra em seu ouvido fazendo-a arrepiar, para em seguida beija-la enquanto lentamente a conduz pra dentro do apartamento fechando a porta atrás de si.
...
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O cara certo | Bang Chan - Minho
Hayran KurguSerá que o que mais desejamos é, de fato, o melhor para nós? É o que Nana se questiona, a partir do momento que perde toda a certeza que sempre teve sobre seus próprios sentimentos. "- Ela nunca iria gostar de mim! - Porque?! - Porque ela é apaixona...