capítulo 40

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**Não esqueçam de deixar estrelinhas e comentários sobre as partes que mais gostaram, isso incentiva essa humilde escritora amadora 😁**

Nana fica sem palavras diante da pergunta e então o rapaz prossegue.

- Eu sei que é meio repentino, bom, nem tanto assim, é que... enfim, eu acho que já ficou claro o que eu sinto por você né? - Nana assentiu. - Certo. O que eu quero saber é se você sente o mesmo, embora eu pense que sim mas, eu quero ouvir de você. - o rapaz estava visivelmente nervoso e Nana percebeu, mas passavam tantas coisas pela sua cabeça que ela não reparou no tempo que demorou para lhe dar uma resposta. - Nanica? - ele pergunta tombando a cabeça de lado.

- Ahn? Ah, me desculpa! É que... eu não... - Nana piscava os olhos repetidamente tentando se concentrar e enquanto escolhia as palavras de repente lembrou-se de algo. - O forno! - ela corre para o ateliê, seguida por Minho. - Ai que susto! - ela leva a mão ao peito aliviada por constatar que conseguiu desligar a tempo. - Não queimou. - ela retira a bandeja com as peças de dentro do forno.

- O que são? - Minho desconversa tentando amenizar o ambiente.

- Ah, peças pra bijuteria em Clay. - Nana responde voltando-se para ele. - Olha Minho, eu não sei se um namoro entre nós agora daria muito certo.
Ao mesmo tempo que eu não me importo com a opinião dos outros, tem pouco mais de um mês do meu término com o Chan e bom, os nossos amigos, e principalmente ele, podem não receber bem a notícia, eu não quero causar um mal estar entende? - Minho assentiu.

- Nana. - o rapaz se aproxima pegando as mãos da moça entre as suas e ela sente-se arrepiar. - O que eu quero mesmo saber, é se o meu sentimento é correspondido. E então, é recíproco? - o rapaz a encara.

- Sim.... infelizmente! - sorriu.

- Porque?!

- Porque?! Porque você é irritante, implicante, ignorante...

- Impressionante, incrível, incomparável, é eu sei, são muitas palavras com I. - debochou. -

- Tá vendo?! É isso! Como eu pude... ah! Que droga! - Minho sorriu. - O seu sorriso...

- Quê?

- Foi o seu sorriso... que me cativou. - disse, e o rapaz sentiu seu rosto esquentar.

- Então vem cá. - ele a puxa pela cintura. - Me dá mais um motivo pra sorrir.

- Besta. - riu.

- Acho que idiota combinaria mais não? assim, só pra manter o padrão... - brinca fazendo Nana rir alto. - Sabe, um lance de simetria, e tal...

- Cala a boca, seu palhaço.

- Vem calar então, Nanica. - sussurrou e selou seus lábios mais uma vez aos dela, selando assim também o compromisso entre eles.

...

- Affs! - Hyunjin entra em casa batendo a porta atrás de si. - Ainda bem que esse martírio tá acabando!

- Do que você tá falando? Que martírio? - Jisung pergunta da cozinha.

- Aquela galeria. Não suporto mais aquele lugar! - Hyunjin bufa sentando-se na banqueta em frente ao balcão.

- E porque disse que tá acabando?
Vai sair? Arrumou outra coisa?

- Mais ou menos.

- Como assim, "mais ou menos"?

- Talvez eu vá morar fora do país.

- Que?! - Jisung se engasga com o líquido em seu copo. - Onde?!

O cara certo | Bang Chan - MinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora