Lá estava Quinn, que surgia á sacada de casa segurando em mãos dois sacos fartos de lixo que ela depusera adentro das cilíndricas latas de lixo metálicas ás portas do cercado. Logo depois, atravessando a Rua e já há poucos metros na contagem de três casas á direita, ela deparou-se com a residência dos Hockstetter's, certamente aquele lugar não lhe causava muita empatia. Apesar desta já ter ajudado a Sra. Hockstetter por muitas vezes, o filho mais velho da família era o seu opressor que por tantas vezes já a amedontrou acuando-na e a sujeitando em uma posição de incômodo e tensão.
"Certo dia, em uma Terça-feira qualquer de uma semana qualquer anterior a de agora. Quinn havia combinado com a Sra. Hockstetter que iria comprar algumas coisas para a mesma no armazém da esquina mais próxima, afinal, essa estava atarefada e não podia se locomover residencialmente. E fazendo isso, ela ficaria com o troco da compra e ganharia uma "bonificação" pela ação.
Feito isso, Quinn com uma sacola de papel pardo rente ao corpo, passava com esse pela porta, e por algumas vezes chamando-na com um pirulito vermelho e arredondado á boca e não obtendo resposta, atravessou o percurso daquele imóvel aparentemente isolado e pôs á bancada os itens comprados. Ela poderia sentar e esperar que a mãe de Patrick voltasse mas o fato de estar no mesmo local que possivelmente poderia estar o seu opressor e estando os dois sozinhos, fazia suas mãos transpirarem gélidas e impacientemente. Então, ela levantou-se do sofá em que estava sentada e seguiu para a porta, porém fora surpreendida por quem menos gostaria de ver, o mesmo que já a abordou descendo a escadaria.
- Oi? - Esse dizia enquanto terminava de descer os degraus
Em um gritante silêncio resumido á uma expressão acuada e vazia. Quinn não conseguia ao menos sentir os próprios tornozelos tal qual esse aproximava-se.
- Olha só o que temos aqui... - Patrick tira o pirulito de dentre os lábios de Quinn e o apanha com a boca
- Eu só vim trazer as compras da sua mãe...
Patrick assume uma estranha posição de observador, em um momento isento de palavras, onde ela escutava apenas a sua respiração tateada por um ar que vinha de encontro às suas bochechas. O olhar escuro do garoto alto de madeixas longas a encaravam de modo frio e desconfortável, por mais que ela tentasse desviar-se do mesmo.
- Aquele dia lá no descampado... - Indaga o mesmo - Você não precisava ter fugido, a gente só queria... - Suspira - Conversar um pouquinho
- E-eu quero ir embora...
- Calma... - Esse com um falso ar apaziguante dizia - Eu sei que você "saca" de filmes... Eu também gosto sabia? Tenho um cartaz de "A Hora do Pesadelo" lá no meu quarto...
Essa ainda lhe parece desconfortável e o mesmo continua a observá-la.
- Quer ver? - Ele avança uma das mãos á trança de Quinn que estava sobrecolocada ao ombro quando em um movimento de autodefesa brusco ela acertou a mesma com rapidez
- Me deixa em paz... Por favor
Patrick a olha por alguns segundos e apanha o pulso desta.
- Patrick cheguei... - A Sra. Hockstetter adentra - Quinn! - Essa depara com ambos, a essa altura, o garoto já havia soltado-na - Conseguiu?
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HorrorBev, Richie, Mike, Eddie, Ben, Stanley e Bill você já conhece não é mesmo? Mas por que não citarmos e contarmos a história de Quinn Backer, a outra integrante do Clube dos Otários? Mais uma jovem moradora da cidade de Derry e automaticamente... Mais...