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🎈 Desaparecido 🎈

Desde que o pai de Quinn, Paul Backer havia morrido, e por mais que ela estivesse sob a guarda de sua tia, a mesma entendeu e aprendeu que Independência seria uma palavra em evidência durante sua nova vida em Derry, que na qual, morava com Kate desde os oito anos, o que significava que já faziam cinco anos que ela morava naquela cidade onde tudo e todos agiam de modo tão estranho. Mas... Seria apenas fruto e feito, de sua imaginação?

Quinn se virava como podia, a casa 29 da Rua Lewis nada mais era do que o lugar aonde ela morava, não a sua casa, não o seu "lar doce lar". Por isso, ela preferia viver a mercê de si mesma. Isso incluía, acordar sozinha para ir a escola, preparar o seu próprio café da manhã, assim como o seu almoço e jantar, lavar sua própria roupa, procurar a biblioteca quando fosse realizar as atividades de casa ao invés de pedir o auxílio de alguém como sua tia por exemplo, e muitas das vezes tomar conta dos seus próprios gastos financeiros realizando tarefas para os vizinhos, seja recolhendo as folhas secas do quintal, levar o cachorro de alguém pra passear e outras coisas...

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"Já haviam se passado três dias desde que o garoto da Rua Jackson havia desaparecido..."

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As pedaladas de Quinn eram embaladas por "Everybody Wants to Tule the World - Fears for Tears" reproduzida em seu Walkman seguindo o percurso da casa da Sra. Davis que havia pedido a ela que ajudasse a estender seus lençóis no varal, afinal essa estava se recuperando de uma cirurgia no joelho. Foi aos pedalos, que Quinn avistou Bill Denbrough distribuindo nos postes da Rua Lewis alguns cartazes de busca ao seu irmãozinho Georgie.

- O-Oi... Quinn - Bill a cumprimentou um tanto sem jeito parado ao lado da bicicleta que na qual continham mais alguns cartazes para serem distribuídos amarrados a essa

- Oi Bill...

- Vo-você acha que a sua tia vai se im-importar se eu colocar um-um desses aqui? No mu-muro da casa de vocês? -

- É provável que ela nem perceba se quer saber...

Ela pega aquele cartaz pendendo-o ao muro de sua casa. E ao mesmo tempo repara encarecidamente no sorriso meigo de Georgie exposto naquele cartaz.

- Quer ajuda? - Ela pergunta

- Não pre-precisa se não qui-quiser...

- Eu sei... - Ela abaixa a trava da bicicleta a estacionando alí - Mas eu quero

Bill abre um curto sorrisinho de canto para ela. Quinn vai até a bicicleta de Bill pegando alguns cartazes quando nota "SILVER" escrito a mão na lateral da bicicleta de Denbrough.

- Cavaleiro Solitário...

- O-O quê?

- "SILVER"... Na sua bicicleta, eu não havia percebido antes

- É... É o seriado de TV que eu e o Ge-Georgie ma-mais gostamos...

Ao mencionar o nome do irmão, um curto período de silêncio fica no ar.

- Vo-você gosta de filmes não é? - Ele aponta para a estampa do poster de E.T O Extraterrestre na camiseta dela - No tra-trabalho de Arte, você escolheu falar sobre Ci-Cinema, e eu já vi vo-você algumas vezes saindo do Paramount