Capítulo 25- A decisão final

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-Acho que a vossa mãe não vos deu educação suficiente.

-ATREVE-TEA FALAR DA MAE OUTRA VEZ QUE PARTO-TE A CARA TODA!!- Um policia vem a correr na nossa direção e agarra-me antes que conseguisse arrancar aquele sorriso sínico da sua cara. -LARGUE-ME!!

- Se a menina não se acalma agora ainda vai passar a noite á esquadra. Já a estou a avisar á muito tempo.- Solto-me bruscamente do polícia sem desviar os meus olhos raiados de sangue da direção do meu suposto "pai".

- Agora vamos ao que interessa, já fizeram as malas?- Ah do que é que ele está a falar?

- Nós não vamos viver contigo, é que nem penses que isso algum dia pode acontecer. -Disse Sam com os olhos em lágrimas.

- A mim parece-me que esse dia chegou e adivinha lá, é hoje!





-Nós não vamos viver contigo, ouviste bem? Eu já sou maior de idade não me podes obrigar a ir viver contigo e muito menos vais levar a minha irmã contigo.

-Sabes que a Sam ainda não tem 18 anos, falta algum tempo para os completar. O que significa que ela ainda não pode tomar essa decisão.- Disse comum sorriso vitorioso na cara.

-Seu porco de merda, eu já disse que a minha irmã não vai contigo a lado nenhum!

- Bem, vocês é que escolheram. Eu só estou a tentar ajudar. Afinal, como é que acham que a vossa mãe vai sobreviver na prisão, presa por homicídio? Vocês não vem filmes? Pois é aquilo é bem pior.

-Tu és nojento, como é possível eu ser tua filha?- Pergunta Sam em lágrimas.

-Vai te habituando à ideia.

-Nem morta!! - Grita de raiva.

- É assim vocês só tem duas escolhas, ou vêm comigo a mal e a vossa mãe fica a apodrecer na prisão ou então vêm comigo a bem e talvez consiga reduzir a pena dela.

-FOSTE TU QUE A METESTE LÁ DENTRO!!! Foste tu que enviaste a arma para a incriminar!

-Mas não fui eu que soltou o gatilho. Eu só ajudei a descobrir que a vossa mãe não é a santinha que todos pensavam que ela era.

- E se nós ponderarmos ir, cumpres a tua palavra e a mãe sai daquele sítio?

- Mags o que estás a fazer?- Fiz sinal ao Calum para levar a minha irmã para longe. Depois de ela sair dali continuei o acordo.

- Queres fazer um acordo?

- Quero que soltes a mãe , de resto é tudo letras no rodapé.

- Então se por acaso ponderarem vir viver comigo, nunca mais, sublinho, nunca mais podem voltar aqui.

- Porquê? Ficavas com o que querias, íamos viver contigo, então porque é que não poderíamos vir aqui?

-Porque qualquer que fosse a vida que tiveram aqui quero que vocês a esqueçam. Quero que esqueçam os
vossos amigos, os vossos namorados e acima de tudo a vossa mãezinha.

-Tu só podes estar a brincar! O acordo não é esse.

-Mas é assim que eu quero agora. Ou vocês veêm comigo e esquecem esta vidinha patética e a vossa mãe sai em liberdade ou então podem ver a vossa mãe a morrer dia para dia isolada, a ser espancada, ameaçada dentro daquelas quatro paredes.

-TU ÉS UM MONSTRO!! METES-ME NOJO!

- Eu vou deixar vocês pensarem, Não tem muito tempo mas penso que vão pensar bem na minha proposta.- Do bolso das calças tira um pequeno papel que continha o seu número de telemóvel. Agarrei quase como um reflexo.- Liga quando souberes que queres da vida.- Lançou um sorriso trocista na cara e saiu em direção ao carro de vidros fumados.



Green eyes ∞ Ashton IrwinOnde histórias criam vida. Descubra agora