Capítulo 17- todo o mundo está feliz, menos eu...

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CalumPov#

-Tu gostas de mim?- Pergunto por fim. A Sam gosta de mim? Como é que eu fui tão cego que não vi? Agora percebo porque é que ela disse aquilo na sala, eu sou um total idiota.

- Idiota, não ouviste? Não me faças dizer outra vez. -Limpou as lágrimas com a mão e baixou o olhar. Sorri com o que ela disse. Cheguei perto dela e puxei-lhe o queixo para cima para lhe poder olhar nos olhos. Eu estou tão feliz. A rapariga que eu gosto sente o mesmo por mim.

-Eu sou tão idiota por nunca ter notado que sentias isso por mim, desculpa Sam.- Acariciei a bochecha e ela fechou os olhos com o meu afeto.- Eu também gosto de ti Sam. Muito.- Era agora ou nunca. Choquei os meus lábios nos dela sem pensar duas vezes. Ela não parou o beijo e eu fico feliz por isso. Senti as suas mãos a massajarem-me o pescoço enquanto lhe puxava pela cintura para mais junto de mim.

- Para que fique bem entendido, quando chegares a casa vais lavar os dentes e a boca 50 vezes com um esfregão de arame. Não quero um sabor a vadia na tua boca.- Soltei uma gargalhada e ela sorriu para mim com os seus olhos perfeitos mais brilhantes que nunca.- Senão não à beijinhos para mais ninguém.

- Que má me saíste.

- Tu gostas de mim assim.- Choquei novamente os nossos lábios conseguindo assim sentir-la a sorrir contra eles.

- É a tua sorte Samanta Sousa.

-Digo o mesmo de ti meu asiático.- Atira-me a língua. Ela adora-me picar mesmo. Mas é assim que gosto dela, mais que tudo.

- Bem visto que saímos a meio da aula e eu não tenho tendências de voltar...

- Nem eu.- Comenta Sam ainda abraçada a mim.

- Vamos para minha casa? Afinal temos um trabalho por fazer, assim juntávamos o útil ao agradável.- Dei-lhe um leve beijo nos lábios e ela sorriu com o meu gesto.

- Fazer trabalho de história das artes, nada de brincadeiras senhor Calum!- Disse-me num tom sério mas eu sei que ela estava só a meter-se comigo.

- Podemos estudar história das artes e um pouco de anatomia. Recentemente descobri uma matéria bastante interessante.- Ficou a olhar-me escandalizada com o que eu disse e eu gargalhei alto com a sua cara. Não estava a pensar em nada daquilo que ela achava que estava, apenas queria voltar a beijar os seus lábios macios.

- Eu só estudo anatomia com o meu namorado.- Disse de braços cruzados ao peito. Esta miúda...

- E eu a pensar que me consideravas teu namorado.- Afinal estamos aqui aos beijos e ambos admitimos que gostávamos ambos um do outro. No meu caso eu gosto bastante dela. Será que ela também sente o mesmo?

- Eu cá não me lembro de ter recebido um pedido de namoro recentemente.- Ah já estou a perceber a jogada. Já estava a ficar preocupado.

- Gostas de mim Sam?- Perguntei agora com uma cara seria. Ela parou de sorrir e olhou-me atentamente.

-Claro que sim Calum. Por gostar tanto de ti é que tive vontade de esganar aquela vadia com penas à dentada.- Tive que me rir com o que ela disse, teve bastante piada. Sinceramente não á nada em comparação com a Debrah e a Sam. A Debrah é demasiado mimada, e atirasse a tudo que é sexo masculino, mas a Sam não. Ela é perfeita. Tanto pode ser tímida como super extrovertida. É simpática mas também consegue ser má para aqueles que a magoam. Tem um coração enorme, é bondosa e sobretudo linda. E mais que tudo, é minha.

- Então. Hmm, como é que vou dizer isto. Eu sei que vou parecer um puto de oito anos mas q-q-uer-rees na-na-m

- Quero!- Nem me deixou terminar a frase. Saltou para cima de mim e beijo-me. Um beijo calmo e apaixonado. Eu amo tanto esta miúda.- Tens que treinar para mais tarde. Este pedido de namoro foi um pouco gago, mas eu gosto de ti à mesma.

Green eyes ∞ Ashton IrwinOnde histórias criam vida. Descubra agora