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Rose
Eu corri como nunca. Avaliei tudo ao meu redor e tudo estava propício para que eu pudesse chegar até onde eu queria: o arco e as flechas. O caminho até a cornucópia era um matagal que quanto mais você se mexia, mais ele te apertava. Muitos não se deram bem com esse obstáculos e ficaram para trás. E mais um pouco à frente avistei a mochila com os itens que eu queria e com nenhum oponente por perto. Porém, quando eu estava subindo para a plataforma que servia de base para a cornucópia, Marian apareceu e não estava a procura do tridente. Olhei para o lado e lá estava Brian garantindo o tridente para ela, enquanto que a própria Marian ia de encontro ao arco e as flechas. Ela conseguiu o que queria e antes de correr para a floresta, me deu um sorriso irônico. Eu estava avaliando se tinha mais alguma coisa na cornucópia que me seria útil, quando sentia uma mão em meu ombro. Para minha sorte,a mão era de Lisa:
-Vamos para a floresta, Rose. Eu consegui uma mochila, ninguém pensa que sou uma ameaça.
Corremos em direção a floresta e encontramos o Peeta lá.
-Vocês estão bem, meninas?- perguntou ele.
-Sim-respondemos.
- Lisa conseguiu uma mochila, porém eu não obtive nenhum sucesso. Não sei se vocês vão acreditar, mas a vaca da Marian pegou o conjunto de arqueria e aposto que é só para me ver sem armamento.
- Você não vai ficar sem armas. Lembre-se do que seu pai lhe disse:você consegue fazer um arco e algumas flechas e serão muito melhores que os daquela garota- falou Peeta.
-Isso mesmo, Rose-concordou Lisa- E agora vamos ver o que tem na nossa mochila e depois decidirmos o que iremos fazer quanto a um lugar para usarmos como abrigo noturno.
- Sim, senhora, Dona Lisa- eu disse lhe fazendo uma reverência e eles riram.
Dois pacotes de biscoito, uma maçã, três barras de cereal e duas garrafas de água. Essa era a parte alimentícia. Um canivete, um isqueiro, uma faca e uma corda. Essa era a parte de "armas".O lugar que escolhemos como abrigo foi um buraco. Na verdade, era uma falha no solo,que fez com que se tivesse uma parte mais baixa no meio das árvores.
-Caso alguém apareça, podemos nos camuflar e nos fazermos de arbusto-Peeta idealizou.
-Ótimo- respondi.
-Podemos armar emboscadas também, usando a camuflagem-opinou Lisa .
-Agora, ótimo digo eu-falou ele animado e nos duas rimos em resposta.
Eu não sei o que faria sem eles na arena.

                              Finnick

Eu estava sozinho na floresta. Não que eu precisasse de alguém, é claro que não precisava. O único som no momento era o das folhas das árvores caindo e da minha bota pisando no solo. O sol já apontava no alto do céu, o que indicava que já estava próximo do meio dia. Agora pego-me relembrando tudo que aconteceu depois do soar do gongo. Eu corri direto pra a floresta não quis pegar nada. Não sou bobo, sabia que a Marian estava de olho no tridente. Então, eu segui meu caminho direto para a floresta. Mas agora, pensando bem, uma mochila com comida e uma garrafa d'água não seriam nada mau. Espero que tenha algum riacho próximo e algumas daquelas frutos comestíveis, que apareciam no manual de plantas do treinamento. Nem parecia que já se passava metade do dia. Teria agora que já começar a procurar um lugar para me esconder durante a noite, porque sozinho eu não iria andar durante a madrugada, correndo risco assim de sofrer uma emboscada. Mas também não procuraria dormir, já que não teria ninguém para me vigiar enquanto dormia. Você deve estar se perguntando agora se eu estou arrependido de não ter seguido com aliança nem com Marian e nem com a Rose. O grande Finnick aqui, consegue muito bem se virar neste jogo sozinho. Quem é que eu estou querendo enganar, nem consigo achar um rio para conseguir apenas um gole de água. Definitivamente, o que eu faço sem a Rose?

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