︶⏝︶ Há anos atrás, Sohee sofreu
violência escolar de Yeon-Jin e
seus amigos, eles praticaram
bullying e infernizaram
a vida da garota, fizeram
com que ela conhecesse o inferno
mesmo...
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FLOWER OF DEVIL The glory .
. . .
Ter pesadelos de noite não eram novidades para mim, mas fazia tempo que eu não tinha pesadelos com a morte de Mujin. Ele morreu na minha frente, estávamos juntos. E por um momento eu me senti em casa, mas durou tão pouco.
' FLASHBACK . . .
UMA PONTE estávamos em uma ponte, Mujin me mostrava a vista e explicava oque ele achava mais belo ali, eu prestava atenção em tudo que ele dizia. Estávamos em um dia de descanso, ele trabalhava muito e eu sempre reclamei. Então ele tinha separado um único dia inteiro somente para mim. Estávamos conversando tranquilamente, eu estava tão focada na conversa que não reparei nada, até ouvir um disparo, e quando olhei pra trás vi Mujin parado, com sangue manchando suas roupas. Eu vi Mujin me olhar, no fundo dos olhos. E quando vi ele estava no chão de joelhos. Olhei em volta procurando quem havia disparado, e vi um policial, com certeza foi ele. Mas meu olhar retomou ao meu pai. Eu segurei a mão dele.
Me abaixei para segurar seu corpo, antes que pudesse ele bateu no chão. Eu não pude evitar, lágrimas se derramaram pelo meu rosto. Eu me abaixei ao lado de meu pai, e ele mesmo com dificuldade colocou a mão em meu rosto, me deu seu último sorriso, antes de seus olhos se fecharem. Para sempre.
— Mujin! Mujin! — Eu o gritei — Por favor não me deixe! — Eu abracei o corpo de Mujin, de mal jeito, mas chorei até não poder mais, ao lado de meu pai.
Que já não estava mais vivo.
Depois de me ver mais calma, peguei meu celular e liguei para Tae-ju, ele foi criado por Mujin e era alguns anos mais velho que eu, nada que fizesse tanta diferença. Mas ele era profissional e sabia cumprir seu papel. Eu estava ao lado de Mujin, enquanto esperava ele me atender.
— Alô? Sohee? — Ouvi a voz de Tae-ju.
— Ju? Por favor me ajuda, o Mujin. . ele se foi- — O tom de minha voz já deixava claro que eu estava chorando, e eu mal conseguia falar.
— O senhor Mujin o que?! — ele disse surpreso.
— Alguém atirou no Mujin, Tae-ju! me ajuda! estamos na ponte de Semyoung. . — as lágrimas escorriam pelo meu rosto.
— Eu estou indo! — ele desligou o telefone.
Eu olhei para Mujin, ele ainda parecia sorrir. A imagem do homem que me tirou de um abismo sorrindo para mim em seu leito de morte. Ficaria na minha mente, para sempre.
— Mujin, por favor. . eu não aceito que morra assim! — eu peguei sua mão e levei até meu rosto. — Por favor, não vá.
Eu lembro de ficar ali por algum tempo, até ouvir Tae-ju chegar com os enfermeiros pessoais da Do-chaeng. E então quando eles levaram o corpo de Mujin. Tae-ju veio até mim. Eu tinha o sangue de Mujin nas mãos, nas roupas e em meu rosto. Ele veio até mim, me ajudando a sair do chão, o choque de ver alguém morrer em minha frente não seria fácil de esquecer.
