︶⏝︶ Há anos atrás, Sohee sofreu
violência escolar de Yeon-Jin e
seus amigos, eles praticaram
bullying e infernizaram
a vida da garota, fizeram
com que ela conhecesse o inferno
mesmo...
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FLOWER OF DEVIL The glory .
Acordei naquela manhã, era meu dia de folga já que a outra menina ficaria na loja o dia inteiro, então, eu teria tempo pra avançar em meus planos. E assim que me levantei da cama, ouvi batidas em minha porta. Me olhei no espelho e eu parecia apresentável. Então fui atender a porta.
Era Tae-ju.
- Espero não ter te acordado, Sohee - Ele disse entrando
- Não acordou, mas me assustou, por um momento eu pensei fosse o Jae-jun! - Fechei a porta
- É pra isso que o olho mágico serve, pra evitar visitas inesperadas.
- Bom, o que te trás até a minha humilde residência? - Eu disse indo até a cozinha
- Eu queria saber qual o significado de humilde pra você - Ele riu - Bom, eu acho que tenho boas notícias..? a morte do Myong-o foi confirmada, e pelo que eu vi, o policial não enterrou, apenas mudou o corpo de lugar.
- Onde o corpo está? - Perguntei.
- Não tive tempo de checar ainda, mas assim que eu descobrir, eu te falo. - Ele disse tirando várias fotos da bolsa, e me entregando. - As fotos que a senhorita pediu.
- Muitas fotos da Yeon-Jin com o Jae-Jun? - perguntei, enquanto olhava as fotos.
- Não tem tantas como na semana passada, eles se encontram menos vezes. Parece que estão se afastando, os encontros duram menos tempo do que o costume. - Tae-ju informou.
- Isso é maravilhoso, é ótimo que eles se afastem. Eu quero a Yeon-Jin sozinha.
- Bom, e quando vai começar a mandar as fotos e cartas de ameaça anônimas? - Ele questionou
- Acho que vou mandar fotos para Ha Do-Yeong hoje, o que você acha?
- Acho que é ótimo. - concordou Tae-ju.
[ . . . ]
FECHEI O ENVELOPE com as fotos desconexas de Yeon-Jin e Jae-jun, e um bilhete, escrito em caligrafia cursiva, um pouco parecida com a de meu pai: "Não mostre para quem vai negar tudo à você, mostre para quem vai lhe contar a verdade - Y.S". Assim que o papel foi jogado dentro do envelope, fechei com muito cuidado e entreguei para Tae-ju.
- Não seja visto, seja discreto e cuidadoso. Não quero que vejam um CEO tão renomado fazendo esses trabalhos sujos, Mujin não ia gostar de te ver sendo meu carrasco. - Sorri para o homem
- Ele também não ia gostar de saber que você não tem um carrasco. - Tae-ju piscou para mim e saiu para entregar o envelope.
Então assim que ele se foi, fechei a porta e me encostei ali, e cocei as cicatrizes. Elas estavam coçando muito, como se fossem recentes, e eu não entendia o porque. Só parei de coçar quando elas começaram a sangrar e manchar de leve meu pijama branco. Então fui tomar um banho gelado, para que as cicatrizes parassem de coçar.
Assim que sai do banho, ouvi meu celular tocar, me enrolei no roupão, coloquei meus chinelos e fui pegar o celular. Era Dong-eun, eu certamente não estava no clima para receber más notícias. Mas atendi.
- Pode falar, Dong-eun.
- O que foi que entregou ao Do-Yeong? E por que não me falou que entregaria?
- Você faz muitas coisas que não me comunica, não te devo satisfação de todos os meus passos. Aliás, soube que Yeon-Jin foi te ver na escola depois que soube que você está dando aulas pra filha dela... o que ela disse?
- Apenas ameaças, e me questionou se eu havia matado o antigo professor.
- Bom, mandar as flores foi uma ótima ideia. Uma pena que ele não tenha morrido por isso, queria ter uma segunda chance pra mandar mais de um buquê... - O tom de sarcasmo em minha fala era presente.
- Quando ficou tão má, Sohee? - pude ouvir ela dar uma curta risada baixa.
- Tive os melhores professores - Eu conversava com Dong-eun enquanto arrumava o cabelo. - Mas então, já sabe o que tem que fazer em questão de Hye-Jeong e o novo marido dela, não sabe? a mãe do cara te adora.
- Farei uma visitinha logo, como soube?
- Apenas palpite, tá afim de comer comida italiana?
- Por que o convite?
- Não quero sair para almoçar sozinha? essa seria a razão. - afirmei.
- Acho que não será necessário, acho que em breve você receberá uma ligação.
- E por que? - Questionei, curiosa.
- Ha Do-Yeong está saindo agora, e parece nervoso, acho que ele sabe quem procurar.
- Ele percebeu tão rápido que era eu? Ele foi mais esperto do que eu pensei.
- Bom, depois me conte tudo que descobrir, Sohee. - Ela desligou.
Me peguei pensando se algum dia disse para ele onde morava. Mas me lembrei que disse que trabalhava em uma loja de roupas, e disse que era Siesta, provavelmente é lá que ele vai me procurar. Ou talvez só me ligue mesmo.
Quando eu pensei em me arrumar para supostamente encontrar com ele por acaso na loja, um número desconhecido me ligou e eu atendi. Assim que ouvi a voz reconheci, era Ha Do-Yeong.
- Alô, Falo com Yoon Sohee?- disse o homem quase instantaneamente quando eu atendi.
- Alô? Sim, Yoon Sohee na linha - Ouvi um suspiro através do telefone. - Posso saber quem fala ?
- Ha Do-Yeong, podemos nos encontrar, Senhora Yoon?
- Senhor Ha, que surpresa agradável! - esbanjei felicidade falsa - Que pedido inesperado! claro que podemos nos encontrar, aonde o Senhor sugere?
- Tem algum restaurante de sua preferência? consigo uma reserva em minutos.
- Eu adoraria comer comida Italiana, mas não conheço nenhum restaurante. O senhor pode escolher nesse caso. - Disse em tom de simpatia.
- Te mandarei o endereço e hora por mensagem, nos vemos em breve, Senhorita Yoon.
- Estou ansiosa, Senhor Ha.
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