Lee Minho e Han Jisung eram amigos desde que se entendiam por gente, entrelaçados por um destino indefinido, mas que parecia certeiro em suas escolhas.
A cidade litorânea que os viu crescer teve o mar como testemunha de uma paixão que desenvolvia-s...
olá!! sejam bem-vindes ao último (nem tão último pq ainda temos o epílogo kk) capítulo de Apego 🫶 boa sorte... ou boa leitura kskdk
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"Para que eu me derreta em você Abrace meu corpo, mesmo que machuque, tudo bem (Ah) entre as ondas frias e duras Eu preciso do seu calor, você é o meu vulcão"
Volcano, HAN
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21 de dezembro de 2019, Pohang
Acordar cedo não era necessariamente uma rotina para Lee Minho, às vezes conseguia um trabalho e saia antes do sol nascer, outras levantava somente quando sentia o cheiro gostoso do almoço. Naquele dia havia feito um meio termo, pois apesar de seu corpo cansado, Jisung fez questão de aproveitar o céu das 9h.
A boca do Han era pequena, seu biquinho era tão fofo enquanto mastigava as bisnaguinhas e armazenava nas grandes bochechas, concentrado em bebericar vez ou outra o café forte. Os olhinhos perdidos encaravam a cozinha com atenção, sem sequer notar que um par de bolotas curiosas o fitava encantado. Minho sentia seu coração fraco, numa contradição na qual batia forte demais dentro do peito.
— Você é lindo — soltou, chamando a atenção do mais novo.
Jisung arregalou os olhos, inclinando a cabeça para o lado, vendo se a senhora Lee havia escutado da sala. Voltou a fitar Minho, erguendo as sobrancelhas em questionamento. Ele riu.
— Não é como se eu já não tivesse te elogiado antes. — Deu de ombros.
— Ah, não sei… pra mim soa diferente agora. — Lambeu os lábios, atraindo o foco do outro para o gesto.
— Se eu quiser gritar que te amo ninguém vai achar estranho, eu já fiz isso antes.
— Você é louco, as pessoas geralmente só ignoram… mas eu não consigo fazer isso. — O pensamento de Han Jisung voou longe, relembrando da noite passada. Seu subconsciente ainda estava dormente nas sensações anteriores, era normal que as palavras de Lee Minho ainda lhe trouxessem arrepios.
Minho, sentado de qualquer jeito em frente ao Han, com a mesa de café da manhã os separando, sorria arteiro. Jisung o fazia se sentir um bobo.
— Por quê? Eu te amo, Sunggie, sempre te disse isso.
O problema era que das outras vezes Jisung pensou ser apenas amor de amigo. Agora era amor apaixonado, amor que transborda o corpo e faz a mente viajar para o paraíso.
Lee Minho e Han Jisung eram um barquinho em meio ao imenso oceano de sentimentos.
Ele revirou os olhos, sorriu aberto e escorou o queixo com a palma da mão, encarando o infinito que eram os orbes do Lee antes de dizer: — Eu também te amo, Minho, mesmo você sendo um bobão. É o seu charme.