VI. Febre

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oioi!!
kk para o capítulo de hj eu tenho um aviso: é +18... estou morrendo de vergonha pq faz um tempo que eu não escrevo/posto coisas 🔥🔥 kskkk enfim

"Para que eu não me machuque em meus sonhosQuero te chamar baixinhoEu não consigo me esquecer de tudo, o momento que eu desejoSerá que tudo voltará a ser como antes?Eu sei que mudará com apenas uma palavraAs palavras não ditasTranque-me em um sonh...

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"Para que eu não me machuque em meus sonhos
Quero te chamar baixinho
Eu não consigo me esquecer de tudo, o momento que eu desejo
Será que tudo voltará a ser como antes?
Eu sei que mudará com apenas uma palavra
As palavras não ditas
Tranque-me em um sonho profundo, não me deixe ir"

Limbo, Lee Know

20 de dezembro de 2019, Pohang

Minho olhou para o lado, encarando brevemente o colchão arrumado com lençóis limpos bem ao meio do quarto, um tanto longe de onde estava. Abriu um sorriso sincero, virando-se cuidadosamente sobre sua cama, voltando a atenção para os olhos grandes de Han Jisung, que o fitavam com apreço.

Seus cabelos pareciam tão macios quanto a areia da praia, sua pele dava tanto a impressão de ser delicada, com cheirinho de sabonete misturado com alguma colônia suave. Queria lhe tocar, sentir tudo com os próprios dedos, mas tinha medo de acordar no meio do caminho e descobrir que não passava de um sonho. Jisung era perfeito demais para ser real.

Nas bolotas que eram seus olhos podia enxergar o próprio reflexo, além de uma infinidade de sentimentos não ditos em voz alta. Suas íris eram como o oceano, perfeitas e indescritíveis, um mistério para qualquer um além daqueles que viviam por ali. Minho sentia-se um marinheiro tolo e corajoso por insistir naquela aventura maluca de descobrir os segredos do fundo do mar.

Sua mão hesitante continuava a milímetros de encostar nas águas que eram Han Jisung, passeando o indicador pela linha da bochecha alheia, tendo somente uma pequena parede de ar impedindo o contato.

Jisung achava engraçado todo aquele cuidado, Minho o admirava naquele momento como nunca antes teve coragem de fazer, isso o deixava tímido, porém com vontade de o sentir.

A casa estava silenciosa, os pais do Lee dormiam no andar de cima e Changbin, o irmão mais velho, provavelmente não voltaria tão cedo. A madrugada lhes acolhia tão bem quanto os lençóis, envolvendo seus corpos com o vento gelado que traspassava pela janela de cortinas fechadas.

— Não precisa ter medo de me tocar, eu não vou quebrar… — sussurrou, sentindo o carinho suave que a respiração de Minho deixava em seu queixo.

Ele negou brevemente com a cabeça.

— Sei que você não é frágil, Sunggie, não é isso que eu tava pensando — respondeu, ganhando um arquear de sobrancelhas em resposta. Não quis entrar em detalhes: — Só não quero acordar.

Aρᥱgo ; minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora