Ex vigarista

168 28 33
                                    


Seokjin notou a felicidade no rosto do amigo e se sentiu feliz também, não era de hoje que ambos compartilhavam suas felicidades e tristezas, e dessa vez não foi diferente. No caminho Jungkook contou ao Kim sobre a decisão da namorada, e descobriu que o amigo havia pago o hospital. Ao chegar na casa da garota, Jungkook mais uma vez deu de cara com a madrasta dela e um outro rapaz.

— Como ela está? — Sa-ra falou indo para junto do moreno.

— Bem na medida do possível, ela não quer que ninguém a veja, porque sente vergonha de como seu corpo e rosto está.

— Esse que é o namorado dela?

— Sim, sou eu... E você é quem?

— Jihyun. — Estendeu a mão para ele. — Seu cunhado, é um prazer.

— O prazer é meu, não reconheci você... Me chamo Jungkook.

— Você veio buscar roupas para ela?

— Isso.

— Vem, eu sei as favoritas dela. — Subiu na frente do rapaz.

— Ela vai fazer a transição... — Contou assim que chegaram ao quarto.

— O que? Sério? E ela não ia me contar?

— Acho que ia sim, mas também acho que ela não ia fazer agora, mas do nada resolveu fazer. — Falava vendo o outro guardar as roupas dela em uma bolsa.

— Você realmente gosta dela, né?

— Amo, amo muito ela.

— Vou te dar um recado, e quero que guarde para sempre... Se você machucar minha irmã, eu mato você.

— Pode fica tranquilo, nunca tive a intenção de machucar ela, e não vou fazer isso, sempre irei proteger Jimin.

— Acho bom. Vem aqui, quero que leve isso para ela. — Seguiu para o seu quarto. — Ela sempre me disse que iria usar isso quando fizesse a transição, acho que o momento dela usar chegou.

— Então esse que é o conjunto que ela falou... Mais alguma coisa?

— Leva o celular dela, vamos mantendo contato, quando ela for liberada você me avisa, e eu vou buscar ela.

— Beleza. — Pegou as coisa e já ia saindo do quarto quando parou e olhou para o Park. — Ah, tem uma coisa... Ela não volta para essa casa, vai morar comigo.

— Se ela decidir isso, eu aceito.

— Ok, até mais.

— Até.

— Sa-ra, deu tudo certo lá na delegacia?

— Deu sim, a polícia quer só o depoimento dela depois, e a assinatura também.

— Quando ela sair do hospital eu levo ela lá, tchauzinho, até outro dia.

— Até, e cuide da pequena Ji.

— Pode deixar. — Fez um joinha para ela e saiu. — Conheci meu cunhado. — Falou ao entrar no carro do amigo.

— E ele é legal?

— É sim.

— Você não tem muita sorte com sogro né? O pai do Min não gostava de você, esse também não...

— Esse eu nem tive tempo de tentar gostar.

— Mais que certo, um babaca como ele, não devia nem está vivendo em sociedade. Podia ter sido ele que sumiu ai como você disse que rolou.

IlhaOnde histórias criam vida. Descubra agora