Dig Dug

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Manhã de três de novembro

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Manhã de três de novembro

Naquele início de tarde de sábado, Becca ainda se encontrava exausta. Não conseguiu pregar o olho grande parte da noite, isso porquê estava perturbada com a discussão que teve com Michael e Mayfield. Embora não pudesse ser chamada de discussão o pequeno diálogo com ela, ainda assim sabia que ela era uma das poucas pessoas que a ruiva queria ver naquele dia.

Naquele momento, a menina tentava se concentrar naquela revistinha gibi da mulher maravilha, mas sua mente sempre vacilava os pensamentos para os dois ranzinzas de personalidade forte as quais ela discutiu na noite anterior. Até que ouviu alguém bater na porta do seu quarto.

"Meu amor." Georgia colocou a cabeça para dentro do quarto da filha depois de ouvir um rouco e afabado entra. "Oi, mãe." Becca fechou a revista, a deixou de lado e virou para a sua mãe tensa, isso porquê não viu seus pais depois do surto de raiva do fim de Halloween. "Tem um garoto lá embaixo e disse que quer falar com você." A mulher sorriu pequeno feliz pela menina.

Era a primeira vez que alguém batia na porta dos Collins alegando der amigo da mais nova. "Um garoto?" A menina também estranhou, mas logo se lembrou que se reaproximou dos garotos do a.v club. Foi difícil para que ela adivinhasse quem era sem precisar checar, afinal, fora Michael, nenhum dos três a odiava e seria super normal uma visita a uma amiga.

"Moreno, bandana de camuflagem..." A mulher detalhou o garoto em sua sala esperando que sua filha tirasse sua conclusão por isso. "Ah." A cacheada arqueou as sobrancelhas parecendo se lembrar. Lucas Sinclair. "Bom, ele tá te esperando." A mulher apontou com a cabeça para as escadas em direção ao andar de baixo e sorriu fazendo menção de sair, mas foi cortada.

"Mãe, espera." A cacheada interrompeu sua mãe de se retirar do quarto e quando obteve novamente sua atenção, se levantou da cadeira da escrivaninha constrangida e se aproximou. "Sobre antes de ontem, eu..." A menina parou em frente a sua mãe e começou a brincar com seus dedos de cabeça baixa, tomando coragem para falar.

"Me desculpa, mãe." A garota finalmente levantou seu olhar e viu a mulher segurar na porta exibindo um sorriso compreensivo. "Eu não devia ter estourado daquele jeito com você." "Filha, tá tudo bem." A de cabelos loiros tranquilizou a menina pousando a mão em seu ombro. "Acontece."

"Não, mas não era problema seu e eu joguei tudo nas suas costas." A cacheada insistia em tomar para si a culpa que pertencia somente aos preconceituosos. "Meu bem, você é minha filha." Georgia tirou a mão do ombro da sua filha apenas para passar para a bochecha e acariciar o local.

"Qualquer problema seu se torna meu também." Garantiu e a menininha inclinou a cabeça para o lado aproveitando o carinho. "Mas vai, seu amigo está te esperando lá embaixo." Georgia cantarolou sorrindo largo e se retirou totalmente do quarto, ouvindo a risadinha gostosa de sua filha.

Becca suspirou mantendo seu pequeno sorriso. Era bom ter a consciência limpa de novo e saber que seu surto de raiva não afetou ninguém, exceto a si mesma, claro. A menina se apressou para sair do quarto e verificar se sua teoria estava certa. E estava. Sinclair admirava a parede da sala inteiramente pintada por Saint.

ᴍᴀʀ𝕚ᴛ𝕚ᴍᴇᵉˡᵐ𝕒ˣ ʷ𝕚ᵗʰ 𝕪ᵒᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora