O 𝖼𝗈𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 é um bicho imprevisível. Uma criatura temível. Vazio ou não, ele toma decisões inevitáveis. Elas podem melhorar a sua vida ou transformá-las em um verdadeiro inferno. Não temos controle algum sob isso.
Dependendo de um ponto de vi...
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"E continuava se repetindo?" Depois que Jane voltou de dentro da mente da sua mãe assustada, Becky cuidou dela e esperou que ela estivesse disposta e bem o suficiente para contar tudo o que viu. Foi o que a menina fez da maneira mais caltelosa possível. "Repetir?" Número onze repetiu a palavra proferida demonstrando desentendimento.
"Sim, como um círculo, passando de novo e de novo." A mais velha que nova respondeu depois de confirmar a primeira questão feita. "O quarto do arco-íris?" Yves desviou seu olhar de relance para a irmã lembrando-se que essa era uma das palavras que ela costumava repetir.
"Como era essa garota?" Becky decidiu reunir a informação esperando que conhecesse a garota. "Diferente." Respondeu simplista, mão sabendo como detalhar a garota. "Eu acho que é por isso que a mamãe queria conversar." " Pra mostrar a garota?" Yves perguntou tentando entender o raciocínio da garota.
"Acho que ela quer eu eu encontre ela." Acrescentou depois de olhar brevemente pra sua mãe que ainda balançava na cadeira de balanço. A mais velha e a recém Yves descoberta adentraram o quarto da mulher. Becky imediatamente começou a ficar uma garota inteiramente deixada para guardar pastas, arquivos e documentos que ela guardava por todos aqueles anos.
"Quando a Terry estava procurando você, ela guardava arquivos de outras crianças desaparecidas. Crianças que ela achava que era como você." A mulher passou a explicar o intuito de estar xeretando a gaveta ainda mantendo os olhos nas pastas, enquanto jogava as desnecessárias no chão, e Jane aproveitava para bisbilhota-las.
"Talvez essa garota esteja aqui em algum lugar... Aqui!" Becky exclamou de repente atraindo a atenção confusa e curiosa de Onze. A mais velha se ajoelhou delicadamente ao lado da mais nova e a entregou a pasta que encontrou. Onze começou a folhear aquela pasta e passou por vários arquivos e fotos de várias crianças aleatórias que ela não conhecia.
Depois de passar por vários do mesmo rosto a qual tiveram suas vidas destruídas assim como a dela, Jane achou o rosto de alguém em específico.
Experimento número nove - 009
Nome: Graziella Serafinn Anaya. Idade atual: oito anos; dois meses; três dias. Afiliação: Iolanda & Dimas Anaya. Endereço atual: Maple Street; Hawkins. Dons: Hidrocinese.
Logo abaixo daquelas pequenas anotações haviam duas fotos. Uma se tratava da mesma foto de familia que Becca a mostrou animadamente no ano anterior, comemorando a chegada de um cãozinho à família, Tobinho, porém era só um papel impresso dela. Mas acompanhada dela, a segunda foto era pouco assustadora.
009 estava em que parecia ser a mesma salinha fechada a qual Onze estava acostumada a passar horas de seu dia. Estava encolhida no canto da parede abraçando os seus joelhos, seu rosto vermelho e todo molhado das lágrimas que ainda derramava durante a foto, encarava a pessoa por detrás da câmera assustada, seus joelhos estavam feridos e sangue escorria pela sua perna inteira, assim como se mantinha na mesma situação seus cotovelos e os braços. 009 estava apavorada, e quem tirou a foto não se importava com nada disso. Ela já tinha até uma ideia de quem era.
