Tyler Rake um agente
especial recebe a difícil missão de libertar um garoto indiano que é mantido refém na cidade de Dhaka. Apesar de estar preparado fisicamente, ele precisa lidar com crises de identidade e com seu emocional fragilizado por proble...
Horas. Eu não tinha um retorno de Nik à horas. A ansiedade tomou conta de mim e eu não conseguia parar de andar em círculos com o celular na mão, o pensamento de querer ligar pra ela novamente tomando conta de tudo. Porque ela demorava tanto?
Estava no meu quarto e escuto duas batidas na porta, como estou sozinha em casa, desço as escadas e vou ver quem está lá.
Abro a porta e uma mulher com cabelos curtos e roupas elegantes está parada na minha frente.
— olá Emma. — ela diz analisando meu rosto.
Meu Deus. Meus Deus. Meus Deus. Essa é Nik, sinto meu coração bater forte no peito e acho que posso desmaiar a qualquer momento.
— N-nik? É você? — gaguejo não acreditando que isso estava realmente acontecendo.
— é sou eu mesma! Será que posso entrar? — ela pergunta e eu imediatamente saio da frente para que a mulher possa passar.
— está sozinha em casa? — ela pergunta analisando o ambiente.
— S-sim eu... é... você quer alguma coisa? água, suco? — o nervosismo tomou conta de mim. — se você estar aqui então quer dizer que você conhece meu pai não é? Ele está bem? E-eu posso falar com ele? — digo por fim indo direto ao ponto.
— Conheço seu pai Emma, pra ser sincera, não sabia da sua existência até você me ligar hoje cedo. — ela diz sendo bem direta e sinto meu coração apertar.
Ele não contou sobre mim, ele não gosta mais de mim? Sinto lágrimas se formando em meus olhos.
— E-ele não te contou sobre mim? V-você trabalha com ele? — tento saber mais.
— Soube recentemente sobre você e seu irmão Charlie Emma, sinto muito. — seu semblante é triste. Sinto lágrimas escorrerem manchando meu rosto.
— E-ele não sentiu a minha falta nem um pouco? Eu passei tanto tempo tentando achar alguma coisa que pudesse me levar ate ele. — aumento meu tom de voz,agora sentindo um pouco de raiva.
— Sei pouco sobre vocês Emma, mais posso te dar a certeza que seu pai te ama mais que tudo no mundo, ele quer te deixar segura. — Nik começa a explicar. — O trabalho dele, nosso trabalho, não é o mais seguro entende? Claro que isso não justifica tudo, sei que ele tem seus motivos.
— Então me leve para ver ele Nik por favor, me deixe escutar isso dele. — imploro a ela. — me leve com você, juro que me comporto, só preciso ver ele, por favor.
Amo minha mãe, amo mesmo,mas nossa relação hoje em dia é meio conturbada. Eu sempre fui mais próxima do meu pai e quando ele se foi, perdemos Charlie também. Vi minha mãe sofrer o luto sozinha, mesmo ela me falando que tá tudo bem eu sentia que não estava, era pequena mais tinha noção de várias coisas. Ela tentou dar o máximo de atenção pra mim só que com o passar dos anos, o trabalho começou a tomar bastante do seu tempo. E eu acabava me virando na maioria do tempo.
— Nik por favor, eu preciso dele. — ela me olha com incerteza.
— Emma seu pai tem uma missão de resgate amanhã de manhã, ele me mataria se eu te levasse até lá. — ela diz. — e sua mãe oque ela diria meu Deus!
— Ela não volta hoje, está em uma viagem a trabalho e eu posso mandar uma mensagem dizendo que fui para a casa de uma amiga. — tento fazer com que ela se convença.
— Não sei se esse é o momento certo...espero não me arrepender disso Emma, arrume uma mochila com algumas roupa, — diz por fim.
Sinto que posso pular e gritar de alegria agora mesmo e nessa emoção dou um abraço bem apertado em Nik.
— obrigada, obrigada, obrigada Nik! Você é a melhor! —sinto Nik me abraçar de leve,sei que a peguei de surpresa mas não pude me conter, a alegria e ansiedade eram imensas.
— Tudo bem, tudo bem, vai logo arrumar as coisas antes que eu mude de ideia. — fala Nik com um leve sorriso.
Sorrio e subo as escadas o mais rápido que posso, começo á arrumar as coisas na minha mochila. Coloco apenas coisas básicas e logo estou pronta pra finalmente ir e ver ele. Quando desligo todas as luzes e tranco a porta, Nik me espera do lado de fora.
— então...como vamos até meu pai? — pergunto curiosa.
— o helicóptero está logo ali. — ela diz normalmente.
Maneiro.
Entramos na coisa voadora que eu espero que seja minimamente segura. Quando saímos do chão me sinto como se finalmente tivesse conseguido, depois de tanto tempo, finalmente consegui. Como sou grata a Nik, sinto que vamos ser boas amigas.
𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙚...
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