Bat Siblings

"Shopping"

Uma ida ao shopping era sempre tranquila. Bem, era para uma família normal, não para aquela família totalmente fora do comum.

A família Wayne não tinha o costume de saíram todos juntos, não eram unidos o suficiente para isso e sempre arranjavam confusão quando o faziam, porém, naquele dia, decidiram fazer isso. Saíram todos para uma ida ao shopping.

Bruce olhava para os lados agora, batendo a mão na testa por ter tomado aquela decisão de ter aceitado a proposta de seus filhos de ir até lá. Bom, todos eles queriam e não teria porque ir cada um num horário, assim, foram todos juntos.

Ele colocou as mãos no bolso da calça começando a caminhar pelo shopping, procurando seus filhos que haviam sumido assim que ele virou as costas para dizer 'oi' a uma moça que havia o cumprimentado.

— Certo, Bruce — respirou fundo —, você conhece bem seus filhos, só os procure onde eles provavelmente estão. Lembre-se do que Dick, Jason, Tim e Damian gostam.

Com isso ele seguiu caminho até o fliperama onde imaginou que seu terceiro filho estaria ou, se não estivesse lá, estaria em alguma loja de tecnologia — porque ele simplesmente amava alto-tecnologia e ver os aparelhos novos para testar como eles funcionavam. Ele entrou no lugar vendo as luzes dos jogos, rodou os olhos pelo lugar até parar em uma máquina — Estreia da Hiper-Lutas-Power-Tecnoligia —, riu. Lutas e tecnologias juntos em um jogo de fliperama? Tim não perderia a oportunidade de testar e ver como funcionava.

Ele caminhou até o pequeno círculo de pessoas que cercavam o arredor do jogo, vendo Tim agilmente jogando enquanto observava tudo na máquina (botões, as imagens da tela, e tudo mais) para entender melhor aquilo.

— Tim — chamou, mas o garoto nem se virou, só sorriu.

— E aí, Bruce, tudo certo? — ele apertou um botão enquanto mexia uma alavanca, um golpe rápido no personagem com quem ele lutava.

O Wayne suspirou.

— Vamos, Tim. — sua voz saiu mais séria, se não tirasse Tim da frente daquela tela ele teria a capacidade de ficar ali por mais umas quatro horas. — Temos que achar os outros. E você não me pediu para vir no shopping afim de ficar no fliperama — Drake bufou.

— Sei, sei — ele sorriu ao atingir um soco no outro personagem do jogo e ganhar uma arma de choque. — Só mais um pouquinho, okay? Cinco minutos, coisa de nada, B.

A arma de choque fez um estrago tão grande quando Bruce fazia com impaciência. O adulto observou o tempo de jogo e o tempo que ainda faltava. Meia hora, dois minutos.

— Dois minutos — ditou.

— Valeu, Bruce.

Em menos de dois minutos, Tim usou vários armas e tipos diferentes de aparelhos tecnológicos misturando a alguns golpes de mão e chutes. Ele ganhou a batalha virtual tão bem quando ganhava as reais.

A tela desligou antes de religar em um roxo com linhas amarelas e letras brancas aparecendo junto a muitos personagens. Round 3: A Grande Batalha para a Vitória do Universo. Isso fez o Robin Vermelho arregalar os olhos em expectativa, mas antes que pudesse clicar no botão de Start Bruce o puxou pela gola.

— Bruce, por favor, é o último, prometo — tentou, enquanto o pai o afastava da máquina.

— Não, Tim. Já deu dois minutos.

— Na verdade eu ainda tenho dezessete segundos — contou. — Por favor, Bruce. Pai. Vaiiii!

— Não.

Eles caminharam com o garoto reclamando sobre o jogo e Bruce pensando em que próximo lugar iriam procurar os outros, quando pararam ao ver Damian saindo da livraria e indo até eles. O menor estendeu uma coisa pra o pai, o cartão dele.