07| ǫᴜᴇʀᴏ sᴇʀ ғᴇʟɪᴢ ᴛᴀᴍʙᴇ́ᴍ.

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CAPÍTULO SETE.

"Cresça, independente do que aconteça..."

AS FÉRIAS HAVIAM ACABADO e com isso a tranquilidade de Ana Carolina

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AS FÉRIAS HAVIAM ACABADO e com isso a tranquilidade de Ana Carolina.

Seus professores passaram logo na primeira semana, vários trabalhos em grupo e exames individuais. Carol sentia que iria enlouquecer.

Era difícil ser uma bolsista na universidade mais concorrida do país, pois qualquer nota baixa e baixa renda era um adeus à faculdade.

Carolina tinha que se esforçar em dobro para conseguir manter seus estudos, e aquele dia não estavam indo conforme ela queria.

Começou com a Internet caindo no meio de uma vídeo chamada de um trabalho em equipe importante. Depois sua mãe pedindo ajuda na cozinha e não parando de falar em sua orelha. Em seguida, não conseguindo fazer uma redação decente para entregar à bruxa da Regina.

Sua cabeça estava estourando.

Fechou os olhos fortemente respirando fundo. Tentou focar em coisas boas e no que conseguiria conquistar depois de se formar.

Mas eu não vou me formar se ir mal nessa prova.

Abriu os olhos rapidamente. Merda, pensar em coisas negativas não irá adiantar nada. Relaxou os ombros e respirou fundo de novo contando até dez.

Pegou seu laptop voltando a fazer a redação. Porém, ela não conseguia sair do mesmo lugar, emperrou ali não tendo a mínima ideia de continuar.

Desistiu. Por hora.

Resolveu sair do seu quarto para beber um pouco de água e vê se sua mente clareia com alguma ideia.

Passou pelo batente da porta avistando sua mãe mexendo nas panelas. A mulher estava de costas até escutar a geladeira ser aberta.

— Até que enfim Ana Carolina. Venha me ajudar a preparar a sobremesa pro almoço da sua tia. Neide não parou de encher o meu saco até eu finalmente aceitar fazer o sorvete. — deu uma risadinha.

— Não vai dar mãe. Estou estudando para o exame de amanhã e eu ainda tenho que terminar a minha redação. — disse depois de beber a metade da garrafa d'água.

— Como assim? Se apresse logo e termina, preciso da sua ajuda. — falou fazendo a garota franzir o cenho.

— Eu estou me esforçando tá legal?

— Então se esforce mais! Ultimamente só fica dentro daquele quarto ou com seus amigos e quando eu preciso que me ajude você me ignora!

— Mãe!? Não escutou que estou ocupada!?

— Não erga o tom de voz comigo! Você acha que eu sou um de seus amigos!? — apontou para ela que bufou raivosamente.

— Para com isso mãe! Para de colocar meus amigos no meio! A senhora não entende que eu tenho que estudar!?

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀; ʜɪɴᴀᴛᴀ ꜱʜᴏʏᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora